Uso de monensina sódica e virginiamicina para reduzir o tempo de adaptação e aumentar o peso de carcaça quente de bovinos nelore confinados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rigueiro, André Luiz Nagatani
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/183383
Resumo: Este projeto teve 2 objetivos: 1) testar os efeitos de diferentes dias de adaptação de bovinos Nelore no confinamento com a utilização de virginiamicina como aditivo alimentar e 2) avaliar o efeito de uma dieta mais energética no final da terminação (terminação 2) e também qual o melhor protocolo de aditivos para ser utilizado nestas circunstâncias; todos estes sobre o desempenho, comportamento ingestivo, características de carcaça, saúde do rúmen e ceco de bovinos Nelore terminados em confinamento. Neste estudo foram realizados dois experimentos, no estudo 01 os animais foram divididos em cinco tratamentos: 1) MON (27 mg/kg) com adaptação por 14 dias; 2) MON (27 mg/kg) + VM (25 mg/kg) com adaptação por 14 dias; 3) VM (25 mg/kg) com adaptação por 14 dias; 4) VM (25 mg/kg) com adaptação por 9 dias; e 5) VM (25 mg/kg) com adaptação por 6 dias. Já o estudo 02, os animais foram divididos em cinco tratamentos: 1) MON (30 mg/kg) durante todo o período de confinamento com adaptação por 14 dias; 2) VM (25 mg/kg) no melhor tempo de adaptação (6, 9 ou 14 dias) do estudo 1, durante todo o período de confinamento; 3) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante o período de adaptação por 14 dias e somente VM (25 mg/kg) durante todo o período de terminação; 4) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg) durante o período confinamento, com adaptação por 14 dias; e 5) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante a adaptação por 14 dias e durante o período de terminação 1 e somente VM (25 mg/kg) durante a terminação 2 (quando a dieta mais energética for fornecida). Em todos os estudos, no início de cada período experimental, e a cada 28 dias todos os animais foram pesados. Foram coletados os dados de ingestão de matéria seca, ganho de peso diário e conversão alimentar, e ainda os animais foram submetidos a avaliações de ultrassonografia no início e no final do período de confinamento, sendo abatidos em frigoríficos comerciais ao final dos dias de alimentação. Amostras do epitélio ruminal e do ceco foram coletadas para avaliações de saúde ruminal e cecal; respectivamente. No primeiro experimento deste estudo não foram observadas (P>0,05) diferenças significativas para a maioria das variáveis de desempenho, com exceção da IMS em kg e em % do peso vivo (P<0,05). Animais adaptados por 9 dias consumindo somente VM apresentaram maior IMS em kg (P=0,02) do que aqueles adaptados por 6 e 14 dias. A suplementação com MON ou MON+VM durante todo o período de confinamento diminuiu a IMS tanto em kg quanto em % do PV, comparado aos que foram adaptados por 14 dias somente com VM. Da mesma forma, a suplementação com MON ou MON+VM melhorou a CA e EA, diminuiu a FLUT% e FLUTKG, quando comparado a suplementação somente com VM quando bovinos foram adaptados por 14 dias (P<0,05), diminuindo o custo do ganho de peso vivo dos animais sob estes tratamentos. A suplementação somente com VM com adaptação por 14 dias melhorou a deposição de gordura no contra-filé diária (ganho de EGS; P=0,03) e na picanha (ganho de gordura na P8; P=0,02), comparado a adaptação por 6 e 9 dias. A combinação de MON+VM diminuiu o rendimento de carcaça em 1,23 pontos percentuais, comparado a adaptação por 14 dias somente com VM como aditivo alimentar, entretanto, os animais do mesmo grupo apresentaram maior marmoreio final (P=0,02). A adaptação por 9 dias somente com VM diminuiu o desenvolvimento do epitélio ruminal, pois animais sob este grupo apresentaram menor NMP (P=0,04), ASA e RPSA% (P<0,01). Já no segundo experimento deste estudo, a retirada estratégica de MON sódica, tanto no fim do período de terminação, quanto no fim do período de terminação 01 não alterou significativamente a IMSKG e IMSPV (P>0,05), porém a retirada de MON no final do período de terminação 01 aumentou o GPD (P=0,05), que por sua vez aumentou o PVF (P=0,05). O mesmo grupo de animais apresentou menor custo do ganho de peso vivo (P=0.05), quando se comparou com o grupo de animais que foram suplementados somente com VM. Da mesma forma, a estratégia de retirada de MON ao fim do período de confinamento em conjunto ao aumento da energia da dieta também proporcionou aos animais maior PCQ (P=0,05). A suplementação somente com MON ou somente com VM diminuiu a deposição de gordura no contrafilé (EGS; P<0,01) e na picanha (EGP8; P<0,01). Bovinos que receberam MON ou MON+VM durante todo o período de confinamento apresentaram papilas ruminais com maior área média (cm2) do que o restante dos animais pertencentes aos demais tratamentos, porém os mesmos animais apresentaram rúmen com maior grau de lesões (P=0,05). Com base nestes resultados, recomenda-se adaptar bovinos Nelore quando somente VM é utilizada como aditivo alimentar por 14 dias, pois períodos mais curtos de 6 e 9 dias não melhoraram o desempenho e comprometeu a deposição de gordura na carcaça. Da mesma forma, a retirada de MON da dieta ao fim do período de terminação quando associada a VM, combinada ao aumento da energia da ração melhora a performance de bovinos Nelore em confinamento, pois melhorou o GPD e o PVF, entregando carcaças mais pesadas e mais acabadas, com menor custo em R$ para cada kg de peso ganho durante o período de engorda.
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Neste estudo foram realizados dois experimentos, no estudo 01 os animais foram divididos em cinco tratamentos: 1) MON (27 mg/kg) com adaptação por 14 dias; 2) MON (27 mg/kg) + VM (25 mg/kg) com adaptação por 14 dias; 3) VM (25 mg/kg) com adaptação por 14 dias; 4) VM (25 mg/kg) com adaptação por 9 dias; e 5) VM (25 mg/kg) com adaptação por 6 dias. Já o estudo 02, os animais foram divididos em cinco tratamentos: 1) MON (30 mg/kg) durante todo o período de confinamento com adaptação por 14 dias; 2) VM (25 mg/kg) no melhor tempo de adaptação (6, 9 ou 14 dias) do estudo 1, durante todo o período de confinamento; 3) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante o período de adaptação por 14 dias e somente VM (25 mg/kg) durante todo o período de terminação; 4) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg) durante o período confinamento, com adaptação por 14 dias; e 5) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante a adaptação por 14 dias e durante o período de terminação 1 e somente VM (25 mg/kg) durante a terminação 2 (quando a dieta mais energética for fornecida). Em todos os estudos, no início de cada período experimental, e a cada 28 dias todos os animais foram pesados. Foram coletados os dados de ingestão de matéria seca, ganho de peso diário e conversão alimentar, e ainda os animais foram submetidos a avaliações de ultrassonografia no início e no final do período de confinamento, sendo abatidos em frigoríficos comerciais ao final dos dias de alimentação. Amostras do epitélio ruminal e do ceco foram coletadas para avaliações de saúde ruminal e cecal; respectivamente. No primeiro experimento deste estudo não foram observadas (P>0,05) diferenças significativas para a maioria das variáveis de desempenho, com exceção da IMS em kg e em % do peso vivo (P<0,05). Animais adaptados por 9 dias consumindo somente VM apresentaram maior IMS em kg (P=0,02) do que aqueles adaptados por 6 e 14 dias. A suplementação com MON ou MON+VM durante todo o período de confinamento diminuiu a IMS tanto em kg quanto em % do PV, comparado aos que foram adaptados por 14 dias somente com VM. Da mesma forma, a suplementação com MON ou MON+VM melhorou a CA e EA, diminuiu a FLUT% e FLUTKG, quando comparado a suplementação somente com VM quando bovinos foram adaptados por 14 dias (P<0,05), diminuindo o custo do ganho de peso vivo dos animais sob estes tratamentos. A suplementação somente com VM com adaptação por 14 dias melhorou a deposição de gordura no contra-filé diária (ganho de EGS; P=0,03) e na picanha (ganho de gordura na P8; P=0,02), comparado a adaptação por 6 e 9 dias. A combinação de MON+VM diminuiu o rendimento de carcaça em 1,23 pontos percentuais, comparado a adaptação por 14 dias somente com VM como aditivo alimentar, entretanto, os animais do mesmo grupo apresentaram maior marmoreio final (P=0,02). A adaptação por 9 dias somente com VM diminuiu o desenvolvimento do epitélio ruminal, pois animais sob este grupo apresentaram menor NMP (P=0,04), ASA e RPSA% (P<0,01). Já no segundo experimento deste estudo, a retirada estratégica de MON sódica, tanto no fim do período de terminação, quanto no fim do período de terminação 01 não alterou significativamente a IMSKG e IMSPV (P>0,05), porém a retirada de MON no final do período de terminação 01 aumentou o GPD (P=0,05), que por sua vez aumentou o PVF (P=0,05). O mesmo grupo de animais apresentou menor custo do ganho de peso vivo (P=0.05), quando se comparou com o grupo de animais que foram suplementados somente com VM. Da mesma forma, a estratégia de retirada de MON ao fim do período de confinamento em conjunto ao aumento da energia da dieta também proporcionou aos animais maior PCQ (P=0,05). A suplementação somente com MON ou somente com VM diminuiu a deposição de gordura no contrafilé (EGS; P<0,01) e na picanha (EGP8; P<0,01). Bovinos que receberam MON ou MON+VM durante todo o período de confinamento apresentaram papilas ruminais com maior área média (cm2) do que o restante dos animais pertencentes aos demais tratamentos, porém os mesmos animais apresentaram rúmen com maior grau de lesões (P=0,05). Com base nestes resultados, recomenda-se adaptar bovinos Nelore quando somente VM é utilizada como aditivo alimentar por 14 dias, pois períodos mais curtos de 6 e 9 dias não melhoraram o desempenho e comprometeu a deposição de gordura na carcaça. Da mesma forma, a retirada de MON da dieta ao fim do período de terminação quando associada a VM, combinada ao aumento da energia da ração melhora a performance de bovinos Nelore em confinamento, pois melhorou o GPD e o PVF, entregando carcaças mais pesadas e mais acabadas, com menor custo em R$ para cada kg de peso ganho durante o período de engorda.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Millen, Danilo DominguesUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Rigueiro, André Luiz Nagatani2019-09-02T13:31:08Z2019-09-02T13:31:08Z2019-08-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18338300092460633004064048P2porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2023-12-08T06:24:02Zoai:repositorio.unesp.br:11449/183383Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-08T06:24:02Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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Já o estudo 02, os animais foram divididos em cinco tratamentos: 1) MON (30 mg/kg) durante todo o período de confinamento com adaptação por 14 dias; 2) VM (25 mg/kg) no melhor tempo de adaptação (6, 9 ou 14 dias) do estudo 1, durante todo o período de confinamento; 3) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante o período de adaptação por 14 dias e somente VM (25 mg/kg) durante todo o período de terminação; 4) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg) durante o período confinamento, com adaptação por 14 dias; e 5) VM (25 mg/kg) + MON (30 mg/kg) durante a adaptação por 14 dias e durante o período de terminação 1 e somente VM (25 mg/kg) durante a terminação 2 (quando a dieta mais energética for fornecida). Em todos os estudos, no início de cada período experimental, e a cada 28 dias todos os animais foram pesados. Foram coletados os dados de ingestão de matéria seca, ganho de peso diário e conversão alimentar, e ainda os animais foram submetidos a avaliações de ultrassonografia no início e no final do período de confinamento, sendo abatidos em frigoríficos comerciais ao final dos dias de alimentação. Amostras do epitélio ruminal e do ceco foram coletadas para avaliações de saúde ruminal e cecal; respectivamente. No primeiro experimento deste estudo não foram observadas (P>0,05) diferenças significativas para a maioria das variáveis de desempenho, com exceção da IMS em kg e em % do peso vivo (P<0,05). Animais adaptados por 9 dias consumindo somente VM apresentaram maior IMS em kg (P=0,02) do que aqueles adaptados por 6 e 14 dias. A suplementação com MON ou MON+VM durante todo o período de confinamento diminuiu a IMS tanto em kg quanto em % do PV, comparado aos que foram adaptados por 14 dias somente com VM. Da mesma forma, a suplementação com MON ou MON+VM melhorou a CA e EA, diminuiu a FLUT% e FLUTKG, quando comparado a suplementação somente com VM quando bovinos foram adaptados por 14 dias (P<0,05), diminuindo o custo do ganho de peso vivo dos animais sob estes tratamentos. A suplementação somente com VM com adaptação por 14 dias melhorou a deposição de gordura no contra-filé diária (ganho de EGS; P=0,03) e na picanha (ganho de gordura na P8; P=0,02), comparado a adaptação por 6 e 9 dias. A combinação de MON+VM diminuiu o rendimento de carcaça em 1,23 pontos percentuais, comparado a adaptação por 14 dias somente com VM como aditivo alimentar, entretanto, os animais do mesmo grupo apresentaram maior marmoreio final (P=0,02). A adaptação por 9 dias somente com VM diminuiu o desenvolvimento do epitélio ruminal, pois animais sob este grupo apresentaram menor NMP (P=0,04), ASA e RPSA% (P<0,01). Já no segundo experimento deste estudo, a retirada estratégica de MON sódica, tanto no fim do período de terminação, quanto no fim do período de terminação 01 não alterou significativamente a IMSKG e IMSPV (P>0,05), porém a retirada de MON no final do período de terminação 01 aumentou o GPD (P=0,05), que por sua vez aumentou o PVF (P=0,05). O mesmo grupo de animais apresentou menor custo do ganho de peso vivo (P=0.05), quando se comparou com o grupo de animais que foram suplementados somente com VM. Da mesma forma, a estratégia de retirada de MON ao fim do período de confinamento em conjunto ao aumento da energia da dieta também proporcionou aos animais maior PCQ (P=0,05). A suplementação somente com MON ou somente com VM diminuiu a deposição de gordura no contrafilé (EGS; P<0,01) e na picanha (EGP8; P<0,01). Bovinos que receberam MON ou MON+VM durante todo o período de confinamento apresentaram papilas ruminais com maior área média (cm2) do que o restante dos animais pertencentes aos demais tratamentos, porém os mesmos animais apresentaram rúmen com maior grau de lesões (P=0,05). Com base nestes resultados, recomenda-se adaptar bovinos Nelore quando somente VM é utilizada como aditivo alimentar por 14 dias, pois períodos mais curtos de 6 e 9 dias não melhoraram o desempenho e comprometeu a deposição de gordura na carcaça. Da mesma forma, a retirada de MON da dieta ao fim do período de terminação quando associada a VM, combinada ao aumento da energia da ração melhora a performance de bovinos Nelore em confinamento, pois melhorou o GPD e o PVF, entregando carcaças mais pesadas e mais acabadas, com menor custo em R$ para cada kg de peso ganho durante o período de engorda.
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