PROFIT: uma forma de enfrentar os benefícios do envelhecimento populacional

• Autor(a) principal: Gobbi, Sebastião [UNESP]
• Data de Publicação: 2003
• Outros Autores: Silva, Verônica Miyasike da [UNESP], Costa, José Luiz Riani [UNESP], Santos, Flávia Nitolo Corrêa dos [UNESP]
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/2__Congresso/Sa_de/Saude133.htm; http://hdl.handle.net/11449/148323

Introdução:Um dos grandes benefícios alcançados pela civilização humana é o aumento da expectativa de vida. Todo o ser humano quer, não somente viver mais, mas viver mais com qualidade. A velhice, como qualquer outra faixa etária, representa uma fase da trajetória da vida humana que inclui ganhos e perdas. Um o estilo de vida ativo, incluindo a prática regular de atividade física, pode modificar positivamente a taxa de algumas alterações bio-psico-sociais que ocorrem com o envelhecimento e fatores associados e possibilitar ganhos. Em 1989, o PROFIT foi iniciado e, atualmente, integra o Núcleo Local UNESP-UNATI de Rio Claro e o Núcleo UNESP-UNATI/PROEX. Objetivos: O objetivo principal do PROFIT continua sendo o de conscientizar e motivar para a prática regular de atividade física, numa perspectiva de transformar a realidade. O desenvolvimento do PROFIT tem, também, como objetivo indissociável, contribuir para a formação profissional e a produção de conhecimento. Metodologia: São desenvolvidos dois conjuntos básicos de ações: a) de maneira rotineira (3 vezes/semana) são oferecidas 6 diferentes tipos de atividades motoras, à escolha do idoso; b) de maneira eventual, através de palestras, jogos adaptados, semana do Idoso, apresentações em eventos artístico-culturais. Resultados: O PROFIT tem propiciado: a) a oportunidade para que, em média 100 pessoas/ano com idade superior a 50 anos, de ambos os sexos, vivenciem atividade física supervisionada, e se beneficiem com a melhoria da aptidão funcional, sendo que muitos têm relatado diminuição da necessidade de consultas médicas, medicamentos, melhoria da auto-estima e do prazer de viver.; b) de forma eventual, que, aproximadamente 1200 pessoas/ano, sejam conscientizadas da necessidade e estimuladas à prática regular de atividade física; c) contribuição para a formação profissional de, em média 30 voluntários/ano (alunos de graduação e pós-graduação), através da vivência pedagógica; d) levantamento de questões de pesquisa, estimulado e facilitado a realização de estudos sobre a relação atividade física e envelhecimento (11 dissertações de mestrado, 17 monografias de conclusão de curso e inúmeros trabalhos apresentados em congressos e publicações nacionais e internacionais) evidenciando a indissociabilidade entre extensão, ensino e pesquisa que deve caracterizar a atividade universitária.