Produtividade e rendimento do amendoim IAC OL3 em função da aplicação de doses de nitrogênio na semeadura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ancheschi, João Gabriel Moreno
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/153995
Resumo: RESUMO – Existem poucos resultados de pesquisa sobre resposta de cultivares de amendoim do grupo botânico Virgínia à adubação nitrogenada na semeadura e, para a cultivar IAC OL3, de introdução relativamente recente, não há dados disponíveis. Desta forma, foi objetivo com o presente trabalho, avaliar o estado nutricional, a produtividade e o rendimento do amendoim IAC OL3 em função de doses de N aplicadas na semeadura. O experimento foi instalado em Sertãozinho-SP, em área de Latossolo Vermelho argiloso. O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram 0, 10, 20, 30 e 40 kg ha-1 de N aplicados na semeadura, usando ureia como fertilizante. A semeadura foi realizada em novembro de 2016 e a colheita foi feita em março de 2017, aos 125 dias após a semeadura. No florescimento foi feita coleta de folhas para avaliação do estado nutricional das plantas e, na colheita, determinou-se: produção de grãos+casca, produção de grãos, rendimento e % de grãos retidos nas peneiras 25, 23, 21 e 19 avos de polegada. Os dados foram submetidos à análise de variância (teste F) e, quando houve efeito significativo das doses de N, aplicou-se teste de comparação de médias (Tukey, 5% de probabilidade). A aplicação de doses de N de até 40 kg ha-1 favoreceu o aumento da concentração de N nas folhas de amendoim. No entanto, acima de 10 kg ha-1 de N não houve ganho de produtividade com o aumento da concentração de N nas folhas. A maior produtividade, 7.318 kg ha-1 de grãos, foi obtida com aplicação de 10 kg ha-1 de N, o que representou aumento de 33% em relação ao tratamento que não recebeu adubação nitrogenada. Com esta dose o rendimento foi de 74% de grãos, 3% maior do que no tratamento controle.
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