Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/149771
Resumo: O aumento na produção da indústria sucroalcooleira é conhecido e envolve várias etapas ao longo do processo. Uma etapa fundamental é a clarificação do caldo, onde são adicionados polieletrólitos sintéticos a base de acrilamida, objetivando a rápida sedimentação de impurezas presentes no caldo de cana na produção de açúcar e etanol. Considerando-se que a molécula constituinte deste insumo pode ficar retida no cristal de açúcar e na levedura, sua utilização deve ser controlada, uma vez que apresenta ações cancerígenas e neurotóxicas ao ser humano. Um bioexrato que pode ser promissor e que apresenta ação coagulante, é o de semente de Moringa oleífera Lamarck. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi comparar os reflexos do emprego de extrato de semente de moringa, com diversas concentrações do polímero à base de acrilamida comercial, como auxiliares de sedimentação na clarificação do caldo de cana, avaliando se ao final do processo ocorre a permanência de resíduos de acrilamida e a qualidade na produção de açúcar e etanol. O extrato de moringa (13mg/L), apresentou características tecnológicas e viabilidade fermentativa, semelhantes comparado ao polímero. O emprego de dosagens superiores a 1,5mg/L de polímero, acarreta redução dos teores de açúcares. Para produção de açúcar o extrato de semente de moringa, apresentou as características dentro do estabelecido para o açúcar VHP, sendo que a pol, a umidade e a cor foram similares ao polímero (1,5mg/L). O extrato semente de moringa, apresenta potencial para seu emprego como floculante, sendo equivalente com o polímero à base de acrilamida de 1,5 mg/L. Ao quantificar os teores de acrilamida, no açúcar produzido e na levedura separada do processo fermentativo, verificou-se que os resíduos dessa biomolécula, encontravam-se abaixo do limite de detecção.
id UNSP_43af44059d49cf3a96258ba0b5f2dc1d
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/149771
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergéticoReplacement of commercial floculant by biofloculant of Moringa oleífera Lamarck in the sucroenergétic sectorBiocombustíveisTratamento do caldoMoringa oleífera LamBiofloculanteMolécula carcinogênicaProcesso fermentativoO aumento na produção da indústria sucroalcooleira é conhecido e envolve várias etapas ao longo do processo. Uma etapa fundamental é a clarificação do caldo, onde são adicionados polieletrólitos sintéticos a base de acrilamida, objetivando a rápida sedimentação de impurezas presentes no caldo de cana na produção de açúcar e etanol. Considerando-se que a molécula constituinte deste insumo pode ficar retida no cristal de açúcar e na levedura, sua utilização deve ser controlada, uma vez que apresenta ações cancerígenas e neurotóxicas ao ser humano. Um bioexrato que pode ser promissor e que apresenta ação coagulante, é o de semente de Moringa oleífera Lamarck. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi comparar os reflexos do emprego de extrato de semente de moringa, com diversas concentrações do polímero à base de acrilamida comercial, como auxiliares de sedimentação na clarificação do caldo de cana, avaliando se ao final do processo ocorre a permanência de resíduos de acrilamida e a qualidade na produção de açúcar e etanol. O extrato de moringa (13mg/L), apresentou características tecnológicas e viabilidade fermentativa, semelhantes comparado ao polímero. O emprego de dosagens superiores a 1,5mg/L de polímero, acarreta redução dos teores de açúcares. Para produção de açúcar o extrato de semente de moringa, apresentou as características dentro do estabelecido para o açúcar VHP, sendo que a pol, a umidade e a cor foram similares ao polímero (1,5mg/L). O extrato semente de moringa, apresenta potencial para seu emprego como floculante, sendo equivalente com o polímero à base de acrilamida de 1,5 mg/L. Ao quantificar os teores de acrilamida, no açúcar produzido e na levedura separada do processo fermentativo, verificou-se que os resíduos dessa biomolécula, encontravam-se abaixo do limite de detecção.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Mutton, Márcia Justino Rossini [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]2017-03-20T13:37:20Z2017-03-20T13:37:20Z2017-02-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/14977100088225033004102070P6895114117257998526639202230821710000-0002-3542-8440porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-05T13:58:19Zoai:repositorio.unesp.br:11449/149771Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-06-05T13:58:19Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
Replacement of commercial floculant by biofloculant of Moringa oleífera Lamarck in the sucroenergétic sector
title Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
spellingShingle Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]
Biocombustíveis
Tratamento do caldo
Moringa oleífera Lam
Biofloculante
Molécula carcinogênica
Processo fermentativo
title_short Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
title_full Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
title_fullStr Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
title_full_unstemmed Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
title_sort Substituição de floculante comercial por biofloculante de Moringa oleífera Lamarck no setor sucroenergético
author Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]
author_facet Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mutton, Márcia Justino Rossini [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Freita, Cristhyane Millena de [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Biocombustíveis
Tratamento do caldo
Moringa oleífera Lam
Biofloculante
Molécula carcinogênica
Processo fermentativo
topic Biocombustíveis
Tratamento do caldo
Moringa oleífera Lam
Biofloculante
Molécula carcinogênica
Processo fermentativo
description O aumento na produção da indústria sucroalcooleira é conhecido e envolve várias etapas ao longo do processo. Uma etapa fundamental é a clarificação do caldo, onde são adicionados polieletrólitos sintéticos a base de acrilamida, objetivando a rápida sedimentação de impurezas presentes no caldo de cana na produção de açúcar e etanol. Considerando-se que a molécula constituinte deste insumo pode ficar retida no cristal de açúcar e na levedura, sua utilização deve ser controlada, uma vez que apresenta ações cancerígenas e neurotóxicas ao ser humano. Um bioexrato que pode ser promissor e que apresenta ação coagulante, é o de semente de Moringa oleífera Lamarck. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi comparar os reflexos do emprego de extrato de semente de moringa, com diversas concentrações do polímero à base de acrilamida comercial, como auxiliares de sedimentação na clarificação do caldo de cana, avaliando se ao final do processo ocorre a permanência de resíduos de acrilamida e a qualidade na produção de açúcar e etanol. O extrato de moringa (13mg/L), apresentou características tecnológicas e viabilidade fermentativa, semelhantes comparado ao polímero. O emprego de dosagens superiores a 1,5mg/L de polímero, acarreta redução dos teores de açúcares. Para produção de açúcar o extrato de semente de moringa, apresentou as características dentro do estabelecido para o açúcar VHP, sendo que a pol, a umidade e a cor foram similares ao polímero (1,5mg/L). O extrato semente de moringa, apresenta potencial para seu emprego como floculante, sendo equivalente com o polímero à base de acrilamida de 1,5 mg/L. Ao quantificar os teores de acrilamida, no açúcar produzido e na levedura separada do processo fermentativo, verificou-se que os resíduos dessa biomolécula, encontravam-se abaixo do limite de detecção.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-03-20T13:37:20Z
2017-03-20T13:37:20Z
2017-02-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11449/149771
000882250
33004102070P6
8951141172579985
2663920223082171
0000-0002-3542-8440
url http://hdl.handle.net/11449/149771
identifier_str_mv 000882250
33004102070P6
8951141172579985
2663920223082171
0000-0002-3542-8440
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803045238122479616