Efeito do ácido indolbutírico, boro e armazenamento no enraizamento de estacas de azaleia cultivadas em vaso

• Autor(a) principal: Bezerra, Amanda Kelly Dias
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/153593
• topic: Otto; Terra Nova; Regulador de crescimento; Micronutriente; Câmara fria; Growth regulator; Micronutrient; Cold Storage

A azaleia (Rhododendron simsii) é uma das principais plantas ornamentais cultivadas em vaso no Brasil; embora a propagação comercial seja realizada por estaquia, os produtores relatam que alguns cultivares, como a ´Otto´, apresentam dificuldades no enraizamento. Devido a isto, os objetivos desta pesquisa foram: (i) avaliar o efeito do ácido indolbutírico (AIB) e do boro aplicados em estacas e (ii) determinar o período máximo de armazenamento de estacas a frio, mantendo alta porcentagem e qualidade do sistema radicular durante o processo de enraizamento de estacas dos cultivares de azaleia Otto e Terra Nova. Os estudos foram desenvolvidos no município de Holambra, SP, na propriedade comercial “Sleutjes Azaleias”, e as avaliações foram realizadas no Laboratório de Sementes de Plantas Hortícolas do Departamento de Produção Vegetal, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal. Em todos os estudos, foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado. No primeiro experimento, realizou-se o tratamento das estacas com AIB e boro; os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 4 x 4 (doses de AIB: 0, 1000, 2000 e 3000 mg L-1 e boro: 0; 2,5; 5,0 e 7,5 mg L-1); foram quatro repetições e 10 estacas por parcela. No segundo experimento, o armazenamento se deu com a coleta das estacas herbáceas de plantas cultivadas em vasos da área de produção apresentando 10 cm de comprimento; em seguida, foram acondicionadas em embalagens de polipropileno e armazenadas em câmara fria (10±1 °C) por diferentes períodos (0, 7, 14, 21, 28 e 35 dias) com quatro repetições e 10 estacas por parcela. Os experimentos foram avaliados após 42 dias do estaqueamento, anotando-se: porcentagem de enraizamento, número de raízes; comprimento médio e total, quantidade de matéria seca, volume, área superficial e diâmetro médio das raízes e, no segundo experimento, foram acrescidos às análises já citadas a avaliação dos teores de boro na folha e no substrato. Concluiu-se que a porcentagem de enraizamento das estacas não foi influenciada pelo AIB e nem pelo boro, porém, as estacas tratadas com 2000 mg L-1 de AIB, apresentaram melhor qualidade do sistema radicular; o armazenamento das estacas teve influencia negativa no enraizamento de estacas de ‘Otto’ e positiva em estacas de ‘Terra Nova’.