Fitossíntese de nanopartículas de prata: uma revisão e um estudo do potencial redutor do extrato da casca de romã e da atividade antifúngica dessas nanopartículas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sauvesuk, Luana [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/152032
Resumo: O presente estudo revisou na literatura trabalhos entre 2006 e 2017 relacionados à fitossíntese de nanopartículas de prata (AgNP) e destacar a variedade de plantas passíveis de serem utilizadas e o quanto estas influenciam as características e propriedades dessas nanopartículas. Avaliou-se também como a temperatura (25, 50, 70 e 95°C) e a concentração de extrato da casca de romã (Punica granatum) (7, 14 e 28 mg mL-1) interferem na efetividade da reação fitoquímica por meio da quantificação dos íons Ag+ livres na solução de AgNP. A atividade antifúngica das AgNP produzidas foi avaliada por meio do método da microdiluição (CLSI M27-A2) contra cepas padrão (ATCC) de Candida albicans e Candida glabrata. As AgNP foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios-X e espectroscopia UV/visível. O extrato da casca desidratada da romã foi obtido por maceração seguido de percolação em etanol (70%) e desidratado em rota-evaporador. Quantificou-se os fenóis totais expressos em ácido gálico por método colorimétrico e o ácido elágico por HPLC, sendo respectivamente 158,61 e 4,21 mg mL-1. Foram revisados mais de duzentos artigos relacionados à fitossintese de AgNP, onde cerca de cento e setenta plantas foram utilizadas para esta síntese e sendo a maioria delas geograficamente concentradas nos continentes asiático e europeu. As AgNP fitossintezadas no presente estudo apresentaram concentração de íons livres de Ag+ proporcional à quantidade de extrato utilizada na reação e maior nas temperaturas mais elevadas, e foram efetivas contra ambas cepas padrão de Candida avaliadas.
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