Efeito de casca de camarão, hidrolisado de peixe e quitosana no controle da murcha de Fusarium oxysporum f.sp. chrysanthemi em crisântemo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Zayame Vegette [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Bettiol, Wagner, Morandi, Marcelo Augusto Boechat
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S1982-56762010000100003
http://hdl.handle.net/11449/27088
Resumo: O potencial de casca de camarão e hidrolisado de peixe incorporados ao substrato à base de casca de Pinus e da quitosana pulverizada nas plantas foi avaliado para o controle da murcha de Fusarium em crisântemo. A severidade da doença foi avaliada por uma escala de notas de 0 a 5, após 8, 12, 15 e 20 semanas do plantio nos experimentos com casca de camarão e hidrolisado de peixe. No ensaio com quitosana avaliou-se a severidade na 18ª semana após o plantio. O desenvolvimento das plantas e análises químicas e da atividade microbiana dos substratos foram avaliados. A casca de camarão suprimiu a doença e promoveu o crescimento da planta na concentração de 4%, porém na de 5% causou fitotoxicidade. A indução da supressividade pela casca de camarão foi, possivelmente, devido às alterações nas características físico-químicas e biológicas do substrato. Apesar disso, como a concentração ideal para o controle da doença e promoção de crescimento foi próxima da que causou fitotoxicidade, o seu uso deve ser com cautela. O hidrolisado não suprimiu a doença e a severidade foi diretamente proporcional à sua concentração no substrato. A quitosana gerou resultados variáveis, não sendo possível o estabelecimento de uma resposta padrão.
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