Como diferentes métodos de mapeamento influenciam na determinação da diversidade beta de anuros do cerrado e da mata atlântica?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Bruno Sandri
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/192228
Resumo: A ecologia geográfica atua na busca por padrões da diversidade biológica que podem ser mapeados, sendo que o mapeamento de diferentes métricas compreende em um dos padrões da macroecologia como a determinação da distribuição global da diversidade beta de diversos organismos. O objetivo deste trabalho foi mapear o padrão de distribuição dos índices diversidade beta dos anuros da Mata Atlântica e do Cerrado utilizando 3 métodos de mapeamento; point-to-grid (PTG), mapas de extensão de ocorrência (EOO) e modelagem de nicho climático (ENM) e comparar esses a congruência desses padrões em cada método e avaliar como estruturação da diversidade beta com os componentes “aninhamento” e ‘’troca de espécies’’ variam de acordo com cada mapeamento. O método PTG, por ser um método de caráter pontual, vemos maior proporção de ausência de dados de ocorrência no sistema de grids das duas regiões. No Cerrado vemos valores altos da contribuição local da diversidade beta (Local Contribution to beta diversity: LCBD) nas regiões de ecótones enquanto na Mata Atlântica vemos valores maiores nas regiões costeiras. Os métodos ENM e EOO apresentaram uma congruência maior entre si do que com o método PTG nas duas regiões. A estruturação da diversidade beta mostrou que os métodos ENM e EOO apresentam valores maiores para o componente de “troca de espécies”, mas não tão alto do que a diversidade beta gerada por PTG. Com isso podemos ver que todos os métodos possuem seus defeitos e qualidadem, porém, na urgência dos estudos de diversidade de regiões ameaçadas como o Cerrado e a Mata Atlântica, recomendados o uso dos mapas de ENM e EOO.
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