Estressores ocupacionais, Burnout, suporte laboral, sintomatologia depressiva e ansiosa em profissionais da enfermagem.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Jhenifer Prescilla
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/191476
Resumo: Esta dissertação foi dividida em dois artigos. O primeiro se refere a um estudo, cujo objetivo geral foi analisar a literatura nacional acerca de estressores ocupacionais na área da enfermagem, nas bases de dados eletrônicas PePSIC e SciELO, entre 2008 e 2017. Com base nos critérios de inclusão, 42 artigos foram analisados. Dos principais resultados, a maioria dos artigos investigou os estressores fazendo uso de amostras pequenas, com prevalência do gênero feminino, principalmente em adultos-jovens e adultos, de trabalhadores de hospitais gerais. A maioria dos artigos foram publicados em português, tendo profissionais da área de enfermagem e de psicologia como primeiros autores. A maior frequência de publicações foi em 2016, nos periódicos Revista Latino-Americana de Enfermagem e Revista da Escola de Enfermagem da USP. Também se analisou os construtos associados aos estressores nas pesquisas e observou-se que burnout e qualidade de vida no trabalho foram os mais frequentes. Os instrumentos mais utilizados para investigar os estressores ocupacionais foram a Job Stress Scale e a Escala de Estresse no Trabalho. O segundo artigo diz respeito a uma pesquisa empírica, cujo objetivo geral foi avaliar os estressores ocupacionais, sintomatologia depressiva, ansiedade cognitiva, percepção de suporte laboral e burnout a partir de variáveis sociodemográficas, em uma amostra de 584 trabalhadores da enfermagem do contexto hospitalar. Para a coleta de dados foram utilizados seis instrumentos: Ficha de dados sociodemográfico, Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT), Escala Baptista de Depressão (EBADEP-A), Escala Cognitiva de Ansiedade (ECOGA), Escala de Suporte Laboral (ESUL) e a Escala Brasileira de Burnout (EBB). Dos resultados, observou-se que fatores como idade e tempo (de trabalho na função e na instituição) elevam a percepção de estressores ocupacionais, aumentando a sintomatologia de ansiedade cognitiva, o que pode colocar o indivíduo em posição vulnerável ao adoecimento psíquico, implicando em prejuízos na dinâmica pessoal e organizacional. Por fim, destaca-se a importância do desenvolvimento de mais pesquisas nesta temática, cujo delineamento consista em ampliar o conhecimento acerca do contexto ocupacional da enfermagem, explorando outras bases de dados, com outros períodos e palavras-chave e estudos com amostras maiores e que investiguem as associações entre os construtos.
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A maioria dos artigos foram publicados em português, tendo profissionais da área de enfermagem e de psicologia como primeiros autores. A maior frequência de publicações foi em 2016, nos periódicos Revista Latino-Americana de Enfermagem e Revista da Escola de Enfermagem da USP. Também se analisou os construtos associados aos estressores nas pesquisas e observou-se que burnout e qualidade de vida no trabalho foram os mais frequentes. Os instrumentos mais utilizados para investigar os estressores ocupacionais foram a Job Stress Scale e a Escala de Estresse no Trabalho. O segundo artigo diz respeito a uma pesquisa empírica, cujo objetivo geral foi avaliar os estressores ocupacionais, sintomatologia depressiva, ansiedade cognitiva, percepção de suporte laboral e burnout a partir de variáveis sociodemográficas, em uma amostra de 584 trabalhadores da enfermagem do contexto hospitalar. Para a coleta de dados foram utilizados seis instrumentos: Ficha de dados sociodemográfico, Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT), Escala Baptista de Depressão (EBADEP-A), Escala Cognitiva de Ansiedade (ECOGA), Escala de Suporte Laboral (ESUL) e a Escala Brasileira de Burnout (EBB). Dos resultados, observou-se que fatores como idade e tempo (de trabalho na função e na instituição) elevam a percepção de estressores ocupacionais, aumentando a sintomatologia de ansiedade cognitiva, o que pode colocar o indivíduo em posição vulnerável ao adoecimento psíquico, implicando em prejuízos na dinâmica pessoal e organizacional. Por fim, destaca-se a importância do desenvolvimento de mais pesquisas nesta temática, cujo delineamento consista em ampliar o conhecimento acerca do contexto ocupacional da enfermagem, explorando outras bases de dados, com outros períodos e palavras-chave e estudos com amostras maiores e que investiguem as associações entre os construtos.This dissertation was divided into two articles. The first refers to a study, whose general objective was to analyze the national literature on occupational stressors in the field of nursing, in the electronic databases PePSIC and SciELO, between 2008 and 2017. Based on the inclusion classification, 42 articles were analyzed. The main results, most of the articles investigated by stressors who use small amounts, with a prevalence of females, mainly in adults and young people and in hospitals of general hospitals. Most articles published in portuguese, with nursing and psychology professionals as the first authors. The highest frequency of publications was in 2016, in the journals Revista Latino-Americana de Enfermagem and Revista da Escola de Enfermagem da USP. It also analyzed the builders associated with stressors in the research and those who burned and the quality of life at work were the most frequent. The most used instruments to investigate occupational stressors were the Job Stress Scale and Escala de Estresse no Trabalho. The second article concerns an empirical research, whose general objective was assessed as occupational stressors, depressive symptoms, cognitive anxiety, perception of work support and burnout from sociodemographic variables, in a sample of 584 nursing students from the hospital context. For data collection, six instruments were used: Sociodemographic Questionary, Escala de Vulnerabilidade ao Estresse no Trabalho (EVENT), Escala Baptista de Depressão (EBADEP-A), Escala Cognitiva de Ansiedade (ECOGA), Escala de Suporte Laboral (ESUL) and Escala Brasileira de Burnout (EBB). From the results, if you consider factors such as age and time (work in the position and institution), raise the perception of occupational stressors, measure the symptoms of cognitive anxiety, or you can put the individual in a vulnerable position to psychological impairment, resulting in impaired safety personal and organizational. Finally, select whether the importance of developing more research on this topic, whose objective is to consider increasing knowledge about the occupational context of nursing, exploring other databases, with other indexes and keywords and studies with the largest and which investigate as associations between constructs.Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cardoso, Hugo Ferrari [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Dias, Jhenifer Prescilla2020-01-29T16:40:42Z2020-01-29T16:40:42Z2020-01-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/19147600092864833004056085P0porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-01-06T06:22:29Zoai:repositorio.unesp.br:11449/191476Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-01-06T06:22:29Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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