Oralidade, um estado de escritura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722001000200010 http://hdl.handle.net/11449/30209 |
Resumo: | A proposta deste artigo é uma reflexão sobre o tratamento dado à oralidade na educação infantil. Tomou-se, como referência, a forma como os contos de fadas são apresentados aos alunos, pêlos professores. Foi analisada a abordagem dada pelo Referencial Curricular para Educação Infantil (1998) à linguagem oral e escrita, bem como trechos de entrevistas realizadas com professores de educação infantil, em uma cidade do interior paulista, como parte de uma pesquisa que resultou na dissertação de Mestrado da autora. Como resultados, percebemos que a escola, em sua função alfabetizadora e por acreditar que as crianças provêm de um meio sócio-cultural desfavorecido, valoriza a linguagem escrita e despreza a oralidade, que perde sua função auxiliar na construção simbólica da criança, o que facilitaria o próprio processo de alfabetização. |
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Oralidade, um estado de escrituraOrality: a state of writingoralidadecontos de fadasalfabetizaçãooralityfairy talesalphabetisationA proposta deste artigo é uma reflexão sobre o tratamento dado à oralidade na educação infantil. Tomou-se, como referência, a forma como os contos de fadas são apresentados aos alunos, pêlos professores. Foi analisada a abordagem dada pelo Referencial Curricular para Educação Infantil (1998) à linguagem oral e escrita, bem como trechos de entrevistas realizadas com professores de educação infantil, em uma cidade do interior paulista, como parte de uma pesquisa que resultou na dissertação de Mestrado da autora. Como resultados, percebemos que a escola, em sua função alfabetizadora e por acreditar que as crianças provêm de um meio sócio-cultural desfavorecido, valoriza a linguagem escrita e despreza a oralidade, que perde sua função auxiliar na construção simbólica da criança, o que facilitaria o próprio processo de alfabetização.The aim of this paper is a reflection on the treatment given to orality in infant education. One takes as a reference the way fairy tales are presented to the students by the teachers. The approach given by the Standard Curriculum for Infant Education (1998) was analyzed in relation to oral and written language. Parts of interviews concerning the acquisition of literacy, made with infant education teachers in a city of the state of São Paulo, Brazil, and which were part of the research that resulted in the author s MA dissertation, were also analyzed. The results of this research show that the school, believing that the children come from an unfavorable social-cultural environment, gives more weight to the written language to the detriment of oral language when teaching how to read. By being played down, orality loses its auxiliary function in the child s symbolic construction which could help in the acquisition of literacy.Universidade Estadual de São PauloUniversidade Estadual de Maringá (UEM), Departamento de PsicologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Radino, Gloria [UNESP]2014-05-20T15:16:51Z2014-05-20T15:16:51Z2001-12-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article73-79application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S1413-73722001000200010Psicologia em Estudo. Departamento de Psicologia - Universidade Estadual de Maringá (UEM), v. 6, n. 2, p. 73-79, 2001.1413-7372http://hdl.handle.net/11449/3020910.1590/S1413-73722001000200010S1413-73722001000200010S1413-73722001000200010.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporPsicologia em Estudo0,229info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-04T06:09:24Zoai:repositorio.unesp.br:11449/30209Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T14:01:34.378574Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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