Relação entre densidade de larvas de Limnoperna fortunei na coluna d’ água e sua colonização em tanques-rede

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Taissa Juliana de
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/182525
Resumo: Objetivou-se compreender a colonização do mexilhão-dourado, Limnoperna fortunei, por meio da relação entre densidade larval e incrustação das colônias. Também foram avaliadas as variáveis limnológicas e a densidade de Copepoda e Cladocera. A pesquisa foi realizada em piscicultura em tanques-rede no reservatório Chavantes, rio Paranapanema, município de Ipaussu, São Paulo. Entre janeiro e setembro de 2018 foi investigada a densidade de larvas de Limnoperna fortunei, Cladocera e Copepoda em três pontos e três profundidades (1,0; 2,5 e 5,0m) e o recrutamento do L. fortunei, mensal e acumulado, na superfície (15 x 15 cm) de tambores da piscicultura. Contagem e identificação das larvas de L. fortunei seguiram Cataldo et al. (2005) e de microcrustáceos o protocolo Zooplâncton de água doce: métodos qualitativo e quantitativo (CETESB, 2012). Os mexilhões aderidos aos substratos foram medidos com paquímetro digital e microscópio estereoscópico. O crescimento do molusco foi estimado utilizando a equação de Bertalanffy. Copepoda foram dominantes. Maior densidade de L. fortunei ocorreu de janeiro a março (máximo de 37.300 ind.m-3) com picos menores em maio e setembro e drástica redução de junho a agosto (menor que 5.000 ind.m-3). Maiores densidades de Copepoda e Cladocera também ocorreram de janeiro a março. No verão houve maior recrutamento do L. fortunei, com evidente redução no período mais frio. Portanto, o período reprodutivo influenciou diretamente na incrustação. Estimou-se que o L. fortunei pode atingir 32,88 mm. As larvas do tipo D e umbonada mostraram-se as mais adequadas para o monitoramento da espécie
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