Atividade de enzimas antioxidativas e absorção de silício em plantas de pimentão submetidas a estresse salino

• Autor(a) principal: Tonin, Fabio Bechelli [UNESP]
• Data de Publicação: 2005
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/93504
• topic: Pimentão; Silicio; Salinidade; Atividade enzimática; Fertirrigação; Sweet pepper; Silicon; Enzymes activity; Salt stress

No Brasil, o cultivo protegido aliado a fertirrigação tem se estabelecido como alternativa econômica para o cultivo de diversas espécies hortícolas, assim cultivou-se pimentão (Capsicum annuum L.) híbrido Elisa, com o objetivo de estudar a absorção de silício e atividade de enzimas antioxidativas em plantas submetidas a estresse salino. Para a condução do experimento, foram adotados dois manejos para a aplicação de fertilizantes. O primeiro sistema considerou as recomendações para a cultura, visando manter a condutividade elétrica (C.E.) do solo em torno de 1,5 dS m-1. O segundo manejo foi estabelecido com alta concentração salina objetivando elevar a C.E. a valores três vezes superior ao tratamento controle (4,5 dS m-1). Esta concentração salina, baseada na aplicação de KCl, foi proposta para induzir estresse às plantas. Aplicou-se 1,82 t ha-1 de silicato de cálcio (23% SiO2) como fonte de silício. Observou-se que o aumento da salinidade do solo interferiu em parâmetros como produção de frutos, área foliar e composição química das plantas. Os frutos produzidos sob estas condições apresentaram-se reduzidos e deformados, independentemente da presença de silício. As plantas que receberam adição de silício no solo apresentaram maior área foliar, em ambas as condições de C.E. do solo. Plantas sob estresse apresentaram maior concentração de L-prolina nas folhas, maior atividade da enzima SOD e CAT. O silicato de cálcio contribuiu de alguma forma na eficiência das respostas antioxidativas monitoradas.