Associação entre gasto energético de repouso e aporte calórico na mortalidade de pacientes críticos com sepse associada ou não à lesão renal aguda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sanches, Ana Cláudia Soncini
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/191533
Resumo: Introdução: A sepse está entre os motivos mais comuns de internação em unidades de terapia intensiva (UTIs) em todo o mundo, sendo a Lesão Renal Aguda Induzida pela Sepse (Sepsis-induced acute kidney injury-SAKI) considerada uma das complicações mais graves e frequentes deste quadro. A avaliação das necessidades nutricionais, incluindo o gasto energético de repouso (GER), bem como o monitoramento da terapia nutricional em relação adequação do aporte calórico proteico é ponto crucial no cuidado ao doente crítico e relaciona-se com melhores desfechos. Objetivos: Descrever e comparar o GER estimado pela fórmula Harris Benedict e aferido pela calorimetria indireta de pacientes sépticos sem LRA associada, com LRA sem necessidade de diálise e com LRA dialítica e avaliar a adequação do aporte calórico e sua associação com o desfecho óbito. Métodos: Estudo prospectivo observacional do tipo transversal que avaliou pacientes com diagnóstico de sepse admitidos em UTI do HCFMB-UNESP, com idade>18 anos, uso de ventilação mecânica, com FiO2 < 0,6 e com prescrição de terapia nutricional enteral ou parenteral, durante 24 meses consecutivos. Os pacientes foram divididos em três grupos (grupo1: sepse sem LRA associada; grupo 2: sepse e LRA; grupo 3: sepse e LRA dialítica) e tiveram o GE estimado pela equação de HB e determinado por meio da CI. Na avaliação da adequação calórica, foram considerados como meta valores de adequação de energia entre 70 e 100% das necessidades calóricas determinadas e a adequação do aporte proteico uma meta de adequação >80% das necessidades. Resultados: Avaliados 125 pacientes com diagnóstico de sepse. Destes, 67,2%(n=84) eram do gênero masculino, com idade de 62,53 ± 16,55 anos, presença de choque séptico em 58,4%,foco pulmonar como principal sítio de infecção (67,2%) e LRA presente em 80% da população séptica, sendo 49,6% com necessidade dialítica.Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos sem e com LRA, em diálise ou não, com relação ao GER aferido (p=0,33) e estimado (p=0,88). Os grupos sepse sem LRA (n=25), sepse com LRA (n=43) e sepse com LRA dialítica (n=57) apresentaram GER médio medido estatisticamente maior que estimado (1855,0 (1636,75 - 2052,75) vs. 1551,0 (1349,0 - 1719,25), p=0,007, 1868,0 (1219,5 – 2364,75)vs.1388,0 (1254,0 – 1665,5), p=0,02 e 1986 (1477-2419) vs 1426 (1270-1715), p<0,001 respectivamente). Nos três grupos estudados, houve predomínio de inadequação do aporte calórico recebido, representada por 72% (n=18) dos pacientes sépticos sem LRA, 79% (n=34) dos sépticos com LRA e 74%(n=42) dos sépticos com LRA dialítica, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,75). Quanto a proteína, houve predomínio de indivíduos com inadequação do aporte de proteína tanto no grupo sepse sem LRA (60%; n=15), quanto nos grupos sepse com LRA (67%, n=29) e sepse com LRA dialítica (65%, n=37), sem diferença significativa entre os grupos (p=0,82). O aporte calórico (p<0,001) e proteico (p<0,001) e a adequação calórica (p<0,001) foram estatisticamente maiores no grupo que evoluiu para alta hospitalar, sendo a adequação calórica considerada fator protetor de mortalidade (OR:0,96; IC95%: 0,94-0,97). Conclusão: Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos com relação ao GER aferido pela CI e estimado por HB, sugerindo que a presença de sepse exerça maior influencia no aumento do GER que a presença de LRA e a diálise. Os grupos apresentaram GER medido estatisticamente maior que estimado. Nenhum dos grupos apresentou adequação calórica e proteica segundo necessidades. A inadequação calórica foi identificada como fator de risco independente para óbito de pacientes sépticos com ou sem LRA em UTI.
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Objetivos: Descrever e comparar o GER estimado pela fórmula Harris Benedict e aferido pela calorimetria indireta de pacientes sépticos sem LRA associada, com LRA sem necessidade de diálise e com LRA dialítica e avaliar a adequação do aporte calórico e sua associação com o desfecho óbito. Métodos: Estudo prospectivo observacional do tipo transversal que avaliou pacientes com diagnóstico de sepse admitidos em UTI do HCFMB-UNESP, com idade>18 anos, uso de ventilação mecânica, com FiO2 < 0,6 e com prescrição de terapia nutricional enteral ou parenteral, durante 24 meses consecutivos. Os pacientes foram divididos em três grupos (grupo1: sepse sem LRA associada; grupo 2: sepse e LRA; grupo 3: sepse e LRA dialítica) e tiveram o GE estimado pela equação de HB e determinado por meio da CI. Na avaliação da adequação calórica, foram considerados como meta valores de adequação de energia entre 70 e 100% das necessidades calóricas determinadas e a adequação do aporte proteico uma meta de adequação >80% das necessidades. Resultados: Avaliados 125 pacientes com diagnóstico de sepse. Destes, 67,2%(n=84) eram do gênero masculino, com idade de 62,53 ± 16,55 anos, presença de choque séptico em 58,4%,foco pulmonar como principal sítio de infecção (67,2%) e LRA presente em 80% da população séptica, sendo 49,6% com necessidade dialítica.Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos sem e com LRA, em diálise ou não, com relação ao GER aferido (p=0,33) e estimado (p=0,88). Os grupos sepse sem LRA (n=25), sepse com LRA (n=43) e sepse com LRA dialítica (n=57) apresentaram GER médio medido estatisticamente maior que estimado (1855,0 (1636,75 - 2052,75) vs. 1551,0 (1349,0 - 1719,25), p=0,007, 1868,0 (1219,5 – 2364,75)vs.1388,0 (1254,0 – 1665,5), p=0,02 e 1986 (1477-2419) vs 1426 (1270-1715), p<0,001 respectivamente). Nos três grupos estudados, houve predomínio de inadequação do aporte calórico recebido, representada por 72% (n=18) dos pacientes sépticos sem LRA, 79% (n=34) dos sépticos com LRA e 74%(n=42) dos sépticos com LRA dialítica, sem diferença significativa entre os grupos (p=0,75). Quanto a proteína, houve predomínio de indivíduos com inadequação do aporte de proteína tanto no grupo sepse sem LRA (60%; n=15), quanto nos grupos sepse com LRA (67%, n=29) e sepse com LRA dialítica (65%, n=37), sem diferença significativa entre os grupos (p=0,82). O aporte calórico (p<0,001) e proteico (p<0,001) e a adequação calórica (p<0,001) foram estatisticamente maiores no grupo que evoluiu para alta hospitalar, sendo a adequação calórica considerada fator protetor de mortalidade (OR:0,96; IC95%: 0,94-0,97). Conclusão: Não foi observada diferença estatisticamente significante entre os grupos com relação ao GER aferido pela CI e estimado por HB, sugerindo que a presença de sepse exerça maior influencia no aumento do GER que a presença de LRA e a diálise. Os grupos apresentaram GER medido estatisticamente maior que estimado. Nenhum dos grupos apresentou adequação calórica e proteica segundo necessidades. A inadequação calórica foi identificada como fator de risco independente para óbito de pacientes sépticos com ou sem LRA em UTI.Introduction: Sepsis is among the most common reasons for hospitalization in intensive care units (ICUs) around the world, with Sepsis-induced acute kidney injury (SAKI) being considered one of the most serious and frequent complications of this condition. The assessment of nutritional needs, including resting energy expenditure (REE), as well as the monitoring of nutritional therapy in relation to the adequacy of protein caloric intake is a crucial point in critical patient care and is related to better outcomes. Objectives: To describe and compare REE estimated by the Harris Benedict formula and measured by indirect calorimetry of septic patients without associated AKI, with AKI without the need of dialysis and with dialytic AKI, and to evaluate the adequacy of the caloric intake and its association with the outcome of death. Methods: Prospective observational cross-sectional study evaluating patients with a diagnosis of sepsis admitted to an ICU of HCFMB-UNESP, aged> 18 years old, use of mechanical ventilation, with FiO2 <0.6, and with prescription of enteral or parenteral nutrition therapy, during 24 consecutive months. Patients were divided into three groups (group 1: sepsis without associated AKI; group 2: sepsis and AKI; group 3: sepsis and dialytic AKI) and had the EG estimated by the HB equation and determined by the IC. In the evaluation of caloric adequacy, energy adequacy values between 70 and 100% of the caloric needs were considered as goal and the adequacy of the protein intake was> 80% of the needs. Results: A total of 125 patients with a diagnosis of sepsis were evaluated. Of these, 67.2% (n = 84) were of the male gender, with age of 62.53 ± 16.55 years old, presence of septic shock in 58.4%, pulmonary focus as the main infection site (67.2%) and AKI present in 80% of the septic population, with 49.6% with dialytic need. No statistically significant difference was observed between the groups without and with AKI, on dialysis or not, in relation to the REE measured (p = 0.33) and estimated (p = 0.88). Sepsis without AKI (n = 25), sepsis with AKI (n = 43), and sepsis with dialytic AKI (n = 57) presented medium REE statistically higher than estimated (1855.0 (1636.75 - 2052.75) vs. 1551.0 (1349.0-1719.25), p = 0.007, 1868.0 (1219.52344.75) vs.1388.0 (1254.0-1665.5), p = 0, 02 and 1986 (1477-2419) vs. 1426 (1270-1715), p <0.001 respectively). In the three groups studied there was a predominance of caloric intake inadequacy, represented by 72% (n = 18) of septic patients without AKI, 79% (n = 34) of septic patients with AKI and 74% (n = 42) of septic patients with dialytic AKI, with no significant difference between groups (p = 0.75). As for protein, there were predominance of individuals with inadequate protein intake in both sepsis group without AKI (60%, n = 15), and the sepsis groups with AKI (67%, n = 29) and sepsis with dialytic AKI (65%, n = 37), with no significant difference between groups (p = 0.82). Caloric (p <0.001) and protein (p <0.001) intake and caloric adequacy (p <0.001) were statistically higher in the group that evolved to hospital discharge, and the caloric adequacy was considered a protective factor of mortality (OR: 0.96; 95% CI: 0.94-0.97). Conclusion: There was no statistically significant difference between the groups related to GER measured by CI and estimated by HB, suggesting that the sepsis presence exerts a greater influence on REE increase than the presence of AKI and dialysis. The groups presented REE measured statistically higher than estimated. None of the groups presented caloric and protein adequacy according to needs. Caloric inadequacy was identified as an independent risk factor for death of septic patients with or without AKI in the ICU.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ponce, Daniela [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sanches, Ana Cláudia Soncini2020-02-05T13:32:58Z2020-02-05T13:32:58Z2019-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19153300092878633004064020P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T17:27:39Zoai:repositorio.unesp.br:11449/191533Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T17:27:39Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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