Perfil M1 na Doença de Chagas aguda em camundongo BALB/c

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Leonardo Teixeira Lopes de [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/144398
Resumo: Macrófagos do perfil M1 são células que apresentam suscetibilidade na Doença de Chagas ocorrendo na fase aguda da infecção. O objetivo do presente trabalho foi determinar a presença de macrófagos com perfil M1 em camundongos Balb/c infectados com duas cepas de Trypanosoma cruzi, uma com alta (cepaY) e outra com baixa virulência(cepa JLP) . Para isso, camundongos BALB/c machos foram infectados com 104 tripomastigotas e avaliados em 2 tempos da fase aguda (T1 e T2) . A expressão de CD64, TLR2 e TLR4 foi avaliada em macrófagos peritoneais por citometria de fluxo e no baço por PCR em tempo real. A confirmação da infecção foi realizada pela presença de T.cruzi em sangue e tecido cardíaco. Os camundongos desenvolveram a infecção para ambas as cepas, porém com diferenças no pico de parasitemia: 5 dias para a cepa Y e 12 dias para JLP. Os resultados obtidos por citometria não demonstraram aumento nos marcadores de superfície nos dois tempos da infecção para ambas as cepas. Entretanto a avaliação do mRNA demonstrou aumento de TLR2 no T 1 para a cepa JLP e aumento de CD64 no T 1 para a cepa Y. Os resultados sugerem uma expressão transitória ou baixa de marcadores de superfície, tanto em peritônio como em baço, sugerindo presença de perfil misto de macrófagos. Assim, os marcadores de superfície associados aos macrófagos do perfil M1 são pouco expressos na fase aguda da DC experimental. Há somente elevação de TLR2 e CD64 em pontos específicos da fase aguda.
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