Segurança clínica e atividade endoparasiticida de uma nova molécula (Aurixazol) em bovinos e ovinos
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/104613 |
Resumo: | O Aurixazol é uma molécula inédita, denominada quimicamente de disofenolato de levamisol. Esta nova formulação, administrada via oral, foi avaliada em quatro estudos: segurança clínica em bovinos (EXPERIMENTO I), eficácias anti-helmínticas em bovinos (EXPERIMENTO II) e ovinos (EXPERIMENTO III) naturalmente infectados, e eficácia residual contra Haemonchus contortus em ovinos experimentalmente infectados (EXPERIMENTO IV). No estudo I, 20 bovinos adultos foram distribuídos em dois grupos iguais pela média do peso, sendo um controle (não medicado) e outro com aurixazol. Avaliações físicas foram realizadas diariamente até o 14º dia pós-tratamento (DPT). Exames laboratoriais (hematológicos e bioquímicos) foram realizados nos dias -7, zero, 3, 7 e 14. Nenhum efeito adverso ou alteração nos parâmetros hematológicos foram observados nos bovinos experimentais. Quanto à atividade anti-helmíntica, foi conduzido um estudo controlado utilizando-se 32 bovinos naturalmente infectados e randomizados em quatro grupos homogêneos com oito animais cada, sendo, controle não tratado (Grupo I), aurixazol (GII), albendazol (GIII) e fenbendazol (GIV). O aurixazol alcançou eficácia de 100% contra Haemonchus placei, Cooperia punctata, Cooperia spatulata, Cooperia pectinata, Oesophagostomum radiatum e Trichuris discolor. Os grupos III e IV também alcançaram eficácias semelhantes, porém, foram inferiores contra T. discolor. No terceiro estudo, avaliou-se a eficácia em 24 ovinos naturalmente infectados com helmintos gastrintestinais, sendo Grupo I controle, grupo II tratado com aurixazol e Grupo III com ivermectina + albendazol + levamisol. Necropsias foram realizadas sete dias após o tratamento, para a colheita e quantificação dos nematódeos gastrintestinais. Eficácias... |
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Segurança clínica e atividade endoparasiticida de uma nova molécula (Aurixazol) em bovinos e ovinosBovinos - Segurança clínicaAurixazolO Aurixazol é uma molécula inédita, denominada quimicamente de disofenolato de levamisol. Esta nova formulação, administrada via oral, foi avaliada em quatro estudos: segurança clínica em bovinos (EXPERIMENTO I), eficácias anti-helmínticas em bovinos (EXPERIMENTO II) e ovinos (EXPERIMENTO III) naturalmente infectados, e eficácia residual contra Haemonchus contortus em ovinos experimentalmente infectados (EXPERIMENTO IV). No estudo I, 20 bovinos adultos foram distribuídos em dois grupos iguais pela média do peso, sendo um controle (não medicado) e outro com aurixazol. Avaliações físicas foram realizadas diariamente até o 14º dia pós-tratamento (DPT). Exames laboratoriais (hematológicos e bioquímicos) foram realizados nos dias -7, zero, 3, 7 e 14. Nenhum efeito adverso ou alteração nos parâmetros hematológicos foram observados nos bovinos experimentais. Quanto à atividade anti-helmíntica, foi conduzido um estudo controlado utilizando-se 32 bovinos naturalmente infectados e randomizados em quatro grupos homogêneos com oito animais cada, sendo, controle não tratado (Grupo I), aurixazol (GII), albendazol (GIII) e fenbendazol (GIV). O aurixazol alcançou eficácia de 100% contra Haemonchus placei, Cooperia punctata, Cooperia spatulata, Cooperia pectinata, Oesophagostomum radiatum e Trichuris discolor. Os grupos III e IV também alcançaram eficácias semelhantes, porém, foram inferiores contra T. discolor. No terceiro estudo, avaliou-se a eficácia em 24 ovinos naturalmente infectados com helmintos gastrintestinais, sendo Grupo I controle, grupo II tratado com aurixazol e Grupo III com ivermectina + albendazol + levamisol. Necropsias foram realizadas sete dias após o tratamento, para a colheita e quantificação dos nematódeos gastrintestinais. Eficácias...Aurixazol is a novel molecule, chemically denominated levamisole disophelolate. This new formulation, administered orally, was evaluated in four studies, including safety (Study I), anthelmintic efficacy in naturally infected cattle (Study II) and sheep (Study III), and persistent efficacy against Haemonchus contortus in sheep (Study IV). In Study I, two groups of 10 cattle were used, untreated and treated with aurixazol. Safety assessment was observed daily pre-treatment and continued until 14 days postreatment. Blood specimens for analysis of hematological variables and clinical biochemistry were obtained on days -7, zero, 3, 7 and 14. No adverse events or changes in blood parameters were observed in all cattle. In Study II, a controlled study was conducted using 32 naturally infected cattle. On the basis of fecal eggs burdens the animals were randomly into four groups (n=8) on day 0 to the untreated control (Group I), Aurixazol (GII), albendazole (GIII) and fenbendazole (GIV). Aurixazol demonstrated efficacy 100% against Haemonchus placei, Cooperia punctata, C. spatulata, C. pectinata, Oesophagostomum radiatum and Trichuris discolor. Groups C and D also achieved similar efficacy, exception against T. discolor. In Study III, 24 naturally gastrointestinal nematode infected sheep were distributed in a no treated control group (GI), aurixazole group (GII) and ivermectin + albendazole + levamisole association group (GIII). For C. punctata e O.columbianum in both formulations efficacy was 100% and against H. contortus and T. colubriformis in GII was 99.77% and 91.64% and in GIII was 97.34% and 97.83%. In Study IV, efficacy against Haemonchus contortus was evaluated in 48 experimentally infected lambs, divided into six groups of eight animals. Five groups were treated on different days... (Complete abstract click electronic access below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Costa, Alvimar José da [UNESP]Oliveira, Gilson Pereira de [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Sakamoto, Cláudio Alessandro Massamitsu [UNESP]2014-06-11T19:33:25Z2014-06-11T19:33:25Z2011-10-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisx, 109 f. : il.application/pdfSAKAMOTO, Cláudio Alessandro Massamitsu. Segurança clínica e atividade endoparasiticida de uma nova molécula (Aurixazol) em bovinos e ovinos. 2011. x, 109 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, 2011.http://hdl.handle.net/11449/104613000687790sakamoto_cam_dr_jabo.pdf33004102072P9Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-05T18:40:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/104613Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T13:41:21.721065Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O Aurixazol é uma molécula inédita, denominada quimicamente de disofenolato de levamisol. Esta nova formulação, administrada via oral, foi avaliada em quatro estudos: segurança clínica em bovinos (EXPERIMENTO I), eficácias anti-helmínticas em bovinos (EXPERIMENTO II) e ovinos (EXPERIMENTO III) naturalmente infectados, e eficácia residual contra Haemonchus contortus em ovinos experimentalmente infectados (EXPERIMENTO IV). No estudo I, 20 bovinos adultos foram distribuídos em dois grupos iguais pela média do peso, sendo um controle (não medicado) e outro com aurixazol. Avaliações físicas foram realizadas diariamente até o 14º dia pós-tratamento (DPT). Exames laboratoriais (hematológicos e bioquímicos) foram realizados nos dias -7, zero, 3, 7 e 14. Nenhum efeito adverso ou alteração nos parâmetros hematológicos foram observados nos bovinos experimentais. Quanto à atividade anti-helmíntica, foi conduzido um estudo controlado utilizando-se 32 bovinos naturalmente infectados e randomizados em quatro grupos homogêneos com oito animais cada, sendo, controle não tratado (Grupo I), aurixazol (GII), albendazol (GIII) e fenbendazol (GIV). O aurixazol alcançou eficácia de 100% contra Haemonchus placei, Cooperia punctata, Cooperia spatulata, Cooperia pectinata, Oesophagostomum radiatum e Trichuris discolor. Os grupos III e IV também alcançaram eficácias semelhantes, porém, foram inferiores contra T. discolor. No terceiro estudo, avaliou-se a eficácia em 24 ovinos naturalmente infectados com helmintos gastrintestinais, sendo Grupo I controle, grupo II tratado com aurixazol e Grupo III com ivermectina + albendazol + levamisol. Necropsias foram realizadas sete dias após o tratamento, para a colheita e quantificação dos nematódeos gastrintestinais. Eficácias... |
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