Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete ou por hiperglicemia diária
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032005001000003 http://hdl.handle.net/11449/12092 |
Resumo: | OBJETIVO: identificar fatores de risco para a macrossomia fetal na população de gestantes portadoras de diabete ou hiperglicemia diária. MÉTODOS: estudo retrospectivo, tipo caso-controle, incluindo 803 pares de mães e recém-nascidos desta população específica, distribuídos em dois grupos: macrossômicos (casos, n=242) e não macrossômicos (controles, n=561). Foram comparadas variáveis relativas à idade, paridade, peso e índice de massa corporal (IMC), ganho de peso (GP), antecedentes de diabete, hipertensão arterial e tabagismo, tipo e classificação do diabete e indicadores do controle glicêmico no terceiro trimestre. As médias foram avaliadas pelo teste F e as variáveis categorizadas foram submetidas à análise univariada, utilizando-se o teste do chi². Os resultados significativos foram incluídos no modelo de regressão múltipla, para identificação do risco independente de macrossomia, considerando-se OR, IC 95% e valor de p. Para todas as análises foi estabelecido o limite de significância estatística de 5% (p<0,05). RESULTADOS: observou-se associação significativa entre macrossomia e GP maior que 16 kg, IMC >25 kg/m², antecedentes pessoais, obstétricos e, especificamente, o de macrossomia, classificação nos grupos de Rudge (IB e IIA + IIB), média glicêmica (MG) >120 mg/dL e média de glicemia pós-prandial >130 mg/dL no terceiro trimestre. Na análise de regressão múltipla, o GP >16 kg (OR=1,79; IC 95%: 1,23-1,60), o IMC >25 kg/m² (OR=1,83; IC 95%: 1,27-2,64), o antecedente pessoal de diabete (OR=1,56; IC 95%: 1,05-2,31) e de macrossomia (OR=2,37; IC 95%: 1,60-3,50) e a MG >120 mg/dL no terceiro trimestre (OR=1,78; IC 95%: 1,13-2,80) confirmaram risco independente para macrossomia nestas gestações de risco. CONCLUSÃO: o GP superior a 16 kg, o IMC maior ou igual a 25 kg/m², a MG superior a 120 mg/dL no terceiro trimestre e a presença de antecedentes pessoais de diabete ou de macrossomia foram identificados como fatores de risco para macrossomia fetal em gestantes portadoras de diabete ou de hiperglicemia diária. |
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Fatores de risco para macrossomia fetal em gestações complicadas por diabete ou por hiperglicemia diáriaFetal macrosomia risk factors in pregnancies complicated by diabetes or daily hyperglycemiaComplicações na gravidezHiperglicemiaFatores de riscoMacrossomia fetalPregnancy complicationsHyperglycemiaRisk factorsFetal macrosomiaOBJETIVO: identificar fatores de risco para a macrossomia fetal na população de gestantes portadoras de diabete ou hiperglicemia diária. MÉTODOS: estudo retrospectivo, tipo caso-controle, incluindo 803 pares de mães e recém-nascidos desta população específica, distribuídos em dois grupos: macrossômicos (casos, n=242) e não macrossômicos (controles, n=561). Foram comparadas variáveis relativas à idade, paridade, peso e índice de massa corporal (IMC), ganho de peso (GP), antecedentes de diabete, hipertensão arterial e tabagismo, tipo e classificação do diabete e indicadores do controle glicêmico no terceiro trimestre. As médias foram avaliadas pelo teste F e as variáveis categorizadas foram submetidas à análise univariada, utilizando-se o teste do chi². Os resultados significativos foram incluídos no modelo de regressão múltipla, para identificação do risco independente de macrossomia, considerando-se OR, IC 95% e valor de p. Para todas as análises foi estabelecido o limite de significância estatística de 5% (p<0,05). RESULTADOS: observou-se associação significativa entre macrossomia e GP maior que 16 kg, IMC >25 kg/m², antecedentes pessoais, obstétricos e, especificamente, o de macrossomia, classificação nos grupos de Rudge (IB e IIA + IIB), média glicêmica (MG) >120 mg/dL e média de glicemia pós-prandial >130 mg/dL no terceiro trimestre. Na análise de regressão múltipla, o GP >16 kg (OR=1,79; IC 95%: 1,23-1,60), o IMC >25 kg/m² (OR=1,83; IC 95%: 1,27-2,64), o antecedente pessoal de diabete (OR=1,56; IC 95%: 1,05-2,31) e de macrossomia (OR=2,37; IC 95%: 1,60-3,50) e a MG >120 mg/dL no terceiro trimestre (OR=1,78; IC 95%: 1,13-2,80) confirmaram risco independente para macrossomia nestas gestações de risco. CONCLUSÃO: o GP superior a 16 kg, o IMC maior ou igual a 25 kg/m², a MG superior a 120 mg/dL no terceiro trimestre e a presença de antecedentes pessoais de diabete ou de macrossomia foram identificados como fatores de risco para macrossomia fetal em gestantes portadoras de diabete ou de hiperglicemia diária.PURPOSE: to identify risk factors for fetal macrosomia in pregnant women with diabetes or daily hyperglycemia. METHODS: retrospective study, control-case, including 803 pairs of mothers and newborns belonging to this specific population, divided into two groups - macrosomic (cases, n=242) and non-macrosomic (controls, n=561). Variables regarding age, parity, weight and body mass index (BMI), weight gain (WG), diabetes history, high blood pressure and tabagism, diabetes type and classification, and glycemic control indicators in the third trimester were compared. The means were evaluated by the F test and the categorized variables were submitted to univariate analysis using the chi² test. The significative results were included in the multiple regression model for the identification of macrosomia independent risk considering OR, 95% CI and p value. The statistical significance limit of 5% was established for all analyses. RESULTS: there was a significative association between macrosomia and WG >16 kg, BMI >25 kg/m², personal, obstetric and macrosomic history, classification in the Rudge groups (IB and IIA + IIB), glycemic mean (GM) >120 mg/dL and postprandial glycemic mean >130 mg/dL in the third trimester. In the multiple regression analysis, WG >16 kg (OR=1,79; 95% CI: 1,23-1.60), BMI >25 kg/m² (OR=1.83; 95% CI: 1.27-2.64), personal history of diabetes (OR=1.56; 95% CI: 1.05-2.31) and of macrosomia (OR=2.37; 95% CI: 1.60-3.50) and GM >120 mg/dL in the third trimester (OR=1.78; 95% CI: 1.13-2.80) confirmed to be independent risk factors for macrosomia in these pregnancies. CONCLUSION: WG >16 kg, BMI >25 kg/m², GM >120 mg/dL in the third trimester and personal history of macrosomia and diabetes were identified as risk factors for fetal macrosomia in pregnant women with diabetes or daily hyperglycemia.Universidade Estadual Paulista Pró-reitora de Pós-Graduação Faculdade de Medicina de BotucatuUniversidade Estadual Paulista Pró-reitora de Pós-Graduação Faculdade de Medicina de BotucatuFederação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e ObstetríciaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Kerche, Luciane Teresa Rodrigues Lima [UNESP]Abbade, Joelcio Francisco [UNESP]Costa, Roberto Antonio de Araújo [UNESP]Rudge, Marilza Vieira Cunha [UNESP]Calderon, Iracema de Mattos Paranhos [UNESP]2014-05-20T13:35:11Z2014-05-20T13:35:11Z2005-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article580-587application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-72032005001000003Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, v. 27, n. 10, p. 580-587, 2005.0100-7203http://hdl.handle.net/11449/1209210.1590/S0100-72032005001000003S0100-72032005001000003S0100-72032005001000003.pdf67586803888350780679387622604743188405932149975918840593214997590000-0002-9227-832X0000-0003-4074-252XSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia0,292info:eu-repo/semantics/openAccess2024-08-16T14:06:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/12092Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-16T14:06:54Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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