Vozes ancestrais: O funk e o rap como expressões artísticas da periferia e potência para o trabalho profissional do Serviço Social

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Anna Karoline Marques de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Muniz, Camila Ubal
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/255694
Resumo: No presente trabalho, objetivamos discutir a metodologia artística dentro do Serviço Social em sua perspectiva transformadora e revolucionária, apresentando a música nascida em berço periférico como proposição metodológica; enriquecendo a teorização profissional, e para além disso, potencializando novas formas de diálogo. Para tanto, refletiremos sobre dois gêneros musicais específicos, o rap e o funk, que advindos da periferia, cantam histórias críticas produzidas por sujeitos periféricos, que por sua vez, buscam politizar seus semelhantes e apresentar a realidade periférica ao mundo. Utilizamos a pesquisa bibliográfica e também uma investigação sistemática das produções científicas de assistentes sociais, considerando duas edições do maior evento da categoria de Serviço Social no Brasil, Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), de 2016 e 2019. Para tanto, valemos da busca dos textos a partir de palavras-chave previamente definidas, em específico: arte, música, funk, rap na variação com o Serviço Social. Constatamos que a profissão vem se aproximando da arte para o desenvolvimento do seu trabalho, porém, com uma participação muito insignificante, pois de um total de 3.168 artigos aprovados e publicados nas edições do CBAS de 2016 e 2019, apenas nove trabalhos, ou seja, 0,0028% abordavam o tema da arte e o Serviço Social. Por fim, abordaremos como a utilização dos referidos gêneros pode ser um potente meio de intervenção aos assistentes sociais e as diversas dimensões que à arte se apresenta diante do trabalho profissional e Serviço social.
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