Saúde mental e comunidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://www.unesp.br/proex/programas/pcct_3congresso.php http://hdl.handle.net/11449/143549 |
Resumo: | O trabalho encontra seus pressupostos teórico-metodológicos na Psicologia Social, fundamentalmente na possibilidade de mudar a consciência a partir da mudança de sua(s) atividade(s), através do processo grupal, espaço para problematizar o cotidiano, desencadeando novas relações, a expressão de sentimentos e opiniões, facilitando o resgate/ampliação da autonomia do indivíduo. As ações respaldam-se nos princípios da Reforma Psiquiátrica referente aos direitos das pessoas com transtornos mentais. É realizado na Associação Arte e Convívio, ONG criada em 1995, com atuação na comunidade, em consonância com as diretrizes da política pública de saúde. Visa promover a inclusão social e no mercado de trabalho de pessoas com transtornos mentais graves. Utilizam-se oficinas terapêuticas e de geração de renda, convivência, passeios, desenvolvimento de projetos com usuários e familiares. Atende 80 pacientes que fazem tratamento nos serviços de saúde mental em Botucatu. Promover a inclusão social de pessoas com transtornos mentais e oportunizar à bolsista e à estagiária conhecer e intervir em projeto de inclusão social na área de saúde mental, possibilitar a conscientização do contexto histórico-social em que vivem e o resgate de suas histórias, propiciar que adquiram maior autonomia, minimizando os resquícios da institucionalização, contribuindo para que se tornem sujeitos de suas próprias vidas. Observação, organização e coordenação de oficinas, desenvolvimento de projeto de pesquisa, participação em atividades teórico-práticas. Realizar essas atividades tem proporcionado o contato com a realidade sócio-econômico-cultural da pessoa com transtorno mental, permeada por preconceitos, falta de preparo da família e da sociedade, fato que exige a criação de estratégias para que o psicólogo possa contribuir neste contexto. Tem sido observado o grau de participação, interação e autonomia dos usuários dentro do espaço. Verifica-se a importância da arte como meio de expressão de habilidades, criatividade, outras potencialidades e da própria subjetividade. Através da arte, também se pode olhar para a sociedade e se discutir sobre ela. Além de interação com o outro, a convivência social manifesta-se como inclusão e transformação pessoal e social. A troca de conhecimentos dentro da equipe multiprofissional tem possibilitado um espaço de reflexão, construção e experimentação de uma nova prática em saúde mental. Está sendo elaborado um projeto, em fase de levantamento/leitura bibliográfica, que visa compreender quais os modelos explicativos de transtorno mental estão presentes nas concepções sobre o processo saúde-doença e na história de cuidado à pessoa com transtorno mental, e avaliar o serviço da AAC por seus usuários e familiares. |
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