Interferência de plantas daninhas no cultivo da melancia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362008000100021 http://hdl.handle.net/11449/5396 |
Resumo: | A cultura da melancia é uma atividade explorada regionalmente, sendo uma das mais importantes fontes de renda familiar de pequenos municípios do médio Paranapanema, onde mudanças significativas no processo produtivo são atualmente constatadas, passando de mão-de-obra intensiva para uso de tecnologias promissoras, como é o caso do manejo de plantas daninhas. Um experimento foi conduzido no município de Oscar Bressani (SP), em área de produção comercial, com objetivo de estudar a interferência de plantas daninhas, no cultivo da melancia, na safra 2002/2003. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com dez tratamentos e quatro repetições, representadas por parcelas com área útil de 18 m², contendo quatro plantas de melancia e infestação prevalecente das espécies Sidaspp, Brachiaria humidicola, Commelina benghalensise Portulaca oleracea. A infestação das plantas daninhas foi estimada através de amostragens aleatórias das parcelas utilizando-se quadro vazado de ferro com 0,5 m de lado. Os tratamentos constaram de testemunhas capinadas e sem capina e diferentes épocas de controle da infestação, de forma que a cultura foi mantida na presença ou ausência das plantas daninhas até 7; 14; 28; 56 e 63 dias após a sua emergência (DAE). A ocorrência do período inicial de convivência possível maior que o período final estabeleceu o Período Crítico de Prevenção da Interferência do 9º ao 13º dias (PCPI= 9-13 DAE). A redução média da produtividade em função da interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo da melancia foi de 41,4%. As características diâmetro e espessura da casca dos frutos também foram influenciadas pela convivência com a infestação durante todo o ciclo com decréscimos, de 7,9% e 23,3%, respectivamente, em média, ao contrário do comprimento e diâmetro de ramas e do ºBrix da polpa dos frutos, onde não foram constatadas diferenças significativas. |
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Interferência de plantas daninhas no cultivo da melanciaWeeds interference periods in watermelon cropCitrullus lanatusinterferênciaprodutividadeCitrullus lanatusweed plantsproductionA cultura da melancia é uma atividade explorada regionalmente, sendo uma das mais importantes fontes de renda familiar de pequenos municípios do médio Paranapanema, onde mudanças significativas no processo produtivo são atualmente constatadas, passando de mão-de-obra intensiva para uso de tecnologias promissoras, como é o caso do manejo de plantas daninhas. Um experimento foi conduzido no município de Oscar Bressani (SP), em área de produção comercial, com objetivo de estudar a interferência de plantas daninhas, no cultivo da melancia, na safra 2002/2003. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com dez tratamentos e quatro repetições, representadas por parcelas com área útil de 18 m², contendo quatro plantas de melancia e infestação prevalecente das espécies Sidaspp, Brachiaria humidicola, Commelina benghalensise Portulaca oleracea. A infestação das plantas daninhas foi estimada através de amostragens aleatórias das parcelas utilizando-se quadro vazado de ferro com 0,5 m de lado. Os tratamentos constaram de testemunhas capinadas e sem capina e diferentes épocas de controle da infestação, de forma que a cultura foi mantida na presença ou ausência das plantas daninhas até 7; 14; 28; 56 e 63 dias após a sua emergência (DAE). A ocorrência do período inicial de convivência possível maior que o período final estabeleceu o Período Crítico de Prevenção da Interferência do 9º ao 13º dias (PCPI= 9-13 DAE). A redução média da produtividade em função da interferência das plantas daninhas durante todo o ciclo da melancia foi de 41,4%. As características diâmetro e espessura da casca dos frutos também foram influenciadas pela convivência com a infestação durante todo o ciclo com decréscimos, de 7,9% e 23,3%, respectivamente, em média, ao contrário do comprimento e diâmetro de ramas e do ºBrix da polpa dos frutos, onde não foram constatadas diferenças significativas.Water melon crop is an agricultural activity explored regionally, representing one of the most important sources of family income in small cities of the Médio Paranapanema, São Paulo State, Brazil, where nowadays, significant changes in the yield process are verified, changing from intensive labor to the use of promising technologies, as weed management, for instance. An experiment was carried out at Oscar Bressane municipal district, São Paulo State, Brazil, to study the weed interference on watermelon cultivation, in 2002/2003. Statistical procedure was based on randomized blocks with ten treatments and four replications, represented by plots with useful area of 18 m², containing four water melon plants and infestation of Sidaspp, Brachiaria humidicola, Commelina benghalensisand Portulaca oleraceaspecies. Weed infestation was estimated through randomized samples from the plots, using an iron drained square with 0,5 m sides. Treatments consisted of checks with and without hand weeded and different periods of weeds control, so that, crop was sustained in weeds presence or absence up to 7; 14; 28; 56 and 63 days after emergency (DAE). Initial period occurrence of possible coexistence greater than the final period established the Critical Period of Interference Prevention from the 9th to the 13th days (CPIP = 9-13 DAE). The reduction in yield due to the weed interference during all water melon crop cycle was about 41,4%. The diameter and thickness of fruits peel were also influenced by the coexistence with weed infestation during all the crop cycle, with decreases of 7,9% and 23,3%, respectively, against the characteristics length and diameter of branch and ºBrix of fruits pulp, when significant differences were not observed.Escola Superior de Agronomia de Paraguaçu PaulistaUNESP FCA Depto. Prod. VegetalESAPPUNESP FCA Depto. Prod. VegetalAssociação Brasileira de HorticulturaEscola Superior de Agronomia de Paraguaçú Paulista (ESAPP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Maciel, Cleber Daniel de GPoletine, Juliana PVelini, Edivaldo Domingues [UNESP]Belisário, Dênis R da SMartins, Fábio MAlves, Leandro S2014-05-20T13:19:56Z2014-05-20T13:19:56Z2008-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article107-111application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362008000100021Horticultura Brasileira. Associação Brasileira de Horticultura, v. 26, n. 1, p. 107-111, 2008.0102-0536http://hdl.handle.net/11449/539610.1590/S0102-05362008000100021S0102-05362008000100021WOS:000256145200020S0102-05362008000100021.pdf98554934481617020000-0003-0431-5942SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporHorticultura Brasileira0.6770,605info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T16:00:05Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5396Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T23:50:22.359686Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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