Caminhos do melodrama em Portugal
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/103693 |
Resumo: | Nesta tese procuramos seguir o caminho percorrido pelo melodrama em Portugal ao longo do século XIX, investigando as suas ocorrências no teatro português desde o início do século – quando ali se instalava o Romantismo –, passando pelo período do Ultrarromantismo, quando o gênero ganhou mais relevo, até chegar à época do Decadentismo-Simbolismo, quando as formas melodramáticas ainda se revelavam vigorosas, embora com alterações que tentamos esmiuçar. Investigamos o melodrama – com os seus conteúdos e as suas formas específicas – tal como se estabeleceu no Portugal oitocentista e como se desenvolveu ao longo desse período, procurando compreender as relações deste gênero dramático com o contexto sócio-cultural que o estimulou – afinal, a força do melodrama perdurou ao longo de Oitocentos. Verificamos qual a contribuição de Almeida Garrett enquanto introdutor do teatro romântico em Portugal, lutando por uma produção nacional de qualidade, susceptível de elevar o gosto e a cultura do público e, portanto, contrário à presença do melodrama, mas em cujas peças encontramos vestígios deste gênero. Considerando-se que a pesquisa abrangeu um período bastante extenso, utilizamos as seguintes obras como textos paradigmáticos: O cativo de Fez (1839), de Silva Abranches; Os dois renegados (1839), de Mendes Leal; O fratricida (1844), de Guerra Leal; O último acto (1859), de Camilo Castelo Branco e, finalmente, de D. João da Câmara, O pântano (1894) e A Rosa Enjeitada (1901) |
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