Tafonomia das rochas carbonáticas conchíferas das formações Teresina e Rio do Rasto (Permiano, Bacia do Paraná)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/92870 |
Resumo: | Bivalves fósseis são comuns em rochas siliciclásticas e carbonáticas das formações Teresina e Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior), Bacia do Paraná. Entretanto, a gênese das camadas de conchas carbonáticas ainda é pouco conhecida. Cinco camadas de calcários do centro-sul e norte do Estado do Paraná foram selecionados para estudo tafonômico: dois grainstones oolíticos a bivalves (Prudentópolis) e um grainstone a peloides e bivalves com intraclastos e oncoides (Rio Preto) da Formação Teresina; um packstone e um wackestone a bivalves e oncoides (Ribeirão Claro) da Formação Rio do Rasto. As camadas carbonáticas (≤ 45 cm de espessura), estão intercaladas entre rochas pelíticas, possuem contato basal erosivo, quantidade variável de intraclastos pelíticos, valvas caoticamente distribuídas com gradação vertical descontínua e empacotamento denso a disperso. As conchas encontram-se desarticuladas, comumente fragmentadas, às vezes incrustadas por cianobactérias, e correspondem a espécies alóctonas que viviam em substratos distintos. As assembléias de bivalves representam, portanto, tanatocenoses em tempestitos proximais amalgamados, gerados em água rasa com frequentes modificações por bioturbação e baixa taxa de sedimentação. A presente pesquisa corrobora outras evidências de que acumulações de conchas paleozóicas em mares epicontinentais resultaram de história tafonômica complexa com acentuada mistura temporal e espacial dos bioclastos sob influência de tempestades |
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Tafonomia das rochas carbonáticas conchíferas das formações Teresina e Rio do Rasto (Permiano, Bacia do Paraná)Geologia estratigráficaTafonomiaRochas carbonaticasParana, Rio, BaciaMoluscos bivalvesGrupo Passa DoisPermianoTafonomyLimestoneBivalve molluscsPermianPassa Dois GroupBivalves fósseis são comuns em rochas siliciclásticas e carbonáticas das formações Teresina e Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior), Bacia do Paraná. Entretanto, a gênese das camadas de conchas carbonáticas ainda é pouco conhecida. Cinco camadas de calcários do centro-sul e norte do Estado do Paraná foram selecionados para estudo tafonômico: dois grainstones oolíticos a bivalves (Prudentópolis) e um grainstone a peloides e bivalves com intraclastos e oncoides (Rio Preto) da Formação Teresina; um packstone e um wackestone a bivalves e oncoides (Ribeirão Claro) da Formação Rio do Rasto. As camadas carbonáticas (≤ 45 cm de espessura), estão intercaladas entre rochas pelíticas, possuem contato basal erosivo, quantidade variável de intraclastos pelíticos, valvas caoticamente distribuídas com gradação vertical descontínua e empacotamento denso a disperso. As conchas encontram-se desarticuladas, comumente fragmentadas, às vezes incrustadas por cianobactérias, e correspondem a espécies alóctonas que viviam em substratos distintos. As assembléias de bivalves representam, portanto, tanatocenoses em tempestitos proximais amalgamados, gerados em água rasa com frequentes modificações por bioturbação e baixa taxa de sedimentação. A presente pesquisa corrobora outras evidências de que acumulações de conchas paleozóicas em mares epicontinentais resultaram de história tafonômica complexa com acentuada mistura temporal e espacial dos bioclastos sob influência de tempestadesBivalve fossils are common in siliciclastic and carbonate rocks of the Teresina and Rio do Rasto formations (Middle to Late Permian), Paraná Basin. However, little is known about shell concentrations in carbonates. Five limestone beds in south-central and northern Paraná State were selected for a taphonomic study: two oolite-bivalve grainstones at Prudentópolis and one peloid-bivalve grainstone with intraclasts and oncoids at Rio Preto, from Teresina Formation; one packstone and one wackestone with bivalves and oncoids at Ribeirão Claro, from Rio do Rasto Formation. The limestone beds (≤ 45 cm thick) are intercalated with pelitic rocks; the basal contact is sharp and erosive, with variable amount of pelitic intraclasts. Shells are randomly oriented (many nested/stacked), showing dense to disperse packing, and discontinuous grading. The shells are disarticulated, commonly fragmented, sometimes encrusted by stromatolites, and correspond to allochthonous specimens winnowed from distinct life-substrates. The bivalve concentrations were generated in shallow water settings punctuated by storms, under very low sedimentation rates, with frequent intrastratal bioturbation. Hence, the concentrations are amalgamated proximal tempestites. This work corroborates previous evidences that Paleozoic shell beds from the epeiric seas have complex taphonomic histories and result from strong temporal/spatial mixing of bioclasts under storm influenceConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Davies, Rosemarie Rohn [UNESP]Simões, Marcello Guimarães [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Neves, Jacqueline Peixoto [UNESP]2014-06-11T19:26:13Z2014-06-11T19:26:13Z2009-10-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis79 f. : il., tabs., quadrosapplication/pdfNEVES, Jacqueline Peixoto. Tafonomia das rochas carbonáticas conchíferas das formações Teresina e Rio do Rasto (Permiano, Bacia do Paraná). 2009. 79 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2009.http://hdl.handle.net/11449/92870000611349neves_jp_me_rcla.pdf33004137035P289362751611971313952163015625103Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-01-07T06:24:01Zoai:repositorio.unesp.br:11449/92870Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T22:20:22.426609Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Bivalves fósseis são comuns em rochas siliciclásticas e carbonáticas das formações Teresina e Rio do Rasto (Permiano Médio/Superior), Bacia do Paraná. Entretanto, a gênese das camadas de conchas carbonáticas ainda é pouco conhecida. Cinco camadas de calcários do centro-sul e norte do Estado do Paraná foram selecionados para estudo tafonômico: dois grainstones oolíticos a bivalves (Prudentópolis) e um grainstone a peloides e bivalves com intraclastos e oncoides (Rio Preto) da Formação Teresina; um packstone e um wackestone a bivalves e oncoides (Ribeirão Claro) da Formação Rio do Rasto. As camadas carbonáticas (≤ 45 cm de espessura), estão intercaladas entre rochas pelíticas, possuem contato basal erosivo, quantidade variável de intraclastos pelíticos, valvas caoticamente distribuídas com gradação vertical descontínua e empacotamento denso a disperso. As conchas encontram-se desarticuladas, comumente fragmentadas, às vezes incrustadas por cianobactérias, e correspondem a espécies alóctonas que viviam em substratos distintos. As assembléias de bivalves representam, portanto, tanatocenoses em tempestitos proximais amalgamados, gerados em água rasa com frequentes modificações por bioturbação e baixa taxa de sedimentação. A presente pesquisa corrobora outras evidências de que acumulações de conchas paleozóicas em mares epicontinentais resultaram de história tafonômica complexa com acentuada mistura temporal e espacial dos bioclastos sob influência de tempestades |
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