Ciência, técnica e periodismo no Rio de Janeiro (1808-1852)
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/103099 |
Resumo: | Em 10 de maio de 1808, no Rio de Janeiro, foi revogada a proibição para a instalação e funcionamento de tipografias no Brasil. Surgiram, nesse momento, uma gama variada de escritos e escritores nacionais que formaram, em pouco tempo, uma “literatura nacional” – na concepção mais abrangente do século XIX. Dos prelos da primeira tipografia brasileira, a Impressão Régia, veio à luz uma série muito variada de publicações, que incluíam ofícios, editais, romances, jornais, livros sobre avanços técnicos e científicos, entre tantas outras. A criação dessa tipografia, obra do governo joanino que estava instalado no Rio de Janeiro, não foi um ato isolado, mas fazia parte de um plano que almejava transformar e civilizar o Brasil. A elite intelectual local também aderiu ao plano civilizatório. Após o retorno do monarca para Portugal e a Independência do país, esse projeto foi intensificado. Ferramenta importante destas ações com objetivos civilizatórios foram as revistas de época, que anunciavam, quase sem exceções, em suas introduções, que seu objetivo era o de levar e espalhar a luz entre os homens livres do país. Essas publicações foram importantes na formulação de um discurso acerca do Brasil, do brasileiro e de sua literatura que gradativamente foi sendo absorvido pela sociedade. O presente tem por objetivo compreender as nuances e os contornos do projeto civilizatório para o Brasil veiculado pela imprensa periódica “cultural”, produzida no Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX, e o papel que a ciência e a técnica ocuparam nesse projeto, tendo em vista que a ciência e a técnica eram sinônimos e extremamente valorizadas no continente Europeu (parâmetro de civilização). Em resumo, pretendemos compreender qual o lugar destas tópicas no pensamento brasileiro oitocentista e sua relação com as práticas sociais |
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Ciência, técnica e periodismo no Rio de Janeiro (1808-1852)Cultura - Literatura - História - Rio de JaneiroViajantes - História - Brasil - Séc. XIVHistória da imprensaCiência e técnicaRio de JaneiroHistory of the pressScience and technologyHistoria de la prensaLa ciencia y la tecnologíaEm 10 de maio de 1808, no Rio de Janeiro, foi revogada a proibição para a instalação e funcionamento de tipografias no Brasil. Surgiram, nesse momento, uma gama variada de escritos e escritores nacionais que formaram, em pouco tempo, uma “literatura nacional” – na concepção mais abrangente do século XIX. Dos prelos da primeira tipografia brasileira, a Impressão Régia, veio à luz uma série muito variada de publicações, que incluíam ofícios, editais, romances, jornais, livros sobre avanços técnicos e científicos, entre tantas outras. A criação dessa tipografia, obra do governo joanino que estava instalado no Rio de Janeiro, não foi um ato isolado, mas fazia parte de um plano que almejava transformar e civilizar o Brasil. A elite intelectual local também aderiu ao plano civilizatório. Após o retorno do monarca para Portugal e a Independência do país, esse projeto foi intensificado. Ferramenta importante destas ações com objetivos civilizatórios foram as revistas de época, que anunciavam, quase sem exceções, em suas introduções, que seu objetivo era o de levar e espalhar a luz entre os homens livres do país. Essas publicações foram importantes na formulação de um discurso acerca do Brasil, do brasileiro e de sua literatura que gradativamente foi sendo absorvido pela sociedade. O presente tem por objetivo compreender as nuances e os contornos do projeto civilizatório para o Brasil veiculado pela imprensa periódica “cultural”, produzida no Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX, e o papel que a ciência e a técnica ocuparam nesse projeto, tendo em vista que a ciência e a técnica eram sinônimos e extremamente valorizadas no continente Europeu (parâmetro de civilização). Em resumo, pretendemos compreender qual o lugar destas tópicas no pensamento brasileiro oitocentista e sua relação com as práticas sociaisEl 10 de mayo de 1808, en Río de Janeiro, fue derogada la prohibición de la instalación y funcionamiento de las imprentas en Brasil. Surgió en ese momento, una serie de escritores nacionales y los escritos que se formaron en poco tiempo, se quedó conocida como una literatura nacional - en la perspectiva más amplia del siglo XIX. De las máquinas de imprimir por primera vez en Brasil, la Imprenta Real, salió a la luz una serie de publicaciones variadas, que incluyen cartas, avisos, novelas, periódicos, libros que demostraban los avances técnicos y científicos, entre muchos otros. La creación de esta publicación, quedó a cargo del gobierno de D. Joao VI, que se instaló en Río de Janeiro, lo que no fue un acto aislado, sino parte de un plan que pretendía convertir y civilizar a Brasil. La élite intelectual local también adhirió al plan de la civilización. Con el regreso del monarca a Portugal y después de la independencia del país en septiembre del año 1822, este proyecto se intensificó. Sin embargo, como herramienta importante de esta civilización estuvieron algunas acciones, se publicaron revistas de la época, anunciando que casi sin excepción, en su introducción, su objetivo era llevar y divulgar la luz entre los hombres libres del país. Estas publicaciones fueron importantes en la formulación de un discurso sobre Brasil, el brasileño y su literatura fue siendo gradualmente absorbida por la sociedad. Además, la tesis doctoral tiene por objetivo comprender los matices y los contornos del proyecto civilizador de Brasil, que fuera publicada por la prensa periódica cultural, producida en Río de Janeiro en la primera mitad del siglo XIX y el papel que la ciencia y la tecnología tenía en este proyecto, observando que la ciencia y la tecnología eran sinónimos y de alto valor en el continente europeo (parámetro de la civilización)On May 10, 1808, in Rio de Janeiro, was revoked the prohibition for the installation and functioning of the press in Brazil. Emerged at that time, a range of national writers and writings that formed in a short time, a national literature. Since then a varied gamma appeared of national publications that dealt with diverse subjects. The creation of this printing, the work of D. João that government, was not an isolated act, but was part of a plan which sought to convert and civilize Brazil. The intellectuals have also acceded to the plan of civilization. After returning to Portugal of the monarch and the Independence of the country, this project was intensified. Important tool civilizing goals with these actions were the magazines. Most of periodicals, in its introductions, said that its objective one was to take and to spread the illustration between the free men of the country. These publications were important in formulating a discourse about Brazil, the Brazilian and his literature was gradually being absorbed by society. This aims to understand the variety and perimeter of the civilizing project for Brazil reported in the press, produced in Rio de Janeiro in the first half of the nineteenth century and the position that science and technology had in this project. In short, we want to understand what place these topics in nineteenth-century Brazilian thought and its relation to social practicesCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)França, Jean Marcel Carvalho [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Silva, César Agenor Fernandes da [UNESP]2014-06-11T19:32:23Z2014-06-11T19:32:23Z2010-08-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis311 f.application/pdfSILVA, César Agenor Fernandes da. Ciência, técnica e periodismo no Rio de Janeiro (1808-1852). 2010. 311 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de História, Direito e Serviço Social, 2010.http://hdl.handle.net/11449/103099000632762silva_caf_dr_fran.pdf33004072013P0Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-26T18:54:27Zoai:repositorio.unesp.br:11449/103099Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:03:39.085945Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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