Estudo de imagem por tomografia espiral em suínos submetidos a enxerto ósseo mandibular autógeno e homógeno

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Marceli Moço [UNESP]
Data de Publicação: 2006
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/91438
Resumo: Enxerto ósseo tem sido realizado objetivando prevenir ou corrigir defeitos ósseos oriundos de traumas ou intervenções cirúrgicas. Existem várias maneiras de se obter o osso doador, sendo o autógeno e o homógeno os que parecem ter uma melhor resposta tecidual. O estudo do tecido ósseo por métodos não invasivos se tornou possível a partir da descoberta dos raios X em 1895 e, com o advento da tomografia em meados de 1970, ocorreu uma evolução na radiologia convencional. A partir daí, disponibilizando-se a obtenção de cortes sem a sobreposição das estruturas, permitindo assim uma melhor resolução da imagem radiográfica. O presente experimento teve como propósito analisar o processo de reparo ósseo em imagens obtidas por tomografia espiral em suínos submetidos a enxerto de osso homógeno congelado, comparando-o com enxerto de osso autógeno. Os 12 animais foram sacrificados aos 7, 30, 60, e 90 dias pós-operatórios, quando as mandíbulas foram removidas para a realização das tomografias espirais. Observou-se que em todos os tempos pós-operatórios o enxerto autógeno foi o que obteve melhor resultado. Mostrava-se mais reabsorvido e unido ao tecido ósseo e com radiopacidade semelhante à do tecido ósseo adjacente, além de ausência de reabsorção óssea ao redor dos mesmos. Em contrapartida, o enxerto homógeno se apresentava menos reabsorvido e na maioria das vezes, com sinal de reabsorção do tecido ósseo adjacente. Além dos melhores resultados com o enxerto autógeno, o estudo permitiu concluir que, a tomografia espiral foi um exame competente para avaliação dos enxertos, bem como o modelo experimental (suíno), foi perfeitamente viável para o estudo do tecido ósseo.
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