Dispositivo elétrico-mecânico para avaliar o desempenho energético do corte basal para a colheita de cana-de- açúcar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Michel dos Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/190845
Resumo: A cana-de-açúcar (Saccharum sp.) é uma planta de origem asiática e vem sido difundida em diversas partes do território nacional. Devido a proibição da queima do canavial por problemas ambientais, a mecanização passa a ser uma atividade fundamental na colheita desta cultura. O corte basal dos colmos de cana-de-açúcar é uma prática primordial do processo da colheita de cana-de- açúcar, havendo uma necessidade de estudos mais abrangentes sobre os impactos negativos que ocorrem durante a colheita, tanto nas soqueiras como nas perdas invisíveis geradas durante o corte, ocasionando danos ao produto colhido e no rebroto da cultura, forçando a antecipação da renovação do canavial e aumentando os custos produtivos e a energia despendida na produção dessa cultura. Este trabalho teve como objetivo avaliar o corte basal da cana-de-açúcar em laboratório, alterando as características operacionais, tais como a velocidade de deslocamento durante a operação e o ângulo de ataque do corte de base, utilizando o DECCA (Dispositivo de Ensaio de Corte Basal da Cana-de-Açúcar), desenvolvido pela equipe do NEMPA (Núcleo de Ensaio de Máquinas e Pneus Agroflorestais) para utilização em laboratório, que reproduz a ação do cortador de base sobre os colmos da cultura. O menor valor encontrado correspondeu ao tratamento com 7 km h -1 com ângulo de 18º. Para a velocidade de 3 km h -1 apenas o ângulo de 12º apresentou diferença estatística em relação aos de 15º e 18º. Para a velocidade de 3 km h -1 , a relação entre os ângulos de 15º e 18º foi significativa, sendo que o número de colmos de cana-de-açúcar sem danos, para o ângulo de 18º foi superior e, consequentemente, o número de colmos com danos parciais e extremos foi menor para esse ângulo. Para a velocidade de 5 km h -1 , o ângulo de 12º apresentou diferenças significativas para os de 15 e 18º. Já para a avaliação da velocidade de 7 km h -1 , o teste qui-quadrado foi significativo para a relação entre os ângulos de 12 e 18º e entre os ângulos de 15º e 18º. Houve maior porcentagem de colmos de cana-de-açúcar sem danos após o corte para o maior ângulo 18°. O menor valor obtido para perdas, entre todos os tratamentos esteve relacionado à velocidade de 7 km h -1 e ângulo de 18º. O maior valor de perdas foi resultado da velocidade de 3 km h -1 e ângulo de 12º e, conforme o ângulo foi aumentado, menores foram os valores de perdas.
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