Propriedades químicas de um latossolo tratado com lodo de esgoto e efeitos na cultura do milho

• Autor(a) principal: Macedo, Fernando Giovannetti de [UNESP]
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/88272
• topic: Solos - Poluição; Plantas - Nutrição; Milho; Heavy metals; Waste; Extractors; Plant nutrition; Soil pollution

De composição bastante variável, o lodo de esgoto, em geral, apresenta macro, micronutrientes e matéria orgânica, fazendo com que este resíduo tenha grandes possibilidades de ser utilizado como fertilizante e condicionador do solo. Porém é necessário que verifique sua real eficiência como adubo e ainda seus impactos no ambiente, seja por lixiviação de íons, como o nitrato ou, principalmente pelo risco de contaminação do solo com metais pesados e sua possível transferência para a cadeia alimentar. Neste sentido, foi instalado em 1997/98 um experimento em condições de campo na área experimental da FCAV/UNESP, Campus de Jaboticabal-SP, com o objetivo de estudar doses de lodo de esgoto em um Latossolo Vermelho eutroférrico cultivado com milho. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 tratamentos e 5 repetições. Para o ano agrícola 2007/08, avaliou-se: o estado nutricional (macro e micronutrientes nas folhas diagnose), características agronômicas (altura de plantas, número de folhas, diâmetro do caule, peso de 100 sementes e teor de proteína dos grãos) e produtividade das plantas de milho; potencial do lodo de esgoto em fornecer nitrogênio à cultura do milho, bem como sua lixiviação ao longo do perfil do solo e; teores dos metais pesados Cr, Cd e Pb disponíveis no solo pelos extratores Mehlich 1, Mehlich 3 e DTPA e os teores totais no solo e em plantas de milho (folhas diagnose, planta inteira e grãos). Os tratamentos testados foram: testemunha, apenas com aplicação de fertilização mineral, baseada na análise de fertilidade; doses de lodo de esgoto, base seca, acumuladas para o décimo primeiro ano: 55,0; 110,0 e 167,5 Mg ha-1. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância. Nos casos em que o teste F foi significativo a 1 ou 5% de probabilidade, aplicou-se a análise de regressão para: folhas diagnose, planta inteira e...