Tratamentos de superfície e aplicação de excitação ultrassônica em reparos de restauração de cimento de ionômero de vidro
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/104263 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo investigar a resistência máxima à tração de reparos de restaurações de CIV, após diferentes protocolos de tratamento de superfície e aplicação US. Foram confeccionados 15 corpos de prova para cada grupo experimental, os quais passaram por termociclagem (500 ciclos, de 5ºC e 55ºC ± 2ºC) e tratamento de superfície previamente a confecção do reparo, conforme segue: G1 – sem tratamento; G2 – tratamento de superfície com fresa diamantada; G3 – abrasão à ar; G4 – ácido fosfórico à 35%; G5 – ácido poliacrílico à 11,5%; G6 – fresa diamantada e ácido fosfórico à 35%; G7 - fresa diamantada e ácido poliacrílico à 11,5%; G8 - abrasão à ar e ácido fosfórico à 35%; G9 - abrasão à ar e ácido poliacrílico à 11,5%. O reparo foi confeccionado com CIV pigmentado com rodamina, para facilitar sua distinção. A excitação ultrassônica foi aplicada durante 0, 15 ou 30s para cada grupo. Após 24h de armazenamento, os corpos de prova foram seccionados em espécimes em forma de palito, com 0,9 mm2 de área de união e submetidos ao ensaio mecânico de microtração. As superfícies fraturadas foram avaliadas em lupa estereoscópica e classificadas em coesiva, adesiva ou mista. Foi considerada como variável dependente a resistência máxima a tração, e independentes o tratamento de superfície e a aplicação de US. As condições de homogeneidade de variâncias e de normalidade dos erros experimentais foram comprovadas, respectivamente pelos testes de Levene e de Shapiro-Wilk, complementada por comparações múltiplas pelo teste de Tukey. Adotou-se o nível de significância de 5% para a tomada de decisões. Os maiores valores de resistência de união dos reparos de cimentos de ionômero de vidro foram obtidos com o tratamento de fresa diamantada e ácido fosfórico. A aplicação do US (30 s) favoreceu a resistência de união... |
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Tratamentos de superfície e aplicação de excitação ultrassônica em reparos de restauração de cimento de ionômero de vidroUltrassonografiaCimentos de ionômeros de vidroResistência à traçãoEste estudo teve como objetivo investigar a resistência máxima à tração de reparos de restaurações de CIV, após diferentes protocolos de tratamento de superfície e aplicação US. Foram confeccionados 15 corpos de prova para cada grupo experimental, os quais passaram por termociclagem (500 ciclos, de 5ºC e 55ºC ± 2ºC) e tratamento de superfície previamente a confecção do reparo, conforme segue: G1 – sem tratamento; G2 – tratamento de superfície com fresa diamantada; G3 – abrasão à ar; G4 – ácido fosfórico à 35%; G5 – ácido poliacrílico à 11,5%; G6 – fresa diamantada e ácido fosfórico à 35%; G7 - fresa diamantada e ácido poliacrílico à 11,5%; G8 - abrasão à ar e ácido fosfórico à 35%; G9 - abrasão à ar e ácido poliacrílico à 11,5%. O reparo foi confeccionado com CIV pigmentado com rodamina, para facilitar sua distinção. A excitação ultrassônica foi aplicada durante 0, 15 ou 30s para cada grupo. Após 24h de armazenamento, os corpos de prova foram seccionados em espécimes em forma de palito, com 0,9 mm2 de área de união e submetidos ao ensaio mecânico de microtração. As superfícies fraturadas foram avaliadas em lupa estereoscópica e classificadas em coesiva, adesiva ou mista. Foi considerada como variável dependente a resistência máxima a tração, e independentes o tratamento de superfície e a aplicação de US. As condições de homogeneidade de variâncias e de normalidade dos erros experimentais foram comprovadas, respectivamente pelos testes de Levene e de Shapiro-Wilk, complementada por comparações múltiplas pelo teste de Tukey. Adotou-se o nível de significância de 5% para a tomada de decisões. Os maiores valores de resistência de união dos reparos de cimentos de ionômero de vidro foram obtidos com o tratamento de fresa diamantada e ácido fosfórico. A aplicação do US (30 s) favoreceu a resistência de união...The study aimed to evaluate the effect of different surface treatment protocols and the ultrasonic excitation on the microtensile bond stregth of the glass ionomer restoration repaired. A total of 135 specimens was made using an increment technique and it was thermocycled (500 cycles between 5ºC and 55ºC ± 2ºC). The specimens were separated into 9 groups of 15, and each group then received a different surface treatment before the repair prepare: G1 control, without treatment; G2 diamond bur; G3 air abrasion; G4 35% fosforic acid; G5 11,5% poliacrilic acid; G6 diamond bur and 35% fosforic acid; G7 diamond bur and 11,5% poliacrilic acid; G8 air abrasion and 35% fosforic acid; G9 air abrasion and 11,5% poliacrilic acid. The repair was prepared with glass ionomer cement (Ketac Molar Easymix) colored with saturated rhodamine B (Fluka, Buchs, Switzerland) for its distinction. The samples were submitted to the ultrasonic excitation during 0, 15 and 30 seconds and, then stored in 37°C ±2°C water during 24 h. Rectangular bar specimens with a cross-sectional area of 0.9 mm² were prepared and then submitted to the microtensile test. The fracture surfaces were evaluated under stereomicroscope and classified as cohesive, adhesive or mixed. Microtensile strength values are shown in MPa. The dependent and independent variables were considered, respectively, ultimate tensile strength and the surface treatments and ultrasonic excitation. The effects of each surface treatment and ultrasonic excitation on the microtensile strength (MPa) were determined by ANOVA and Tukey tests. The highest values of bond strength of repair of glass ionomer cement were obtained with the treatment of diamond cutter and phosphoric acid. The application of the U.S. (30 s) enhanced the bond strength of repair of ionomer after the combination of mechanical treatment with polyacrylic... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Zuanon, Angela Cristina Cilense [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Azevedo, Elcilaine Rizzato [UNESP]2014-06-11T19:33:01Z2014-06-11T19:33:01Z2012-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis100 f. : il. color.application/pdfAZEVEDO, Elcilaine Rizzato. Tratamentos de superfície e aplicação de excitação ultrassônica em reparos de restauração de cimento de ionômero de vidro. 2012. 100 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araraquara, 2012.http://hdl.handle.net/11449/104263000706836azevedo_er_dr_arafo.pdf33004030010P28672541377335694Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-30T14:22:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104263Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-30T14:22:08Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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