Influência da anatomia óssea no padrão de separação da osteotomia sagital do ramo mandibular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cunha, Giovanni
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/153297
Resumo: Este estudo avaliou o padrão da separação da osteotomia sagital do ramo mandibular, sob o aspecto lingual e a influência da espessura óssea correlacionando a esse padrão. Para tanto, foram selecionadas tomografias pré e pós-operatórias de 31 pacientes com deformidade dento-esquelética facial que haviam sido submetidos a tratamento ortodôntico-cirúrgico para correção de deformidade facial dento-esquelética. As tomografias foram analisadas utilizando o software Dolphin 3D 11.8. Foram avaliadas 62 osteotomias sagitais do ramo mandibular (OSRM). Nos exames tomográficos pré-operatórios foram consideradas 4 medidas de espessura no sentido vestíbulo lingual, em áreas pré determinadas da osteotomia: Região A - 1,5mm acima da língula mandibular, Região B - 1mm distante da borda anterior de ramo (Região A e B na altura da osteotomia medial), Região C - 5mm distalmente ao segundo molar e 5mm a partir da borda superior (região retromolar) Região D - região de entre as raízes distal e mesial do 1º e 2º molares inferiores, distando 5 mm da base inferior da mandíbula. Nos exames pós-operatórios, foi analisado o padrão de fratura gerada, classificado em padrão I, II, III ou IV, conforme classificação de Plooij et al. Os dados coletados foram analisados pelo teste estatístico de Kruskal-Wallis seguido do pós-teste de Dunn. Foram encontradas 35 fraturas com padrão tipo I; 01 fratura padrão tipo II; 19 do padrão tipo III e 07 fraturas de padrão tipo IV. O padrão I obteve as maiores médias de espessura nos 4 regiões analisadas, enquanto que o padrão IV apresentou as menores médias nas 4 medidas. A variável espessura óssea foi estatisticamente significante apenas para a mensuração A analisado entre os padrões de fratura tipo I e IV. Dessa forma, pode-se concluir que mandíbulas menos espessas na região do ramo mandibular apresentam maior probabilidade de fratura incorreta e que as espessuras nos locais B, C e D não influenciaram no padrão de separação resultante.
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