Hemólise interfere na mensuração dos biomarcadores plasmáticos de estresse oxidativo em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Morais, Luciana de [UNESP]
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/143835
Resumo: A mensuração de biomarcadores plasmáticos de estresse oxidativo (BPEO) tem sido largamente empregada para avaliar o desequilíbrio entre oxidantes e antioxidantes. Devido sua função de carrear oxigênio os eritrócitos são ricos em antioxidantes, entretanto os efeitos da hemólise sobre o BPEO de cães são desconhecidos. Considerando que dentre todas as várias fontes de erro analítico, a hemólise é a mais importante na rotina laboratorial, investigamos o efeito da hemólise in vitro sobre os principais BPEO de cães. Para tal, amostras de sangue total de 19 cães clinicamente saudáveis foram hemolisadas em diferentes graus por ação mecânica. Amostras controle contendo baixa concentração de hemoglobina (Hb) no plasma foram comparadas com quatro graus de hemólise mecânica (<0,36; 0,36-0,60; 0,61-1,0; 1,1-4 g/L Hb). Imediatamente após a hemólise foram mensuradas as concentrações plasmáticas de ácido úrico (AU), albumina, bilirrubina, gama glutamiltransferase (GGT), capacidade antioxidante total (TAC) e concentração de oxidante total (TOC). Os erros relativos causados pelos diferentes graus de hemólises foram calculados e confrontados com o erro total aceitável (ETA) e com limite de erro permitido (LEP) empregados nos programas de controle de qualidade de exames laboratoriais. Foi observado que mesmo pequeno grau de hemólise gera algum erro analítico não aceitável (ETA e/ou LEP) nos biomarcadores plasmáticos de estresse oxidativo mensurados, exceto na bilirrubina. Foi possível concluir que a hemólise é um fator limitante para avaliação do estresse oxidativo sistêmico mensurado no plasma, podendo causar erros que potencialmente comprometem o diagnóstico clínico e investigativo.
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