Resistência à cárie de esmalte dental irradiado por lasers de Er:YAG e Nd:YAG, avaliada através da morfologia e proporção Ca/P
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/89682 |
Resumo: | Quando se realiza um preparo cavitário, seja de forma convencional (fresa) ou com irradiação por lasers, existe o risco de danificar acidentalmente superfícies dentais adjacentes do próprio dente ou até de dentes vizinhos, o que poderia torná-las mais susceptíveis à formação de cárie. Desta forma, nos propusemos a avaliar in vitro, através do estudo da morfologia e proporção Ca/P, a resistência à cárie de esmalte dental desgastado acidentalmente por fresa diamantada ou irradiado por dois tipos de laser Er:YAG e Nd:YAG. Os grupos experimentais foram: G1: controle sadio e controle+cárie ; G2: Er:YAG (100, 200, 300 ou 400mJ /10Hz /3seg.); G3: Nd:YAG (0,75, 1, 2 ou 3W /10Hz/ 3seg.); G4: Er:YAG mesmos parâmetros do G2 + cárie; G5: Nd:YAG mesmos parâmetros que o G3 + cárie; G6: fresa sadio e fresa+cárie. A indução de cárie foi realizada através do modelo dinâmico de Desmineralização e Remineralização. A análise morfológica foi realizada através do Microscópio Eletrônico de Varredura e a avaliação da proporção Ca/P, através de Espectrometria de Raios-X por Dispersão de Energia. Os resultados mostraram que houve alterações na morfologia do esmalte após ser danificado de forma acidental por fresa diamantada ou lasers de Er:YAG e Nd:YAG. No caso dos lasers, estas alterações se intensificaram a medida que os parâmetros de irradiação foram aumentando. Em função da proporção Ca/P, a pesar das mudanças morfológicas observadas, todos os grupos apresentaram maior resistência à cárie do que o controle após o desafio cariogênico. Contudo, não podemos afirmar que tais alterações causadas acidentalmente ao esmalte, sejam benéficas para a resistência à cárie do mesmo, já que deverão ser considerados outros fatores que poderiam potencializar a formação de cárie. |
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Resistência à cárie de esmalte dental irradiado por lasers de Er:YAG e Nd:YAG, avaliada através da morfologia e proporção Ca/PCáries dentáriasEsmalte dentárioLasersLasersDental caries susceptibilityQuando se realiza um preparo cavitário, seja de forma convencional (fresa) ou com irradiação por lasers, existe o risco de danificar acidentalmente superfícies dentais adjacentes do próprio dente ou até de dentes vizinhos, o que poderia torná-las mais susceptíveis à formação de cárie. Desta forma, nos propusemos a avaliar in vitro, através do estudo da morfologia e proporção Ca/P, a resistência à cárie de esmalte dental desgastado acidentalmente por fresa diamantada ou irradiado por dois tipos de laser Er:YAG e Nd:YAG. Os grupos experimentais foram: G1: controle sadio e controle+cárie ; G2: Er:YAG (100, 200, 300 ou 400mJ /10Hz /3seg.); G3: Nd:YAG (0,75, 1, 2 ou 3W /10Hz/ 3seg.); G4: Er:YAG mesmos parâmetros do G2 + cárie; G5: Nd:YAG mesmos parâmetros que o G3 + cárie; G6: fresa sadio e fresa+cárie. A indução de cárie foi realizada através do modelo dinâmico de Desmineralização e Remineralização. A análise morfológica foi realizada através do Microscópio Eletrônico de Varredura e a avaliação da proporção Ca/P, através de Espectrometria de Raios-X por Dispersão de Energia. Os resultados mostraram que houve alterações na morfologia do esmalte após ser danificado de forma acidental por fresa diamantada ou lasers de Er:YAG e Nd:YAG. No caso dos lasers, estas alterações se intensificaram a medida que os parâmetros de irradiação foram aumentando. Em função da proporção Ca/P, a pesar das mudanças morfológicas observadas, todos os grupos apresentaram maior resistência à cárie do que o controle após o desafio cariogênico. Contudo, não podemos afirmar que tais alterações causadas acidentalmente ao esmalte, sejam benéficas para a resistência à cárie do mesmo, já que deverão ser considerados outros fatores que poderiam potencializar a formação de cárie.When a dental cavity is prepared by conventional techniques (diamond bur) or laser irradiation, always exists a risk to accidentally damage a neighbor surfaces, this would increase a susceptibility to caries formation. Then, we proposed to assess, in vitro, a caries resistance of dental enamel after application of diamond bur and lasers of Er:YAG and Nd:YAG; by analysis of morphologic characteristics and ratio of Ca/P. Experimental groups were: G1: sound control and control plus caries, G2: Er:YAG laser (100,200,300 and 400mJ/10Hz/3seconds), G3: Nd:YAG laser (0,75, 1, 2 and 3W/10Hz/3 seconds), G4: Er:YAG laser, same parameters than G2 plus caries, G5: Nd:YAG laser, same parameters than G3 plus caries, G6: sound/diamond and caries/diamond bur. A carious lesion was induced by a dynamic model of DES-RE process. Scanning Electron Microscope (SEM) was employed to observe morphologic changes and Energy Dispersive Spectroscopy EDX to assess a ratio of Ca/P. SEM evaluation shown morphologic alterations on enamel surfaces after a diamond bur and laser application, in the latest we noted an increased of these alterations when the irradiation parameters were raised. The findings observed in relation to ratio of Ca/P, shown that all groups were higher caries resistance than control group after a caries formation. Nevertheless, we can not assert that such alterations been benefices to caries resistance, because is necessary consider others factors that could increase a caries susceptibility. Keywords Lasers - Dental carie susceptibility.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Júnior, Osmir Batista de Oliveira [UNESP]Bagnato, Vanderlei Salvador [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Hidalgo de Andrade, Laura Elena [UNESP]2014-06-11T19:24:09Z2014-06-11T19:24:09Z2002-02-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis119 f. : il.application/pdfHIDALGO DE ANDRADE, Laura Elena. Resistência à cárie de esmalte dental irradiado por lasers de Er:YAG e Nd:YAG, avaliada através da morfologia e proporção Ca/P. 2002. 119 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araraquara, 2002.http://hdl.handle.net/11449/89682000165597hidalgodeandrade_le_me_arafo.pdf33004030010P2Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-30T13:53:06Zoai:repositorio.unesp.br:11449/89682Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-30T13:53:06Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Quando se realiza um preparo cavitário, seja de forma convencional (fresa) ou com irradiação por lasers, existe o risco de danificar acidentalmente superfícies dentais adjacentes do próprio dente ou até de dentes vizinhos, o que poderia torná-las mais susceptíveis à formação de cárie. Desta forma, nos propusemos a avaliar in vitro, através do estudo da morfologia e proporção Ca/P, a resistência à cárie de esmalte dental desgastado acidentalmente por fresa diamantada ou irradiado por dois tipos de laser Er:YAG e Nd:YAG. Os grupos experimentais foram: G1: controle sadio e controle+cárie ; G2: Er:YAG (100, 200, 300 ou 400mJ /10Hz /3seg.); G3: Nd:YAG (0,75, 1, 2 ou 3W /10Hz/ 3seg.); G4: Er:YAG mesmos parâmetros do G2 + cárie; G5: Nd:YAG mesmos parâmetros que o G3 + cárie; G6: fresa sadio e fresa+cárie. A indução de cárie foi realizada através do modelo dinâmico de Desmineralização e Remineralização. A análise morfológica foi realizada através do Microscópio Eletrônico de Varredura e a avaliação da proporção Ca/P, através de Espectrometria de Raios-X por Dispersão de Energia. Os resultados mostraram que houve alterações na morfologia do esmalte após ser danificado de forma acidental por fresa diamantada ou lasers de Er:YAG e Nd:YAG. No caso dos lasers, estas alterações se intensificaram a medida que os parâmetros de irradiação foram aumentando. Em função da proporção Ca/P, a pesar das mudanças morfológicas observadas, todos os grupos apresentaram maior resistência à cárie do que o controle após o desafio cariogênico. Contudo, não podemos afirmar que tais alterações causadas acidentalmente ao esmalte, sejam benéficas para a resistência à cárie do mesmo, já que deverão ser considerados outros fatores que poderiam potencializar a formação de cárie. |
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