Desenvolvimento de Oligonychus ilicis em Coffea canephora sob diferentes temperaturas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052011000200017 http://hdl.handle.net/11449/1998 |
Resumo: | Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) é uma das principais pragas de Coffea canephora Pierre & Froehner. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desse ácaro-vermelho em folhas de C. canephora, em laboratório. Confinaram-se 80 fêmeas em 40 arenas, constituídas de disco foliar de 4 cm, para oviposição nas temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33 ºC. Foram selecionados ao acaso pelo menos dois ovos para avaliar o desenvolvimento embrionário. Após a eclosão da larva, foram realizadas avaliações a cada 12 horas para obtenção da duração e sobrevivência larval. Para avaliar a longevidade foi transferido um ácaro macho da criação para as arenas com uma fêmea para acasalamento. O limite térmico de desenvolvimento inferior e a constante térmica foram determinados para a duração do desenvolvimento de ovo a adulto. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas diminuiu com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teleiocrisálida variaram, respectivamente, de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0; 2,3 a 1,2; 1,9 a 1,0; 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias. O aumento da temperatura afetou o período de desenvolvimento, reduzindo a duração de ovo-adulto e a longevidade. O limite térmico inferior foi de 9,0 ºC para o período de ovo-adulto e constante térmica de 256,4 graus-dias. em condições de laboratório, a faixa de temperatura que favorece o desenvolvimento do ácaro em C. canephora foi de 24 a 30 ºC. O limite térmico inferior não é limitante para ocorrência de O. ilicis em áreas cultivadas com C. canephora no estado do Espírito Santo. |
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Desenvolvimento de Oligonychus ilicis em Coffea canephora sob diferentes temperaturasDevelopment of Oligonychus ilicis on Coffea canephora under different temperaturesAcariTetranychidaethermal requirementsthermal constantCoffee plantConillonAcariTetranychidaeexigências térmicasconstante térmicaCafeeiroConillonOligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) é uma das principais pragas de Coffea canephora Pierre & Froehner. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desse ácaro-vermelho em folhas de C. canephora, em laboratório. Confinaram-se 80 fêmeas em 40 arenas, constituídas de disco foliar de 4 cm, para oviposição nas temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33 ºC. Foram selecionados ao acaso pelo menos dois ovos para avaliar o desenvolvimento embrionário. Após a eclosão da larva, foram realizadas avaliações a cada 12 horas para obtenção da duração e sobrevivência larval. Para avaliar a longevidade foi transferido um ácaro macho da criação para as arenas com uma fêmea para acasalamento. O limite térmico de desenvolvimento inferior e a constante térmica foram determinados para a duração do desenvolvimento de ovo a adulto. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas diminuiu com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teleiocrisálida variaram, respectivamente, de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0; 2,3 a 1,2; 1,9 a 1,0; 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias. O aumento da temperatura afetou o período de desenvolvimento, reduzindo a duração de ovo-adulto e a longevidade. O limite térmico inferior foi de 9,0 ºC para o período de ovo-adulto e constante térmica de 256,4 graus-dias. em condições de laboratório, a faixa de temperatura que favorece o desenvolvimento do ácaro em C. canephora foi de 24 a 30 ºC. O limite térmico inferior não é limitante para ocorrência de O. ilicis em áreas cultivadas com C. canephora no estado do Espírito Santo.Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) is one of the most important pests of Coffea canephora Pierre & Froehner. In this study, the effect of different temperatures in the development of red mite in C. canephora leaves was evaluated. Eighty adult females were placed in 40 cages to oviposition containing 4 cm leaf discs at 21, 24, 27, 30 and 33 ºC. To evaluated embrionary development two randomly selected eggs were allowed to complete development. After larvae hatch, evaluations were performed each 12 hours to determine the survival and larval period. To evaluate longevity one male was transferred to a cage with one female to mate. The thermal threshold of development and thermic constant were determined to egg adult period of development. The development period of immature stages of O. ilicis decreased as soon as the temperature increased. The stages of egg, larvae, protochrysalidae, protonymph, deutochrysalidae, deutonymph and teleiochrysalidae ranged from 10.4 to 4.3, 2.4 to 1.2, 2.0 to 1.0, 2.3 to 1.2, 1.9 to 1.0, 3.0 to 1.5 and 2.3 to 1.0 days, respectivelly. The temperature increase affected the period of egg adult development and adult longevity The thermal threshold of development was 9.0 ºC to egg-adult period and thermal constant was 256.4 GD. At laboratory conditions, temperatures between 24 and 30 ºC favours the mite development in C. canephora. The thermal threshold of development does not constrain the O. ilicis occurrence with C. canephora under field conditions in the State of Espirito Santo, Brazil.Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoUniversidade Federal do Espírito Santo (UFES) Centro de Ciências AgráriasUniversidade Estadual do Norte FluminenseUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoInstituto Agronômico de CampinasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)Universidade Estadual do Norte FluminenseUniversidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)Polanczyk, Ricardo Antonio [UNESP]Celestino, Flávio NevesFerreira, Lígia SouzaMelo, Débora FerreiraBestete, Luziani RezendeFranco, Cláudio RobertoPratissoli, Dirceu2014-05-20T13:14:33Z2014-05-20T13:14:33Z2011-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article370-374application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0006-87052011000200017Bragantia. Instituto Agronômico de Campinas, v. 70, n. 2, p. 370-374, 2011.0006-8705http://hdl.handle.net/11449/199810.1590/S0006-87052011000200017S0006-87052011000200017WOS:000294394300018S0006-87052011000200017.pdf27881567925328700000-0003-0769-9902SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporBragantia0,555info:eu-repo/semantics/openAccess2024-06-06T15:51:43Zoai:repositorio.unesp.br:11449/1998Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-06T00:06:24.605234Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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