An-danças: movimentos do corpo no cotidiano e na dança
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/154885 |
Resumo: | O presente estudo propõe-se a compreender o fenômeno do movimento do corpo por meio da sua manifestação na cotidianidade e em situações de dança. Configura-se como um estudo teórico-reflexivo do movimento, enquanto movimento vivido, a partir de autores da Fenomenologia e estudiosos da dança, complementados com dados de vivências próprias do movimento do corpo nas características ou qualidades fenomênicas fundamentais quando em situação de dança e não dança. Busca descrever pontos de divergência e convergência entre esses fenômenos e compreender em que sentido eles poderiam enriquecer e aprofundar o estudo de um pelo outro. Possibilita mostrar, a partir do movimento em palavras, como uma experiência movente em dança contribui para um despertar de intensidades e potencialidades moventes que são da ordem do movimento corpóreo em qualquer situação. As sensações e experiências vivenciadas em dança possibilitariam a emergência de novas configurações espaço-temporais e modos de perceber que transformariam as relações moventes no cotidiano, bem como os movimentos dançantes ressoam histórias, afetos, memórias e imagens do próprio mover cotidiano. O movimento é aquilo que institui de uma só vez o acoplamento sujeito-mundo em tonalidades afetivas e transformadoras, fazendo emergir na corrente movente, tanto um sujeito como um mundo, deixando em aberto tantas outras emergências possíveis que envolvem cada ação feita como uma grande nuvem, arrastando como um buraco negro muitas outras possibilidades de criação. Através do movimento instituem-se concomitantemente tempos, espaços e mundos. Ao dançar, são justamente essas chaves instituidoras que estamos acionando, ou re-acionando. Como uma forma singular de pensar sobre o movimento, a dança, reflete sobre o mesmo. Ela desvela e esconde o movimento pelo movimento, de uma só vez e sem preconceitos; a dança origina esse paradoxo e se origina do mesmo. |
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An-danças: movimentos do corpo no cotidiano e na dançaWalk and dance: body movements in daily life and danceLinguagem corporal (Psicologia).Sentidos e sensaçõesDançaFenomenologiaO presente estudo propõe-se a compreender o fenômeno do movimento do corpo por meio da sua manifestação na cotidianidade e em situações de dança. Configura-se como um estudo teórico-reflexivo do movimento, enquanto movimento vivido, a partir de autores da Fenomenologia e estudiosos da dança, complementados com dados de vivências próprias do movimento do corpo nas características ou qualidades fenomênicas fundamentais quando em situação de dança e não dança. Busca descrever pontos de divergência e convergência entre esses fenômenos e compreender em que sentido eles poderiam enriquecer e aprofundar o estudo de um pelo outro. Possibilita mostrar, a partir do movimento em palavras, como uma experiência movente em dança contribui para um despertar de intensidades e potencialidades moventes que são da ordem do movimento corpóreo em qualquer situação. As sensações e experiências vivenciadas em dança possibilitariam a emergência de novas configurações espaço-temporais e modos de perceber que transformariam as relações moventes no cotidiano, bem como os movimentos dançantes ressoam histórias, afetos, memórias e imagens do próprio mover cotidiano. O movimento é aquilo que institui de uma só vez o acoplamento sujeito-mundo em tonalidades afetivas e transformadoras, fazendo emergir na corrente movente, tanto um sujeito como um mundo, deixando em aberto tantas outras emergências possíveis que envolvem cada ação feita como uma grande nuvem, arrastando como um buraco negro muitas outras possibilidades de criação. Através do movimento instituem-se concomitantemente tempos, espaços e mundos. Ao dançar, são justamente essas chaves instituidoras que estamos acionando, ou re-acionando. Como uma forma singular de pensar sobre o movimento, a dança, reflete sobre o mesmo. Ela desvela e esconde o movimento pelo movimento, de uma só vez e sem preconceitos; a dança origina esse paradoxo e se origina do mesmo.The present research proposes to understand the phenomenon of the movement of the body through its manifestation in daily life and dance situations. It is a theoreticalreflexive study of the movement as a lived movement, based on Phenomenology authors and dance scholars, complemented with data of experiences of the movement of the body in the characteristics or fundamental phenomenological qualities when in a dance situation and not dance, seeking to describe points of divergence and convergence between these phenomena and in what sense they could enrich and deepen the study of one for the other. So that it allows to show from the movement in words like a moving experience in dance contributes to an awakening of moving intensities and potentialities that are of the order of the corporeal movement in any situation. The sensations and experiences experienced in dance would allow the emergence of new space-time configurations and ways of perceiving that would transform the moving relations in the daily life, as well as the dancing movements resonate stories, affections, memories and images of the daily movement itself. Movement is what establishes at once the subject-world coupling in affective and transforming tonalities, making emerge in the moving current both a subject and a world, leaving open as many other possible emergencies that involve every action done as a great cloud, dragging as a black hole for many other possibilities of creation. Through movement, times, spaces and worlds are concomitantly established. By dancing, it is precisely these institute keys that we are triggering, or re-triggering. As a singular way of thinking about the dance movement, it reflects on the same. It unveils and hides movement by movement, at once and without prejudice, dance originates this paradox and originates from itCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Hashimoto, Francisco [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Lopes, Vanessa Forte2018-08-17T23:54:21Z2018-08-17T23:54:21Z2018-08-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/15488500090700433004048021P6porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-18T13:44:54Zoai:repositorio.unesp.br:11449/154885Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T16:34:05.613800Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O presente estudo propõe-se a compreender o fenômeno do movimento do corpo por meio da sua manifestação na cotidianidade e em situações de dança. Configura-se como um estudo teórico-reflexivo do movimento, enquanto movimento vivido, a partir de autores da Fenomenologia e estudiosos da dança, complementados com dados de vivências próprias do movimento do corpo nas características ou qualidades fenomênicas fundamentais quando em situação de dança e não dança. Busca descrever pontos de divergência e convergência entre esses fenômenos e compreender em que sentido eles poderiam enriquecer e aprofundar o estudo de um pelo outro. Possibilita mostrar, a partir do movimento em palavras, como uma experiência movente em dança contribui para um despertar de intensidades e potencialidades moventes que são da ordem do movimento corpóreo em qualquer situação. As sensações e experiências vivenciadas em dança possibilitariam a emergência de novas configurações espaço-temporais e modos de perceber que transformariam as relações moventes no cotidiano, bem como os movimentos dançantes ressoam histórias, afetos, memórias e imagens do próprio mover cotidiano. O movimento é aquilo que institui de uma só vez o acoplamento sujeito-mundo em tonalidades afetivas e transformadoras, fazendo emergir na corrente movente, tanto um sujeito como um mundo, deixando em aberto tantas outras emergências possíveis que envolvem cada ação feita como uma grande nuvem, arrastando como um buraco negro muitas outras possibilidades de criação. Através do movimento instituem-se concomitantemente tempos, espaços e mundos. Ao dançar, são justamente essas chaves instituidoras que estamos acionando, ou re-acionando. Como uma forma singular de pensar sobre o movimento, a dança, reflete sobre o mesmo. Ela desvela e esconde o movimento pelo movimento, de uma só vez e sem preconceitos; a dança origina esse paradoxo e se origina do mesmo. |
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