Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Eliana Cristina Louza
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Schellini, Silvana Artioli [UNESP], Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP], Kamegasawa, Amélia [UNESP], Padovani, Carlos Roberto [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492000000100007
http://hdl.handle.net/11449/12550
Resumo: Objetivo: Avaliar a evolução da úlcera de córnea experimental tratada com enxerto de membrana amniótica (MA) homóloga. Métodos: Foram utilizados 18 coelhos, divididos em dois grupos experimentais: úlcera corneana (G1) e úlcera corneana tratada com enxerto de MA (G2). A ulceração corneana foi induzida na córnea toda, com álcool absoluto e lâmina de bisturi. Os animais foram sacrificados em três momentos experimentais: 7 dias (M1), 15 dias (M2) e 30 dias (M3) após a indução da ulceração. Os defeitos corneanos foram avaliados com fotodocumentação por analisador de imagem Luzex-F e exames histopatológicos, comparando-se os resultados por meio da análise de variância. Resultados: O resultado do exame morfométrico mostrou desepitelização maior em G2 no M1; a opacidade corneana foi mais intensa na área central da córnea, sendo significativamente maior em G1 no M3. Os neovasos corneanos também foram mais intensos em G1. A avaliação histopatológica revelou ulceração epitelial em dois animais de G1 no M2 e em dois de G2 no M1; o edema estromal foi mais intenso em G1, assim como a presença de neovasos. Conclusão: O uso de MA homóloga no tratamento da úlcera corneana experimental não acelerou a cicatrização, porém preveniu o edema estromal e a formação de neovascularização corneana. A cicatrização se mostrou mais deficiente na área central da córnea.
id UNSP_448305bfdce6e4280b16fedf4a05524f
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/12550
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amnióticaExperimental corneal ulcer treated with amniotic membraneÚlcera corneanaMembrana amnióticaCicatrização corneanaCorneal ulcerAmniotic membraneCorneal cicatrizationObjetivo: Avaliar a evolução da úlcera de córnea experimental tratada com enxerto de membrana amniótica (MA) homóloga. Métodos: Foram utilizados 18 coelhos, divididos em dois grupos experimentais: úlcera corneana (G1) e úlcera corneana tratada com enxerto de MA (G2). A ulceração corneana foi induzida na córnea toda, com álcool absoluto e lâmina de bisturi. Os animais foram sacrificados em três momentos experimentais: 7 dias (M1), 15 dias (M2) e 30 dias (M3) após a indução da ulceração. Os defeitos corneanos foram avaliados com fotodocumentação por analisador de imagem Luzex-F e exames histopatológicos, comparando-se os resultados por meio da análise de variância. Resultados: O resultado do exame morfométrico mostrou desepitelização maior em G2 no M1; a opacidade corneana foi mais intensa na área central da córnea, sendo significativamente maior em G1 no M3. Os neovasos corneanos também foram mais intensos em G1. A avaliação histopatológica revelou ulceração epitelial em dois animais de G1 no M2 e em dois de G2 no M1; o edema estromal foi mais intenso em G1, assim como a presença de neovasos. Conclusão: O uso de MA homóloga no tratamento da úlcera corneana experimental não acelerou a cicatrização, porém preveniu o edema estromal e a formação de neovascularização corneana. A cicatrização se mostrou mais deficiente na área central da córnea.Purpose: To evaluate healing of experimental corneal ulcer of rabbit eyes terated with homologous amniotic membrane (AM) graft. Methods: 18 rabbits were used and divided into two experimental groups: corneal ulcer (G1) and corneal ulcer treated with AM graft (G2). Corneal ulcer was induced by a total epithelial removal using a scalpel and absolute alcohol. The animals were sacrificed at three experimental moments: 7 days (M1), 15 days (M2) and 30 days (M3) after the induction of the ulceration. Corneal defects were evaluated with image analyzer Luzex-F and histopathologic examinations and the results were compared through variance analysis. Results: Morphometric results showed corneal ulcer in G2 at M1; corneal opacity was identified in the central area and was significantly larger in G1 at M3. New corneal vessels were more active in the G1 animals. Histopathologic evaluation revealed epithelial defects in two animals of G1 at M2, and in two of G2 at M1; stromal edema was more intense in G1, as well as the presence of new vessels. Conclusion: The use of homologous MA in the treatment of experimental corneal ulcer did not accelerate epithelial healing but it prevented stromal edema and new vessel formation. Epithelial healing was poorer in the central region of the cornea.UNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de BioestatísticaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e PescoçoUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de BioestatísticaConselho Brasileiro de OftalmologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Monteiro, Eliana Cristina LouzaSchellini, Silvana Artioli [UNESP]Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]Kamegasawa, Amélia [UNESP]Padovani, Carlos Roberto [UNESP]2014-05-20T13:36:27Z2014-05-20T13:36:27Z2000-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article33-37application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492000000100007Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 63, n. 1, p. 33-37, 2000.0004-2749http://hdl.handle.net/11449/1255010.1590/S0004-27492000000100007S0004-27492000000100007S0004-27492000000100007.pdf9420249100835492888939346157709587278970805222897528116925519142SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporArquivos Brasileiros de Oftalmologia1.0260,518info:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-27T06:14:44Zoai:repositorio.unesp.br:11449/12550Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-11-27T06:14:44Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
Experimental corneal ulcer treated with amniotic membrane
title Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
spellingShingle Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
Monteiro, Eliana Cristina Louza
Úlcera corneana
Membrana amniótica
Cicatrização corneana
Corneal ulcer
Amniotic membrane
Corneal cicatrization
title_short Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
title_full Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
title_fullStr Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
title_full_unstemmed Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
title_sort Tratamento da úlcera corneana experimental com membrana amniótica
author Monteiro, Eliana Cristina Louza
author_facet Monteiro, Eliana Cristina Louza
Schellini, Silvana Artioli [UNESP]
Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]
Kamegasawa, Amélia [UNESP]
Padovani, Carlos Roberto [UNESP]
author_role author
author2 Schellini, Silvana Artioli [UNESP]
Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]
Kamegasawa, Amélia [UNESP]
Padovani, Carlos Roberto [UNESP]
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Monteiro, Eliana Cristina Louza
Schellini, Silvana Artioli [UNESP]
Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]
Kamegasawa, Amélia [UNESP]
Padovani, Carlos Roberto [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Úlcera corneana
Membrana amniótica
Cicatrização corneana
Corneal ulcer
Amniotic membrane
Corneal cicatrization
topic Úlcera corneana
Membrana amniótica
Cicatrização corneana
Corneal ulcer
Amniotic membrane
Corneal cicatrization
description Objetivo: Avaliar a evolução da úlcera de córnea experimental tratada com enxerto de membrana amniótica (MA) homóloga. Métodos: Foram utilizados 18 coelhos, divididos em dois grupos experimentais: úlcera corneana (G1) e úlcera corneana tratada com enxerto de MA (G2). A ulceração corneana foi induzida na córnea toda, com álcool absoluto e lâmina de bisturi. Os animais foram sacrificados em três momentos experimentais: 7 dias (M1), 15 dias (M2) e 30 dias (M3) após a indução da ulceração. Os defeitos corneanos foram avaliados com fotodocumentação por analisador de imagem Luzex-F e exames histopatológicos, comparando-se os resultados por meio da análise de variância. Resultados: O resultado do exame morfométrico mostrou desepitelização maior em G2 no M1; a opacidade corneana foi mais intensa na área central da córnea, sendo significativamente maior em G1 no M3. Os neovasos corneanos também foram mais intensos em G1. A avaliação histopatológica revelou ulceração epitelial em dois animais de G1 no M2 e em dois de G2 no M1; o edema estromal foi mais intenso em G1, assim como a presença de neovasos. Conclusão: O uso de MA homóloga no tratamento da úlcera corneana experimental não acelerou a cicatrização, porém preveniu o edema estromal e a formação de neovascularização corneana. A cicatrização se mostrou mais deficiente na área central da córnea.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-02-01
2014-05-20T13:36:27Z
2014-05-20T13:36:27Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492000000100007
Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 63, n. 1, p. 33-37, 2000.
0004-2749
http://hdl.handle.net/11449/12550
10.1590/S0004-27492000000100007
S0004-27492000000100007
S0004-27492000000100007.pdf
9420249100835492
8889393461577095
8727897080522289
7528116925519142
url http://dx.doi.org/10.1590/S0004-27492000000100007
http://hdl.handle.net/11449/12550
identifier_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia, v. 63, n. 1, p. 33-37, 2000.
0004-2749
10.1590/S0004-27492000000100007
S0004-27492000000100007
S0004-27492000000100007.pdf
9420249100835492
8889393461577095
8727897080522289
7528116925519142
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
1.026
0,518
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 33-37
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
publisher.none.fl_str_mv Conselho Brasileiro de Oftalmologia
dc.source.none.fl_str_mv SciELO
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803046684685500416