Perfurações esofágicas
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202007000200001 http://hdl.handle.net/11449/28895 |
Resumo: | RACIONAL: Dentre as perfurações do trato gastrointestinal, as lesões do esôfago são as de pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar os aspectos etiológicos, diagnósticos e terapêuticos de pacientes com perfuração esofágica atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de pacientes internados no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006. Foram estudados 24 pacientes (18 homens e 6 mulheres) com idade média de 52 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 12. O Grupo 1 compreendia os pacientes cuja perfuração ocorreu na evolução de câncer do esôfago e o Grupo 2 os pacientes com perfuração devida a causas diversas. No Grupo 2 as causas foram: procedimento endoscópico em três casos, fundoplicatura em três, ingestão de corpo estranho em dois, balão de Blackmore em um, ingestão de antiinflamatório em um, pós-operatório de diverticulectomia em um, ferimento por arma de fogo em um. O esôfago torácico foi o local mais acometido (12 pacientes no Grupo 1 e sete no Grupo 2. em cinco pacientes do Grupo 1 foi realizada entubação transtumoral e nos demais gastrostomia ou jejunostomia. No Grupo 2, o procedimento realizado nas perfurações do esôfago torácico foi esofagectomia. RESULTADOS: A mortalidade operatória no Grupo 1 foi de 25% e no Grupo 2 de 8,33%. Conclusão - a) A lesão do esôfago cervical apresenta, em geral, evolução favorável; b) a conduta cirúrgica, mesmo quando realizado em fase não precoce (primeiras 24 horas), resulta em boa resolução. |
id |
UNSP_3f1f85af98bb36bfef8a15bd3e39575e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unesp.br:11449/28895 |
network_acronym_str |
UNSP |
network_name_str |
Repositório Institucional da UNESP |
repository_id_str |
2946 |
spelling |
Perfurações esofágicasEsophageal perforationsEsôfagoPerfuração esofágicaGastrostomiaEsophagusEsophageal perforationGastrostomyRACIONAL: Dentre as perfurações do trato gastrointestinal, as lesões do esôfago são as de pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar os aspectos etiológicos, diagnósticos e terapêuticos de pacientes com perfuração esofágica atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de pacientes internados no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006. Foram estudados 24 pacientes (18 homens e 6 mulheres) com idade média de 52 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 12. O Grupo 1 compreendia os pacientes cuja perfuração ocorreu na evolução de câncer do esôfago e o Grupo 2 os pacientes com perfuração devida a causas diversas. No Grupo 2 as causas foram: procedimento endoscópico em três casos, fundoplicatura em três, ingestão de corpo estranho em dois, balão de Blackmore em um, ingestão de antiinflamatório em um, pós-operatório de diverticulectomia em um, ferimento por arma de fogo em um. O esôfago torácico foi o local mais acometido (12 pacientes no Grupo 1 e sete no Grupo 2. em cinco pacientes do Grupo 1 foi realizada entubação transtumoral e nos demais gastrostomia ou jejunostomia. No Grupo 2, o procedimento realizado nas perfurações do esôfago torácico foi esofagectomia. RESULTADOS: A mortalidade operatória no Grupo 1 foi de 25% e no Grupo 2 de 8,33%. Conclusão - a) A lesão do esôfago cervical apresenta, em geral, evolução favorável; b) a conduta cirúrgica, mesmo quando realizado em fase não precoce (primeiras 24 horas), resulta em boa resolução.BACKGROUND:- Among perforations of the gastrointestinal tract, esophageal lesions are of worst prognosis. AIM: To evaluate the etiology, frequency, diagnosis and therapeutic applied in patients with esophageal perforations assisted at the clinical hospital of the Botucatu School of Medicine - UNESP. METHODS: This is a retrospective assessment of patients hospitalized from January 1999 to December 2006. Twenty-four patients (18 males and 6 females) with a mean age of 52 years were studied. Patients were divided into 2 groups of 12 individuals each: Group 1: patients whose perforation occurred during esophageal cancer development, and Group 2: patients with perforation resulting from various causes. In Group 2, the causes were endoscopic procedure (3), fundoplication (3), foreign body ingestion (2), Blackmore balloon (1), anti-inflammatory drug ingestion (1), diverticulectomy postoperative period (1), firearm wound (1). Thoracic esophagus was the most frequently affected site 12 patients in Group 1 and 7 in Group 2. In 5 patients from Group 1, transtumoral intubation was performed, and gastrostomy or jejunostomy was carried out in the others. In Group 2, the procedure adopted for thoracic perforations was esophagectomy. RESULTS: Operative mortality in Group 1 was 25%, and in Group 2 it was of 8.33%. CONCLUSIONS: a) Cervical esophageal lesion generally presents favorable development; b) surgical treatment, even when performed at a non-early phase (first 24 hours) results in good evolution.UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Cirurgia e OrtopediaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Cirurgia e OrtopediaColégio Brasileiro de Cirurgia DigestivaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda [UNESP]Lerco, Mauro Masson [UNESP]Oliveira, Walmar Kerche de [UNESP]Cataneo, Antonio José Maria [UNESP]Cataneo, Daniele Cristina [UNESP]Ruiz Júnior, Raul Lopes [UNESP]Pereira, Rodrigo Severo de Camargo [UNESP]2014-05-20T15:13:42Z2014-05-20T15:13:42Z2007-06-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article73-76application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202007000200001ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo). Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, v. 20, n. 2, p. 73-76, 2007.0102-6720http://hdl.handle.net/11449/2889510.1590/S0102-67202007000200001S0102-67202007000200001S0102-67202007000200001.pdf75668623919328164728690596167767SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporArquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (ABCD)0,207info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-29T06:13:58Zoai:repositorio.unesp.br:11449/28895Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-29T06:13:58Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Perfurações esofágicas Esophageal perforations |
title |
Perfurações esofágicas |
spellingShingle |
Perfurações esofágicas Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda [UNESP] Esôfago Perfuração esofágica Gastrostomia Esophagus Esophageal perforation Gastrostomy |
title_short |
Perfurações esofágicas |
title_full |
Perfurações esofágicas |
title_fullStr |
Perfurações esofágicas |
title_full_unstemmed |
Perfurações esofágicas |
title_sort |
Perfurações esofágicas |
author |
Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda [UNESP] |
author_facet |
Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda [UNESP] Lerco, Mauro Masson [UNESP] Oliveira, Walmar Kerche de [UNESP] Cataneo, Antonio José Maria [UNESP] Cataneo, Daniele Cristina [UNESP] Ruiz Júnior, Raul Lopes [UNESP] Pereira, Rodrigo Severo de Camargo [UNESP] |
author_role |
author |
author2 |
Lerco, Mauro Masson [UNESP] Oliveira, Walmar Kerche de [UNESP] Cataneo, Antonio José Maria [UNESP] Cataneo, Daniele Cristina [UNESP] Ruiz Júnior, Raul Lopes [UNESP] Pereira, Rodrigo Severo de Camargo [UNESP] |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Universidade Estadual Paulista (Unesp) |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Henry, Maria Aparecida Coelho de Arruda [UNESP] Lerco, Mauro Masson [UNESP] Oliveira, Walmar Kerche de [UNESP] Cataneo, Antonio José Maria [UNESP] Cataneo, Daniele Cristina [UNESP] Ruiz Júnior, Raul Lopes [UNESP] Pereira, Rodrigo Severo de Camargo [UNESP] |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esôfago Perfuração esofágica Gastrostomia Esophagus Esophageal perforation Gastrostomy |
topic |
Esôfago Perfuração esofágica Gastrostomia Esophagus Esophageal perforation Gastrostomy |
description |
RACIONAL: Dentre as perfurações do trato gastrointestinal, as lesões do esôfago são as de pior prognóstico. OBJETIVO: Avaliar os aspectos etiológicos, diagnósticos e terapêuticos de pacientes com perfuração esofágica atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. MÉTODOS: Avaliação retrospectiva de pacientes internados no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2006. Foram estudados 24 pacientes (18 homens e 6 mulheres) com idade média de 52 anos. Os pacientes foram divididos em dois grupos de 12. O Grupo 1 compreendia os pacientes cuja perfuração ocorreu na evolução de câncer do esôfago e o Grupo 2 os pacientes com perfuração devida a causas diversas. No Grupo 2 as causas foram: procedimento endoscópico em três casos, fundoplicatura em três, ingestão de corpo estranho em dois, balão de Blackmore em um, ingestão de antiinflamatório em um, pós-operatório de diverticulectomia em um, ferimento por arma de fogo em um. O esôfago torácico foi o local mais acometido (12 pacientes no Grupo 1 e sete no Grupo 2. em cinco pacientes do Grupo 1 foi realizada entubação transtumoral e nos demais gastrostomia ou jejunostomia. No Grupo 2, o procedimento realizado nas perfurações do esôfago torácico foi esofagectomia. RESULTADOS: A mortalidade operatória no Grupo 1 foi de 25% e no Grupo 2 de 8,33%. Conclusão - a) A lesão do esôfago cervical apresenta, em geral, evolução favorável; b) a conduta cirúrgica, mesmo quando realizado em fase não precoce (primeiras 24 horas), resulta em boa resolução. |
publishDate |
2007 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2007-06-01 2014-05-20T15:13:42Z 2014-05-20T15:13:42Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202007000200001 ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo). Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, v. 20, n. 2, p. 73-76, 2007. 0102-6720 http://hdl.handle.net/11449/28895 10.1590/S0102-67202007000200001 S0102-67202007000200001 S0102-67202007000200001.pdf 7566862391932816 4728690596167767 |
url |
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-67202007000200001 http://hdl.handle.net/11449/28895 |
identifier_str_mv |
ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (São Paulo). Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva, v. 20, n. 2, p. 73-76, 2007. 0102-6720 10.1590/S0102-67202007000200001 S0102-67202007000200001 S0102-67202007000200001.pdf 7566862391932816 4728690596167767 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva (ABCD) 0,207 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
73-76 application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva |
publisher.none.fl_str_mv |
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva |
dc.source.none.fl_str_mv |
SciELO reponame:Repositório Institucional da UNESP instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP) instacron:UNESP |
instname_str |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
instacron_str |
UNESP |
institution |
UNESP |
reponame_str |
Repositório Institucional da UNESP |
collection |
Repositório Institucional da UNESP |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799965109118828544 |