Associação da atividade física, comportamento sedentário e quebras do sedentarismo com adiposidade corporal e pressão arterial de adultos – coorte de dois anos
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/193279 |
Resumo: | A atividade física, o comportamento sedentário e a quebra do sedentarismo são fatores modificáveis que podem contribuir para a prevenção e controle de fatores de risco à saúde, como o sobrepeso/obesidade e pressão arterial elevada. A associação destes fatores ao longo dos anos pode nortear estratégias de promoção da saúde em âmbito epidemiológico. OBJETIVOS: Descrever os padrões de atividade física, comportamento sedentário e quebra do sedentarismo em um período de dois anos e analisar sua associação ao longo do tempo com a adiposidade e pressão arterial em adultos. MÉTODOS: A amostra foi composta por 843 indivíduos na linha de base, com média de idade de 56,6 (± 18,3) anos, não institucionalizados, residentes em área urbana da cidade de Presidente Prudente-SP, selecionados em processo amostral aleatorizado. Após 2 anos de seguimento, foram reavaliados um total de 331 participantes(39.3% da amostra inicial). A atividade física, comportamento sedentário e quebras do sedentarismo foram avaliados por questionários. A adiposidade geral foi avaliada pelo índice de massa corporal, calculado por medidas objetivas de peso e estatura e a adiposidade central foi avaliada pela circunferência abdominal. A pressão arterial foi aferida por aparelho digital oscilométrico. O diagnóstico de hipertensão e o uso de medicamentos foram auto-relatados. Variáveis de sexo, idade, etnia, e condição socioeconômica foram utilizadas para descrição da amostra e ajustes das análises multivariadas. RESULTADOS: Os resultados desta Tese foram divididos em três artigos científicos, de acordo com os objetivos da pesquisa. O artigo 1 identificou que a atividade física foi mais relacionada com a adiposidade em adultos hipertensos do que não hipertensos, onde hipertensos que eram obesos foram mais propensos a serem menos ativos no lazer (OR = 2,25 [IC 95%: 1,14; 4,46]) e no total (OR = 2,46 [IC 95%: 1,22; 4,95]) quando comparados a adultos hipertensos que apresentavam peso normal. Assim como adultos hipertensos com circunferência da cintura elevada (OR = 2,34 [IC 95%: 1,28; 4,31]) e razão cintura-altura elevada (OR = 3,33 [IC 95%: 1,31; 5,01]) apresentaram maior probabilidade de serem menos ativos no total do que aqueles com valores normais. O artigo 2 observou que adultos com elevada quebra do sedentarismo no lazer no baseline e no follow-up foram 66% menos propensos a ter pressão arterial elevada do que adultos que reportaram baixa quebra do sedentarismo (Odds ratio= 0.34, p-valor= 0.011), assim como adultos que permaneceram mais ativos durante o seguimento apresentaram 59% menos chances de ter pressão arterial elevada quando comparados com adultos que foram continuamente menos ativos (Odds ratio= 0.41, p-valor= 0.016). O artigo 3 reportou que a pressão arterial sistólica foi positivamente associada com o IMC (β=0.48, p=0.013) e circunferência abdominal (β=0.21, p=0.005) no baseline e somente com a circunferência abdominal no follow-up (β= 0.20, p=0.007). A pressão arterial diastólica foi positivamente associada com o IMC (β=0.31, p=0.009) e circunferência abdominal (β=0.12, p=0.006) no baseline e no follow-up (IMC β=0.42, p=0.001; CA β=0.18, p=0.001). Porém, somente as mudanças na circunferência abdominal foram associadas com a pressão arterial sistólica no follow-up, onde cada incremento de 1 centímetro na circunferência abdominal foi associado a um aumento de 0.30 mmHg de pressão arterial sistólica (β= 0.31, p=0.015), independente da atividade física, comportamento sedentário e índice de massa corporal. CONCLUSÃO: Os achados desta pesquisa reiteram a importância da contínua promoção de hábitos de vida ativos para o controle da adiposidade e para prevenção da pressão arterial elevada. Dentre esses hábitos sugere-se o aumento e a continuidadeda atividade física e das quebras do sedentarismo no lazerpara a diminuição de fatores de riscos cardiovasculares. Esses fatores devem ser considerados como aspectos primários para promoção da saúde cardiovascular na população adulta. |
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Associação da atividade física, comportamento sedentário e quebras do sedentarismo com adiposidade corporal e pressão arterial de adultos – coorte de dois anosAssociation of physical activity, sedentary behavior, and sedentary breaks with body adiposity and blood pressure in adults - 2 years cohortEstilo de vidaAdiposidadeRisco cardiovascularSedentarismoAdultosLifestyleAdiposityCardiovascular riskSedentary lifestyleAdultsA atividade física, o comportamento sedentário e a quebra do sedentarismo são fatores modificáveis que podem contribuir para a prevenção e controle de fatores de risco à saúde, como o sobrepeso/obesidade e pressão arterial elevada. A associação destes fatores ao longo dos anos pode nortear estratégias de promoção da saúde em âmbito epidemiológico. OBJETIVOS: Descrever os padrões de atividade física, comportamento sedentário e quebra do sedentarismo em um período de dois anos e analisar sua associação ao longo do tempo com a adiposidade e pressão arterial em adultos. MÉTODOS: A amostra foi composta por 843 indivíduos na linha de base, com média de idade de 56,6 (± 18,3) anos, não institucionalizados, residentes em área urbana da cidade de Presidente Prudente-SP, selecionados em processo amostral aleatorizado. Após 2 anos de seguimento, foram reavaliados um total de 331 participantes(39.3% da amostra inicial). A atividade física, comportamento sedentário e quebras do sedentarismo foram avaliados por questionários. A adiposidade geral foi avaliada pelo índice de massa corporal, calculado por medidas objetivas de peso e estatura e a adiposidade central foi avaliada pela circunferência abdominal. A pressão arterial foi aferida por aparelho digital oscilométrico. O diagnóstico de hipertensão e o uso de medicamentos foram auto-relatados. Variáveis de sexo, idade, etnia, e condição socioeconômica foram utilizadas para descrição da amostra e ajustes das análises multivariadas. RESULTADOS: Os resultados desta Tese foram divididos em três artigos científicos, de acordo com os objetivos da pesquisa. O artigo 1 identificou que a atividade física foi mais relacionada com a adiposidade em adultos hipertensos do que não hipertensos, onde hipertensos que eram obesos foram mais propensos a serem menos ativos no lazer (OR = 2,25 [IC 95%: 1,14; 4,46]) e no total (OR = 2,46 [IC 95%: 1,22; 4,95]) quando comparados a adultos hipertensos que apresentavam peso normal. Assim como adultos hipertensos com circunferência da cintura elevada (OR = 2,34 [IC 95%: 1,28; 4,31]) e razão cintura-altura elevada (OR = 3,33 [IC 95%: 1,31; 5,01]) apresentaram maior probabilidade de serem menos ativos no total do que aqueles com valores normais. O artigo 2 observou que adultos com elevada quebra do sedentarismo no lazer no baseline e no follow-up foram 66% menos propensos a ter pressão arterial elevada do que adultos que reportaram baixa quebra do sedentarismo (Odds ratio= 0.34, p-valor= 0.011), assim como adultos que permaneceram mais ativos durante o seguimento apresentaram 59% menos chances de ter pressão arterial elevada quando comparados com adultos que foram continuamente menos ativos (Odds ratio= 0.41, p-valor= 0.016). O artigo 3 reportou que a pressão arterial sistólica foi positivamente associada com o IMC (β=0.48, p=0.013) e circunferência abdominal (β=0.21, p=0.005) no baseline e somente com a circunferência abdominal no follow-up (β= 0.20, p=0.007). A pressão arterial diastólica foi positivamente associada com o IMC (β=0.31, p=0.009) e circunferência abdominal (β=0.12, p=0.006) no baseline e no follow-up (IMC β=0.42, p=0.001; CA β=0.18, p=0.001). Porém, somente as mudanças na circunferência abdominal foram associadas com a pressão arterial sistólica no follow-up, onde cada incremento de 1 centímetro na circunferência abdominal foi associado a um aumento de 0.30 mmHg de pressão arterial sistólica (β= 0.31, p=0.015), independente da atividade física, comportamento sedentário e índice de massa corporal. CONCLUSÃO: Os achados desta pesquisa reiteram a importância da contínua promoção de hábitos de vida ativos para o controle da adiposidade e para prevenção da pressão arterial elevada. Dentre esses hábitos sugere-se o aumento e a continuidadeda atividade física e das quebras do sedentarismo no lazerpara a diminuição de fatores de riscos cardiovasculares. Esses fatores devem ser considerados como aspectos primários para promoção da saúde cardiovascular na população adulta.Physical activity, sedentary behavior and sedentary breaks are modifiable factors which may contribute to the prevention and control of health risk factors, such as overweight/obesity and high blood pressure. The association between these factors over the years can guide health promotion strategies in epidemiological scope. OBJECTIVES: To describe the patterns of physical activity, sedentary behavior and sedentary breaks after 2 years of follow-up and to analyze its associations over time with adiposity and blood pressure in adults. METHODS: The sample consisted of 843 individuals at the baseline, with a mean age of 56.6 (± 18.3) years, being non-institutionalized and living in an urban area of the city of Presidente Prudente-SP, selected in randomized sample process. After 2 years of follow-up, a total of 331 participants were re-evaluated, being 39.3% of the initial sample. Physical activity, sedentary behavior and sedentary breaks were assessed by questionnaires. Total adiposity was assessed by the body mass index, calculated through objective measures of weight and height, and central adiposity was assessed by waist circumference. Blood pressure was measured by a digital oscillometric device. The diagnosis of hypertension and the use of medications were self-reported. Variables of sex, age, ethnicity, and socioeconomic status were used to describe the sample and as adjustment of multivariate analysis. RESULTS: The results of this Thesis were divided into three scientific articles, according to the research objectives. Article 1 identified that physical activity was more related to adiposity in hypertensive than non-hypertensive adults, where hypertensive individuals who were obese were more likely to be less active at leisure (OR = 2.25 [95% CI: 1.14 ; 4.46]) and in total (OR = 2.46 [95% CI: 1.22; 4.95]) when compared to hypertensive adults who had normal weight. As well as hypertensive adults with high waist circumference (OR = 2.34 [95% CI: 1.28; 4.31]) and high waist-to-height ratio (OR= 3.33 [95% CI: 1.31; 5.01]) were more likely to be less active in total than those with normal values. Article 2 showed that adults with high sedentary breaks in leisure time at baseline and follow-up were 66% less likely to have high blood pressure than those with low breaks (Odds ratio = 0.34, p-value = 0.011 ), as well as adults who remained more active during follow-up were 59% less likely to have high blood pressure when compared to adults who were continuously less active (OR= 0.41, p-value= 0.016). Article 3 reported that systolic blood pressure was positively associated with BMI (β= 0.48, p= 0.013) and waist circumference (β= 0.21, p= 0.005) at baseline and only with abdominal circumference at follow-up (β= 0.20, p= 0.007). Diastolic blood pressure was positively associated with BMI (β= 0.31, p= 0.009) and waist circumference (β = 0.12, p = 0.006) at baseline and at follow-up (BMI β= 0.42, p= 0.001; WC β= 0.18, p= 0.001). However, only changes in waist circumference were associated with systolic blood pressure at follow-up, where each increase of 1cm in waist circumference was associated with an increase of 0.30 mmHg in systolic blood pressure (β= 0.31, p= 0.015), regardless of physical activity, sedentary behavior and body mass index. CONCLUSION: These research findings reiterate the importance of the continuous promotion of active lifestyle habits for the control of adiposity and for the prevention of high blood pressure. Among these habits, it is suggested the increase and continuity of physical activity and breaks in sedentary behavior at leisure time to reduce cardiovascular risk factors. These factors must be considered as primary aspects for promoting cardiovascular health in the adult population.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CAPES: 001Universidade Estadual Paulista (Unesp)Christofaro, Diego Giulliano Destro [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Tebar, William Rodrigues [UNESP]2020-08-25T19:34:55Z2020-08-25T19:34:55Z2020-07-17info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19327933004137062P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-07T06:23:36Zoai:repositorio.unesp.br:11449/193279Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:20:16.433345Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A atividade física, o comportamento sedentário e a quebra do sedentarismo são fatores modificáveis que podem contribuir para a prevenção e controle de fatores de risco à saúde, como o sobrepeso/obesidade e pressão arterial elevada. A associação destes fatores ao longo dos anos pode nortear estratégias de promoção da saúde em âmbito epidemiológico. OBJETIVOS: Descrever os padrões de atividade física, comportamento sedentário e quebra do sedentarismo em um período de dois anos e analisar sua associação ao longo do tempo com a adiposidade e pressão arterial em adultos. MÉTODOS: A amostra foi composta por 843 indivíduos na linha de base, com média de idade de 56,6 (± 18,3) anos, não institucionalizados, residentes em área urbana da cidade de Presidente Prudente-SP, selecionados em processo amostral aleatorizado. Após 2 anos de seguimento, foram reavaliados um total de 331 participantes(39.3% da amostra inicial). A atividade física, comportamento sedentário e quebras do sedentarismo foram avaliados por questionários. A adiposidade geral foi avaliada pelo índice de massa corporal, calculado por medidas objetivas de peso e estatura e a adiposidade central foi avaliada pela circunferência abdominal. A pressão arterial foi aferida por aparelho digital oscilométrico. O diagnóstico de hipertensão e o uso de medicamentos foram auto-relatados. Variáveis de sexo, idade, etnia, e condição socioeconômica foram utilizadas para descrição da amostra e ajustes das análises multivariadas. RESULTADOS: Os resultados desta Tese foram divididos em três artigos científicos, de acordo com os objetivos da pesquisa. O artigo 1 identificou que a atividade física foi mais relacionada com a adiposidade em adultos hipertensos do que não hipertensos, onde hipertensos que eram obesos foram mais propensos a serem menos ativos no lazer (OR = 2,25 [IC 95%: 1,14; 4,46]) e no total (OR = 2,46 [IC 95%: 1,22; 4,95]) quando comparados a adultos hipertensos que apresentavam peso normal. Assim como adultos hipertensos com circunferência da cintura elevada (OR = 2,34 [IC 95%: 1,28; 4,31]) e razão cintura-altura elevada (OR = 3,33 [IC 95%: 1,31; 5,01]) apresentaram maior probabilidade de serem menos ativos no total do que aqueles com valores normais. O artigo 2 observou que adultos com elevada quebra do sedentarismo no lazer no baseline e no follow-up foram 66% menos propensos a ter pressão arterial elevada do que adultos que reportaram baixa quebra do sedentarismo (Odds ratio= 0.34, p-valor= 0.011), assim como adultos que permaneceram mais ativos durante o seguimento apresentaram 59% menos chances de ter pressão arterial elevada quando comparados com adultos que foram continuamente menos ativos (Odds ratio= 0.41, p-valor= 0.016). O artigo 3 reportou que a pressão arterial sistólica foi positivamente associada com o IMC (β=0.48, p=0.013) e circunferência abdominal (β=0.21, p=0.005) no baseline e somente com a circunferência abdominal no follow-up (β= 0.20, p=0.007). A pressão arterial diastólica foi positivamente associada com o IMC (β=0.31, p=0.009) e circunferência abdominal (β=0.12, p=0.006) no baseline e no follow-up (IMC β=0.42, p=0.001; CA β=0.18, p=0.001). Porém, somente as mudanças na circunferência abdominal foram associadas com a pressão arterial sistólica no follow-up, onde cada incremento de 1 centímetro na circunferência abdominal foi associado a um aumento de 0.30 mmHg de pressão arterial sistólica (β= 0.31, p=0.015), independente da atividade física, comportamento sedentário e índice de massa corporal. CONCLUSÃO: Os achados desta pesquisa reiteram a importância da contínua promoção de hábitos de vida ativos para o controle da adiposidade e para prevenção da pressão arterial elevada. Dentre esses hábitos sugere-se o aumento e a continuidadeda atividade física e das quebras do sedentarismo no lazerpara a diminuição de fatores de riscos cardiovasculares. Esses fatores devem ser considerados como aspectos primários para promoção da saúde cardiovascular na população adulta. |
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