Passagem transplacentária e efeitos embriofetais de drogas usadas em anestesia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Horta, Márcio Leal [UNESP]
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Lemonica, Ione Pellegatti [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942002000100012
http://hdl.handle.net/11449/28543
Resumo: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A anestesia da paciente grávida engloba situações diversas e que devem ser analisadas com muita propriedade. Além da exposição do feto e de uma possível ação tóxica dos agentes a serem utilizados na anestesia, devem ser considerados o período gestacional, as características de cada droga e as doses a serem utilizadas. A falta de informações adequadas sobre o risco do uso de drogas na gestação torna difícil ao anestesiologista uma opção segura quando se vê diante da necessidade de anestesiar uma paciente grávida, tanto para cirurgia não obstétrica, como em cirurgia obstétrica. No primeiro caso, é importante evitar o parto prematuro (ou o aborto) e o aparecimento de alterações permanentes no feto. No segundo caso, não deve haver interferência na contratilidade uterina nem depressão significativa no feto. A finalidade desta revisão é atualizar os conhecimentos sobre a passagem transplacentária e os efeitos maternofetais das drogas usadas em anestesia. CONTEÚDO: São revisados os mecanismos de passagem transplacentária de drogas, os princípios fundamentais de embriofetotoxicidade e analisados alguns aspectos importantes sobre efeitos embriofetais das drogas utilizadas na anestesia. Também é apresentada a classificação de risco teratogênico, de acordo com o FDA, das drogas que o anestesiologista mais utiliza durante o ato anestésico. CONCLUSÕES: Embora ainda persistam muitas dúvidas em relação à escolha de drogas para a anestesia de pacientes grávidas, o anestesiologista dispõe hoje de novas drogas e de informações que lhe permitem oferecer maior segurança para o binômio mãe-feto.
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No primeiro caso, é importante evitar o parto prematuro (ou o aborto) e o aparecimento de alterações permanentes no feto. No segundo caso, não deve haver interferência na contratilidade uterina nem depressão significativa no feto. A finalidade desta revisão é atualizar os conhecimentos sobre a passagem transplacentária e os efeitos maternofetais das drogas usadas em anestesia. CONTEÚDO: São revisados os mecanismos de passagem transplacentária de drogas, os princípios fundamentais de embriofetotoxicidade e analisados alguns aspectos importantes sobre efeitos embriofetais das drogas utilizadas na anestesia. Também é apresentada a classificação de risco teratogênico, de acordo com o FDA, das drogas que o anestesiologista mais utiliza durante o ato anestésico. CONCLUSÕES: Embora ainda persistam muitas dúvidas em relação à escolha de drogas para a anestesia de pacientes grávidas, o anestesiologista dispõe hoje de novas drogas e de informações que lhe permitem oferecer maior segurança para o binômio mãe-feto.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La anestesia de la paciente embarazada engloba diversas situaciones que deben ser analizadas con mucha propiedad. Además de la exposición del feto y de una posible acción tóxica de los agentes que serán utilizados en la anestesia, deben ser considerados el período gestacional, las características de cada droga y las dosis que serán utilizadas. La falta de informaciones adecuadas sobre el riesgo del uso de drogas en la gestación torna difícil al anestesista una opción segura cuando se ve delante de la necesidad de anestesiar una paciente embarazada, tanto para cirugía no obstétrica, como en cirugía obstétrica. En el primer caso, es importante evitar el parto prematuro (o aborto) y el aparecimiento de alteraciones permanentes en el feto. En el segundo caso, no debe haber interferencia en la contratilidad uterina ni depresión significativa en el feto. La finalidad de esta revisión es actualizar los conocimientos sobre el pasaje transplacentaria y los efectos maternofetales de las drogas usadas en anestesia. CONTENIDO: Son revisados los mecanismos de pasaje transplacentaria de drogas, los principios fundamentales de embriofetotoxicidad y analizados algunos aspectos importantes sobre efectos embriofetales de las drogas utilizadas en la anestesia. También se presenta la clasificación de riesgo teratogénico, de acuerdo con el FDA, de las drogas que el anestesista utiliza más durante el acto anestésico. CONCLUSIONES: No obstante aún persistan muchas dudas en relación a la selección de drogas para la anestesia de pacientes embarazadas, el anestesista hoy dispone de nuevas drogas y de informaciones que le permiten ofrecer mayor seguridad para el binomio madre-feto.BACKGROUND and OBJECTIVES: Anesthesia for pregnant patients has several peculiarities that need to be adequately analyzed. Besides fetus exposure and possible toxic effects of anesthetic agents, gestational age, drug properties and doses should be considered. The lack of adequate information about the risk of using drugs during gestation turns it difficult for anesthesiologists to make a safe choice when facing the need to anesthetize a pregnant patient, both for non-obstetric or for obstetric surgery. In the former case, it is important to avoid premature labor (or abortion) and permanent fetus abnormalities; in the latter, there should be neither interference on uterine contractility nor significant fetus depression. This review aimed at updating information on placental transfer of anesthetic drugs and maternal-fetal effects of anesthetic drugs. CONTENTS: The mechanisms of placental transfer of drugs and the basic principles of embryo-fetotoxicity are reviewed and important aspects of embryo-fetal effects of anesthetic drugs are analyzed. FDA s classification of drugs most frequently used in anesthesia is presented, according to their teratogenic risk. CONCLUSIONS: There are still many issues involving the choice of anesthetic drugs to be used in pregnant patients, but today there are new drugs and information allowing anesthesiologists to grant greater security to both mother and fetus.Universidade Católica de PelotasUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de AnestesiologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Curso de Pós-Graduação em AnestesiologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Departamento de AnestesiologiaUNESP Faculdade de Medicina de Botucatu Curso de Pós-Graduação em AnestesiologiaSociedade Brasileira de AnestesiologiaUniversidade Católica de PelotasUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Horta, Márcio Leal [UNESP]Lemonica, Ione Pellegatti [UNESP]2014-05-20T15:12:52Z2014-05-20T15:12:52Z2002-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article101-113application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-70942002000100012Revista Brasileira de Anestesiologia. 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