Análise do envolvimento do fator de início de tradução de eucariotos 5A (eIF5A) na translocação de proteínas para o retículo endoplasmático em Saccharomyces cerevisiae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bellato, Hermano Martins [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/118258
Resumo: O fator de início de tradução 5A (eIF5A) é altamente conservado em arqueas e em eucariotos e sofre uma modificação pós-traducional única e essencial chamada hipusinação. Este fator já foi relacionado com início de tradução, transporte nucleocitoplasmático, decaimento de mRNA e proliferação celular. Entretanto, resultados recentes colocam essa proteína novamente no cenário da síntese proteica, mais especificamente na etapa de elongação da tradução. Estudos que relacionam eIF5A com proliferação celular e transição G1/S do ciclo celular sugerem seu envolvimento com tradução específica de proteínas que atuam na progressão do ciclo celular. Interessantemente, resultados em nosso laboratório demonstram, por letalidade sintética, uma interação entre eIF5A e Ypt1 (Yeast Protein Transport 1). Isso sugere uma possível atividade na secreção, mais precisamente na translocação de proteínas para o Retículo Endoplasmático (RE), que representa a etapa em que tradução e via secretória se conectam. No intuito de avaliar a hipótese da participação de eIF5A na tradução de um subgrupo específico de mRNAs, envolvidos na via secretória e proliferação celular, este trabalho estudou o envolvimento deste fator na translocação de proteínas para o RE, usando a levedura Saccharomyces cerevisiae como organismo modelo. Os resultados revelam que eIF5A interage, de uma forma inespecífica, em diferentes etapas da via secretória. Também que eIF5A não atua na via pós- traducional, porém sugere que desempenhe um papel na translocação pela via co-traducional. Com esse estudo será possível um melhor entendimento sobre o papel de eIF5A e os processos proliferativos da célula
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