Síntese e caracterização de nanocompósitos a base de Fe3O4 e ZnO e estudo fotocatalítico para degradação de compostos orgânicos

• Autor(a) principal: Silveira, Maria Laura Della Costa
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/204873
• topic: Nanopartículas magnéticas; Magnetita; Óxido de zinco; Superfície; Fotodegradação; Magnetic nanoparticles; Magnetite; Oxide zinc; Surface; Photodegradation

A contaminação do meio ambiente por elementos tóxicos, devido à crescente ação antrópica, afeta diretamente o equilíbrio ambiental. A concentração excessiva de compostos orgânicos, especialmente os corantes e fármacos, são um dos graves problemas que afetam esse equilíbrio. O uso de Fe3O4, como adsorventes vem aumentando, e esforços são necessários para a melhoria das propriedades, funcionalizações e aplicações destes adsorventes. Sendo assim, este trabalho visa estudar a síntese e caracterização de nanopartículas magnéticas de Fe3O4, ZnO, Fe3O4-ZnO e ZnO-Fe3O4. A junção de dois óxidos diferentes faz com que propriedades, anteriormente observadas individualmente, sejam alteradas, principalmente as propriedades eletrônicas e estruturais. Para a caracterização destes materiais, foram empregadas as seguintes técnicas: Microscopia eletrônica de varredura (MEV), espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e na região do UV/Vis, potencial zeta (PZ). Os resultados indicaram que a síntese dos materiais propostos neste trabalho fora obtida de maneira eficiente, os quais foram discutidos e comparados com os encontrados na literatura referente a síntese de Fe3O4, ZnO e Fe3O4-ZnO. Com a obtenção das nanopartículas, as mesmas foram submetidas ao processo de fotodegradação do corante Rodamina B para avaliação da eficiência do material frente ao processo, nos quais os materiais ZnO e nanocompósitos Fe3O4-ZnO, sendo posteriormente comparados com resultados encontrados na literatura, revelaram-se como ótimos catalisadores, com taxas de degradação que variaram de 15 a ~100%.