Paracoccidioidomicose: freqüência, morfologia e patogênese de lesões tegumentares
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962007000500003 http://hdl.handle.net/11449/11639 |
Resumo: | FUNDAMENTOS: Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de alta prevalência no Brasil. As lesões orocutâneas são de importância para o diagnóstico e acompanhamento clínico. OBJETIVO: Quantificar e qualificar a presença de lesões cutâneas em pacientes com paracoccidioidomicose e correlacionar com forma clínica e gravidade dos casos. MÉTODOS: Realizou-se estudo clínico observacional de série de casos, classificados segundo a forma clínica, localização topográfica e morfologia da lesão quando presente. RESULTADOS: Foram estudados 152 pacientes classificados como forma crônica do adulto (87,5%) ou como forma aguda-subaguda, tipo juvenil (12,5%). Lesão cutânea foi identificada em 61,2% dos pacientes. Não houve correlação estatística entre presença de lesão e forma clínica (p=1,000) ou entre presença de lesão e gravidade clínica (p= 0,5607). Houve correlação entre presença de lesão mucosa e a forma clínica crônica do adulto (p<0,001). As lesões localizaram-se no segmento cefálico (47,6%), tronco (14,9%), membro superior (14,9%), membro inferior (21,7%) e região genital (0,7%). As lesões ulceradas (42,8%) e as de padrão infiltrativo (26,6% dos casos), foram predominantes. CONCLUS ÃO: A freqüência de lesões cutâneas e padrão morfológico são úteis ao diagnóstico da paracoccidioidomicose. É incomum a presença de lesão da mucosa oral na forma aguda-subaguda, tipo juvenil. |
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Paracoccidioidomicose: freqüência, morfologia e patogênese de lesões tegumentaresParacoccidioidomycosis: frequency, morphology, and pathogenesis of tegumentary lesionsEpidemiologiaManifestações cutâneasMembrana mucosaMicosesParacoccidioidomicoseEpidemiologyMucous membraneMycosisParacoccidioidomycosisSkin manifestationsFUNDAMENTOS: Paracoccidioidomicose é micose sistêmica de alta prevalência no Brasil. As lesões orocutâneas são de importância para o diagnóstico e acompanhamento clínico. OBJETIVO: Quantificar e qualificar a presença de lesões cutâneas em pacientes com paracoccidioidomicose e correlacionar com forma clínica e gravidade dos casos. MÉTODOS: Realizou-se estudo clínico observacional de série de casos, classificados segundo a forma clínica, localização topográfica e morfologia da lesão quando presente. RESULTADOS: Foram estudados 152 pacientes classificados como forma crônica do adulto (87,5%) ou como forma aguda-subaguda, tipo juvenil (12,5%). Lesão cutânea foi identificada em 61,2% dos pacientes. Não houve correlação estatística entre presença de lesão e forma clínica (p=1,000) ou entre presença de lesão e gravidade clínica (p= 0,5607). Houve correlação entre presença de lesão mucosa e a forma clínica crônica do adulto (p<0,001). As lesões localizaram-se no segmento cefálico (47,6%), tronco (14,9%), membro superior (14,9%), membro inferior (21,7%) e região genital (0,7%). As lesões ulceradas (42,8%) e as de padrão infiltrativo (26,6% dos casos), foram predominantes. CONCLUS ÃO: A freqüência de lesões cutâneas e padrão morfológico são úteis ao diagnóstico da paracoccidioidomicose. É incomum a presença de lesão da mucosa oral na forma aguda-subaguda, tipo juvenil.BACKGROUND: Paracoccidioidomycosis is a highly prevalent systemic mycosis in Brazil. The oral and cutaneous lesions are useful for diagnostic proposals and clinical follow-up. OBJECTIVE: To quantify and qualify skin lesions associated to active paracoccidioidomycosis and to correlate them with the clinical form and severity of cases. METHODS: An observational clinical study of cases was performed. Patients were classified according to the clinical form, topographic distribution and morphology of skin lesions. RESULTS: A total of 152 patients classified as chronic form (adult type) (87.5%) or acute-subacute form (juvenile type) (12.5%) were studied. Skin lesion was diagnosed in 61.2% of patients. There was no statistical correlation between presence of skin lesion and clinical form (p=1.000), nor between skin lesion and severity of disease (p=0.5607). There was statistical correlation between mucosal lesion and adult patients (p <0.001). The lesions were on the cephalic segment (47.6%), trunk (14.9%), upper limbs (14.9%), lower limbs (21.7%) and genital region (0.7%). The ulcerated lesions (42.8%) and infiltrative (26.6%) lesions prevailed. CONCLUSION: The frequency of skin lesions and their morphology are useful for diagnosis of paracoccidioidomycosis. Oral lesions in the acute-subacute form (juvenile type) are not common.Unesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Dermatologia e RadioterapiaUnesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaUnesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de Dermatologia e RadioterapiaUnesp Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de PatologiaSociedade Brasileira de DermatologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Marques, Silvio Alencar [UNESP]Cortez, Daniela BarrosLastoria, Joel Carlos [UNESP]Camargo, Rosangela M. Pires de [UNESP]Marques, Mariângela Esther Alencar [UNESP]2014-05-20T13:34:00Z2014-05-20T13:34:00Z2007-10-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article411-417application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962007000500003Anais Brasileiros de Dermatologia. Sociedade Brasileira de Dermatologia, v. 82, n. 5, p. 411-417, 2007.0365-0596http://hdl.handle.net/11449/1163910.1590/S0365-05962007000500003S0365-05962007000500003S0365-05962007000500003.pdf878948045837755295314987811640177528116925519142SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporAnais Brasileiros de Dermatologia0.8840,520info:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-03T13:14:42Zoai:repositorio.unesp.br:11449/11639Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-03T13:14:42Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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