Estudo da associação entre o microbioma vaginal com variáveis sociodemográficas e de hábitos comportamentais de mulheres brasileiras em idade reprodutiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Novak, Juliano
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/181201
Resumo: A microbiota vaginal normal é composta predominantemente por Lactobacillus spp. que conferem proteção contra infecções por patógenos, por meio da produção de ácido lático, peróxido de hidrogênio e bacteriocinas. Diferentemente, a vaginose bacteriana (VB) é caracterizada pela substituição da microbiota de Lactobacillus spp. por bactérias anaeróbias em sua maioria. A VB é a alteração de microbiota vaginal mais comum em mulheres de idade reprodutiva, acometendo aproximadamente 30% dessa população. Além disso, a VB é fator de risco para aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Diversas características da população já foram associadas à VB, como idade, etnia, comportamentos sexual e de higiene. Entretanto, a real composição da microbiota vaginal só foi possível em 2011 com estudo utilizando o sequenciamento de nova geração do gene bacteriano RNA ribossômico 16S. Foi demonstrado que o microbioma vaginal pode ser classificado em cinco tipos de comunidades bacterianas (community-state types, CST). Quatro dessas CSTs tem predomínio de Lactobacillus: L. crispatus (CSTI), L. gasseri (CST II), L. iners (CST III) e L. jensenii (CST V), enquanto que a CST IV apresenta grande diversidade bacteriana e engloba a maioria dos casos de VB. Apesar de quatro CSTs apresentarem predomínio de Lactobacillus, o papel protetor da CST III, dominada por L. iners, contra aquisição de IST tem se demonstrado menor que os demais. Embora os estudos de microbioma tenham possibilitado conhecer melhor a relação entre as espécies bacterianas com as IST, não existe na literatura informações acerca dos fatores sociodemográficos, comportamentais e clínicos das mulheres associados às CSTs. Desta forma, o objetivo desse estudo foi identificar as características sociodemográficas, comportamentais e clínicas da população associadas à CST III. Incluímos neste estudo transversal 609 mulheres brasileiras, que buscaram unidades de saúde para realização do exame preventivo do câncer de colo do útero. As participantes responderam a um questionário estruturado para obtenção de dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos. Para caracterização do microbioma vaginal, amostras vaginais foram submetidas ao sequenciamento das regiões V3-V4 do RNA ribossômico16S em plataforma Miseq (Illumina, San Diego, CA). Um modelo de regressão logística utilizando o método stepwise foi utilizado para testar a associação entre o microbioma dominado por L. iners com todas as variáveis avaliadas, considerando suas razões de chances (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) em software Stata (Stata Corp, College station, TX). A maior prevalência foi de CST III foi de 36,5% (n = 222), das demais CST foram: CST I, 30,5% (n=186), CST II 4,4% (n = 27) e CST V 1,2% (n = 7). As demais 167 (27,4%) participantes apresentaram CST IV e não foram considerados na análise. A análise multivariada mostrou que as participantes que relataram ter dois ou mais parceiros sexuais no ano anterior ao estudo apresentaram um risco aumentado para CST III (OR: 3,27; IC 95% 1,50-7,11), bem como o achado microscópico de Candida spp. em esfregaços vaginais (OR: 2,24; IC 95% 1,02-4,89). Além disso, três fatores foram protetores para esse tipo de microbioma: uso de preservativo (OR: 0,59; IC 95% 0,38-0,91), ensino médio completo (OR: 0,61; IC 95% 0,41-0,91) e consumo diário de leite ou derivados (OR: 0,43; IC 95% 0,20-0,90). Dessa forma, concluímos que o microbioma vaginal dominado por L. iners é independentemente associado a características da população anteriormente associadas à VB como baixa escolaridade, múltiplos parceiros sexuais e sexo desprotegido.
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A VB é a alteração de microbiota vaginal mais comum em mulheres de idade reprodutiva, acometendo aproximadamente 30% dessa população. Além disso, a VB é fator de risco para aquisição de infecções sexualmente transmissíveis (IST). Diversas características da população já foram associadas à VB, como idade, etnia, comportamentos sexual e de higiene. Entretanto, a real composição da microbiota vaginal só foi possível em 2011 com estudo utilizando o sequenciamento de nova geração do gene bacteriano RNA ribossômico 16S. Foi demonstrado que o microbioma vaginal pode ser classificado em cinco tipos de comunidades bacterianas (community-state types, CST). Quatro dessas CSTs tem predomínio de Lactobacillus: L. crispatus (CSTI), L. gasseri (CST II), L. iners (CST III) e L. jensenii (CST V), enquanto que a CST IV apresenta grande diversidade bacteriana e engloba a maioria dos casos de VB. Apesar de quatro CSTs apresentarem predomínio de Lactobacillus, o papel protetor da CST III, dominada por L. iners, contra aquisição de IST tem se demonstrado menor que os demais. Embora os estudos de microbioma tenham possibilitado conhecer melhor a relação entre as espécies bacterianas com as IST, não existe na literatura informações acerca dos fatores sociodemográficos, comportamentais e clínicos das mulheres associados às CSTs. Desta forma, o objetivo desse estudo foi identificar as características sociodemográficas, comportamentais e clínicas da população associadas à CST III. Incluímos neste estudo transversal 609 mulheres brasileiras, que buscaram unidades de saúde para realização do exame preventivo do câncer de colo do útero. As participantes responderam a um questionário estruturado para obtenção de dados sociodemográficos, comportamentais e clínicos. Para caracterização do microbioma vaginal, amostras vaginais foram submetidas ao sequenciamento das regiões V3-V4 do RNA ribossômico16S em plataforma Miseq (Illumina, San Diego, CA). Um modelo de regressão logística utilizando o método stepwise foi utilizado para testar a associação entre o microbioma dominado por L. iners com todas as variáveis avaliadas, considerando suas razões de chances (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) em software Stata (Stata Corp, College station, TX). A maior prevalência foi de CST III foi de 36,5% (n = 222), das demais CST foram: CST I, 30,5% (n=186), CST II 4,4% (n = 27) e CST V 1,2% (n = 7). As demais 167 (27,4%) participantes apresentaram CST IV e não foram considerados na análise. A análise multivariada mostrou que as participantes que relataram ter dois ou mais parceiros sexuais no ano anterior ao estudo apresentaram um risco aumentado para CST III (OR: 3,27; IC 95% 1,50-7,11), bem como o achado microscópico de Candida spp. em esfregaços vaginais (OR: 2,24; IC 95% 1,02-4,89). Além disso, três fatores foram protetores para esse tipo de microbioma: uso de preservativo (OR: 0,59; IC 95% 0,38-0,91), ensino médio completo (OR: 0,61; IC 95% 0,41-0,91) e consumo diário de leite ou derivados (OR: 0,43; IC 95% 0,20-0,90). Dessa forma, concluímos que o microbioma vaginal dominado por L. iners é independentemente associado a características da população anteriormente associadas à VB como baixa escolaridade, múltiplos parceiros sexuais e sexo desprotegido.The normal vaginal microbiota is predominantly composed of Lactobacillus spp. which confer protection against pathogen infections through the production of lactic acid, hydrogen peroxide and bacteriocins. Differently, bacterial vaginosis (BV) is characterized by the replacement of the microbiota of Lactobacillus spp. by anaerobic bacteria for the most part. BV is the most common vaginal microbiota alteration in women of reproductive age, affecting approximately 30% of this population. In addition, BV is a risk factor for the acquisition of sexually transmitted infections (STIs). Several characteristics of the population have already been associated with BV, such as age, ethnicity, sexual and hygiene behaviors. However, the actual composition of the vaginal microbiota was only possible in 2011 with study using the new generation sequencing of the bacterial 16S ribosomal RNA gene. It has been shown that the vaginal microbiome can be classified into five types of community-state types (CST). Four of these CSTs have a predominance of Lactobacillus: L. crispatus (CSTI), L. gasseri (CST II), L. iners (CST III) and L. jensenii (CST V), while CST IV shows great bacterial diversity and involve most cases of BV. Although four CSTs have a predominance of Lactobacillus, the protective role of CST III, dominated by L. iners, against IST acquisition has been shown to be lower than the others are. Although microbiome studies have made it possible to know better the relationship between bacterial species and STIs, there is no information in the literature about the socio-demographic, behavioral and clinical factors of women associated with STIs. Thus, the objective of this study was to identify the sociodemographic, behavioral and clinical characteristics of the population associated with CST III. We included in this cross-sectional study 609 Brazilian women, who sought health units for the cervical cancer screening. Participants answered a structured questionnaire to obtain sociodemographic, behavioral and clinical data. To characterize the vaginal microbiome, vaginal samples were submitted to the sequencing of the V3-V4 regions of 16S ribosomal RNA in Miseq platform (Illumina, San Diego, CA). A logistic regression model using the stepwise method was used to test the association between the L. iners dominated microbiome with all the variables evaluated, considering its odds ratios (OR) and 95% confidence intervals (95% CI) in software Stata (Stata Corp., College Station, TX). The highest prevalence of CST III was 36.5% (n = 222); the other CSTs were CST I, 30.5% (n = 186), CST II 4.4% (n = 27) and CST V 1.2% (n = 7). The remaining 167 (27.4%) participants presented CST IV and were not considered in the analysis. Multivariate analysis showed that participants who reported having two or more sex partners in the year prior to the study had an increased risk for CST III (OR: 3.27; 95% CI 1.50-7.11), as well as the finding microscopic study of Candida spp. in vaginal smears (OR: 2.24; 95% CI 1.02-4.89). In addition, three factors were protective for this type of microbiome: condom use (OR: 0.59, 95% CI 0.38-0.91), complete high school (OR: 0.61, 95% CI, 41-0.91) and daily consumption of milk or derivatives (OR: 0.43; 95% CI 0.20-0.90). Thus, we conclude that the vaginal microbiome dominated by L. iners is independently associated with characteristics of the population previously associated with BV such as low education level, multiple sexual partners and unprotected sex.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)FAPESP 2012/16800-3; 2012/10403-2Universidade Estadual Paulista (Unesp)Marconi, Camila [UNESP]Silva, Márcia Guimarães da [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Novak, Juliano2019-03-26T18:12:08Z2019-03-26T18:12:08Z2019-02-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18120100091422833004064056P5porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-03T19:04:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/181201Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T19:04:01Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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