Produção de pinha (Annona squamosa L.) no assentamento rural do município de Ilha Solteira-SP: uma alternativa viável

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Calgaro, Hemerson Fernandes [UNESP]
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Tarsitano, Maria Aparecida Anselmo [UNESP], Queiroz, Daniela Cintra de Araújo [UNESP]
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php
http://hdl.handle.net/11449/143671
Resumo: Introdução: o município de Ilha Solteira, noroeste do estado de São Paulo, tem suas atividades econômicas voltadas para o turismo, lazer, cultura, geração de energia, ensino, pesquisa e extensão rural pela Unesp e a prática da agricultura. Ilha Solteira possui um reassentamento rural localizado no entorno da área urbana, também chamado de Cinturão Verde. Foi constituído no início da década de 80 no intuito de assentar famílias deslocadas pela construção da usina hidrelétrica e pequenos agricultores sem terra da região. Atualmente, são 77 lotes de sequeiro ocupando uma área total de 514,07 ha e 25 lotes irrigados cuja área abrange 35,16 ha, nestes últimos, o produtor tem condições de utilizar mais intensivamente a terra, maior agregação de valor ao produto e assim ter uma renda maior e constante ao longo do ano. Estes pequenos produtores são assistidos pela prefeitura, técnicos da Casa da Agricultura, docentes da Unesp – Campus de Ilha Solteira e alunos de graduação e pós-graduação da mesma, os quais também desenvolvem projetos nestas áreas. As frutas que predominam nos lotes irrigados são: coco, uva niagara, caju, pêra e pinha. A cultura da pinha (Annona squamosa L.), fruta pertencente à família Annonaceae, está com sua produção e consumo se expandido muito na região oeste do Estado. Esta fruta, assim como a fruticultura de uma forma geral, por ser exigente em mão-de-obra, e na maioria das vezes qualificada, tem uma participação relevante na fixação do homem no campo, cujas atividades passam a ser desenvolvidas principalmente pela família. Objetivos: dada a importância da fruticultura na região o objetivo deste trabalho foi acompanhar, orientar e analisar economicamente a cultura da pinha no assentamento rural de Ilha Solteira (SP). Métodos: o levantamento de dados para o trabalho nos aspectos de tecnologia, produção, preços, matriz de coeficientes técnicos, custos de produção e indicadores de lucratividade, foi realizado junto a um produtor de pinha em um lote irrigado. Os dados se referem ao ano agrícola de 2004/05, através de anotação de cadernetas de campo, visitas à propriedade e entrevistas realizadas com o produtor. Resultados: mostram que a cultura da pinha é viável economicamente apresentando um lucro operacional de R$403,40 em uma área de apenas.1.200m2. Conduzida com irrigação em sistema de agricultura familiar, apresenta-se como mais uma opção ao pequeno produtor rural interessado em diversificar suas atividades.
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