Reformulação da exposição do museu de minerais e rochas do instituto de química de Araraquara

• Autor(a) principal: Ruiz, Miguel [UNESP]
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Machetti, Camila Nogueira [UNESP], Perez, Carla Cristina [UNESP], Hiramatsu, Clarice Yumi [UNESP], Alves, Eliana Cornélio [UNESP], Gaspareto, Lidiane [UNESP], Souza, Rodrigo Alves de [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Educa__o/Educ96.htm; http://hdl.handle.net/11449/148336

Introdução: O Museu de Minerais e Rochas ocupa uma sala do Centro de Ciências de Araraquara – CCA –, para onde foi transferido em meados do ano de 1999. Seu acervo conta com centenas de amostras, entre minerais, rochas e fósseis, boa parte não devidamente catalogada, estando exposta apenas uma pequena fração do material. A exposição pode ser classificada como do tipo permanente, não tendo havido mudanças significativas deste sua montagem. Pode-se observar que os visitantes, em sua maioria alunos dos níveis fundamental e médio, demonstram interesse, porém não encontram as informações que desejam, seja pelo conteúdo minimalista das etiquetas identificadoras ou pelo despreparo dos monitores quanto ao assunto. Objetivos: reformular a exposição do Museu visando ao atendimento das expectativas dos visitantes, fornecendo material de apoio aos monitores. Métodos: A partir dos relatos dos monitores, que nos transmitem as expectativas dos usuários e os tipos de informações solicitadas, procuramos elaborar painéis e quadros explicativos, servindo a dois propósitos: atendimento às curiosidades dos visitantes e como material de apoio aos monitores. Foi elaborado um modelo em miniatura de uma siderúrgica com o objetivo de mostrar como, a partir de seus minérios, obtém-se o ferro metálico, tão comum em nosso dia a dia. Está em desenvolvimento a confecção de etiquetas com informações adicionais sobre cada um dos minerais da exposição, que será reformulada seguindo a classificação química. Posteriormente, pretende-se elaborar propostas de atividades que serão executadas pelos visitantes, que poderão estabelecer um contato mais direto com os materiais da exposição. Paralelamente procuraremos enriquecer o acervo com mais exemplares de rochas apresentando pegadas fósseis, que constituirão o ponto central das exposições, visto que são provenientes de nossa região. Resultados: Com a inclusão dos painéis e do modelo de siderúrgica notamos maior satisfação dos visitantes e um melhor desempenho dos monitores, que às vezes ficavam sem saber o que fazer. A nova distribuição e a melhor descrição dos minerais, a complementação do acervo e a programação de atividades para os visitantes, deverão aguçar a curiosidade dos mesmos, contribuindo mais efetivamente para que possam adquirir conhecimentos básicos acerca de nosso planeta e dos materiais nele encontrados de uma maneira mais agradável e interessante.