CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CONTRERAS, Sergio Antonio Cáceres [UNESP]
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: CASTRO, Joel Carneiro de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/geociencias/article/view/8341
http://hdl.handle.net/11449/107165
Resumo: O Campo Socororo é considerado maduro, com dados antigos e de baixa qualidade. O campo não produziu nos volumes originalmente calculados, o que se traduz num campo com potencial para continuar produzindo. A presente pesquisa considera como fator importante a compreensão da origem e distribuição dos níveis de arenito capazes de conter hidrocarbonetos. Campos com predomínio de ambientes flúvio-deltaicos contêm reservatórios com corpos de arenito separados na vertical e na lateral pela presença de folhelhos. Essa disposição das camadas dificulta a correlação poço a poço desses reservatórios, o que leva à necessidade de incluir modelos geológicos. Para avaliar os resultados da interpretação dos perfis do campo Socororo, nos níveis Merecure (Oligoceno) e Oficina (Mioceno), foi feita uma correlação com os resultados de perfis de poço do Campo Budare, imediatamente a oeste de Socororo, e do Projeto Piloto da área Zuata, na faixa de óleo pesado do Orinoco. No modelo geológico obtido, é possível observar a separação entre os diferentes níveis-reservatório, mostrando que a unidade com maior volume de arenito encontra-se na porção inferior, identificada como “Formação Merecure” (Oligo-Mioceno). Na porção superior encontra-se a Formação Oficina, caracterizada por níveis de arenito pouco espessos e com diminuição da frequência dos arenitos para o topo. Tais características são observadas na correlação cronoestratigráfica de ciclos e zonas-reservatório dos campos Socororo e Budare e da área Zuata na Faixa do Orinoco.
id UNSP_41b957ac8d231a08d3c2e12c62c086a8
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/107165
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELAO Campo Socororo é considerado maduro, com dados antigos e de baixa qualidade. O campo não produziu nos volumes originalmente calculados, o que se traduz num campo com potencial para continuar produzindo. A presente pesquisa considera como fator importante a compreensão da origem e distribuição dos níveis de arenito capazes de conter hidrocarbonetos. Campos com predomínio de ambientes flúvio-deltaicos contêm reservatórios com corpos de arenito separados na vertical e na lateral pela presença de folhelhos. Essa disposição das camadas dificulta a correlação poço a poço desses reservatórios, o que leva à necessidade de incluir modelos geológicos. Para avaliar os resultados da interpretação dos perfis do campo Socororo, nos níveis Merecure (Oligoceno) e Oficina (Mioceno), foi feita uma correlação com os resultados de perfis de poço do Campo Budare, imediatamente a oeste de Socororo, e do Projeto Piloto da área Zuata, na faixa de óleo pesado do Orinoco. No modelo geológico obtido, é possível observar a separação entre os diferentes níveis-reservatório, mostrando que a unidade com maior volume de arenito encontra-se na porção inferior, identificada como “Formação Merecure” (Oligo-Mioceno). Na porção superior encontra-se a Formação Oficina, caracterizada por níveis de arenito pouco espessos e com diminuição da frequência dos arenitos para o topo. Tais características são observadas na correlação cronoestratigráfica de ciclos e zonas-reservatório dos campos Socororo e Budare e da área Zuata na Faixa do Orinoco.Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (Unesp)CONTRERAS, Sergio Antonio Cáceres [UNESP]CASTRO, Joel Carneiro de2014-06-24T19:53:55Z2014-06-24T19:53:55Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/geociencias/article/view/8341Geociências, v. 32, n. 2, 2013, p. 370-378.1980-900Xhttp://hdl.handle.net/11449/107165ISSN1980-900X-2013-32-2-370-378.pdfGeociênciasreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporGeociênciasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-08T06:20:08Zoai:repositorio.unesp.br:11449/107165Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:46:15.818991Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
title CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
spellingShingle CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
CONTRERAS, Sergio Antonio Cáceres [UNESP]
title_short CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
title_full CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
title_fullStr CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
title_full_unstemmed CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
title_sort CRONOESTRATIGRAFIA E ZONEAMENTO DE RESERVATÓRIOS DAS FORMAÇÕES OFICINA E MERECURE (OLIGO-MIOCENO), CAMPOS SOCORORO E BUDARE DA BACIA ORIENTAL DA VENEZUELA
author CONTRERAS, Sergio Antonio Cáceres [UNESP]
author_facet CONTRERAS, Sergio Antonio Cáceres [UNESP]
CASTRO, Joel Carneiro de
author_role author
author2 CASTRO, Joel Carneiro de
author2_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv CONTRERAS, Sergio Antonio Cáceres [UNESP]
CASTRO, Joel Carneiro de
description O Campo Socororo é considerado maduro, com dados antigos e de baixa qualidade. O campo não produziu nos volumes originalmente calculados, o que se traduz num campo com potencial para continuar produzindo. A presente pesquisa considera como fator importante a compreensão da origem e distribuição dos níveis de arenito capazes de conter hidrocarbonetos. Campos com predomínio de ambientes flúvio-deltaicos contêm reservatórios com corpos de arenito separados na vertical e na lateral pela presença de folhelhos. Essa disposição das camadas dificulta a correlação poço a poço desses reservatórios, o que leva à necessidade de incluir modelos geológicos. Para avaliar os resultados da interpretação dos perfis do campo Socororo, nos níveis Merecure (Oligoceno) e Oficina (Mioceno), foi feita uma correlação com os resultados de perfis de poço do Campo Budare, imediatamente a oeste de Socororo, e do Projeto Piloto da área Zuata, na faixa de óleo pesado do Orinoco. No modelo geológico obtido, é possível observar a separação entre os diferentes níveis-reservatório, mostrando que a unidade com maior volume de arenito encontra-se na porção inferior, identificada como “Formação Merecure” (Oligo-Mioceno). Na porção superior encontra-se a Formação Oficina, caracterizada por níveis de arenito pouco espessos e com diminuição da frequência dos arenitos para o topo. Tais características são observadas na correlação cronoestratigráfica de ciclos e zonas-reservatório dos campos Socororo e Budare e da área Zuata na Faixa do Orinoco.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013
2014-06-24T19:53:55Z
2014-06-24T19:53:55Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/geociencias/article/view/8341
Geociências, v. 32, n. 2, 2013, p. 370-378.
1980-900X
http://hdl.handle.net/11449/107165
ISSN1980-900X-2013-32-2-370-378.pdf
url http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/geociencias/article/view/8341
http://hdl.handle.net/11449/107165
identifier_str_mv Geociências, v. 32, n. 2, 2013, p. 370-378.
1980-900X
ISSN1980-900X-2013-32-2-370-378.pdf
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Geociências
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv Geociências
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808129116469198848