Determinação da zona habitável de exoplanetas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/238491 |
Resumo: | A Zona Habitável de um sistema planetário é definida como a região ao redor de uma estrela onde é possível a existência de água líquida na superfície de um corpo celeste e que a temperatura varie de forma com que não seja quente demais para que essa água evapore, nem fria demais para que a água congele. Planetas e satélites nessa região são chamados, em princípio, habitáveis, já que a HZ define condições físicas da superfície do planeta que são propicias para o desenvolvimento do tipo de vida corrente no planeta. A rotação planetária é um fator muito importante ao se determinar a habitabilidade de um planeta, isso porque a maioria dos planetas identificados até hoje são considerados “quentes”, ou seja, planetas que se encontram muito perto de suas estrelas hospedeiras. Assim como a rotação planetária, forças oriundas da atração gravitacional mútua entre os planetas também apresentam grande influência no clima da Terra e, portanto, na sua habitabilidade. Um exemplo disso é a variação da excentricidade orbital sendo um dos responsáveis por conduzir a Terra a períodos de glaciação em intervalos de tempo regulares. Nesse trabalho tentaremos encontrar características nos exoplanetas Wolf 1061 c, Kepler-452 b, Kepler-440 b, GJ 682 b e Pi Men c que nos indiquem sua habitabilidade, assim como determinar suas Zonas Habitáveis com a utilização de um modelo computacional proposto por Müller Haghighipour (2014), o sistema em que esses exoplanetas se encontram também será analisado, procurando a existência de exoplanetas gigantes, do tipo Super Júpiteres e Super Netunos, e determinando qual o tipo de interferência que pode ser causada na habitabilidade e na zona habitável de um exoplaneta pela existência desses exoplanetas gigantes. |
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Determinação da zona habitável de exoplanetasDetermining the habitable zone of exoplanetsZonas habitáveisExoplanetasSuper TerrasCiclos orbitaisAtmosferaHabitablezonesExoplanetsSuper Earth’sOrbital cyclesAtmosphereA Zona Habitável de um sistema planetário é definida como a região ao redor de uma estrela onde é possível a existência de água líquida na superfície de um corpo celeste e que a temperatura varie de forma com que não seja quente demais para que essa água evapore, nem fria demais para que a água congele. Planetas e satélites nessa região são chamados, em princípio, habitáveis, já que a HZ define condições físicas da superfície do planeta que são propicias para o desenvolvimento do tipo de vida corrente no planeta. A rotação planetária é um fator muito importante ao se determinar a habitabilidade de um planeta, isso porque a maioria dos planetas identificados até hoje são considerados “quentes”, ou seja, planetas que se encontram muito perto de suas estrelas hospedeiras. Assim como a rotação planetária, forças oriundas da atração gravitacional mútua entre os planetas também apresentam grande influência no clima da Terra e, portanto, na sua habitabilidade. Um exemplo disso é a variação da excentricidade orbital sendo um dos responsáveis por conduzir a Terra a períodos de glaciação em intervalos de tempo regulares. Nesse trabalho tentaremos encontrar características nos exoplanetas Wolf 1061 c, Kepler-452 b, Kepler-440 b, GJ 682 b e Pi Men c que nos indiquem sua habitabilidade, assim como determinar suas Zonas Habitáveis com a utilização de um modelo computacional proposto por Müller Haghighipour (2014), o sistema em que esses exoplanetas se encontram também será analisado, procurando a existência de exoplanetas gigantes, do tipo Super Júpiteres e Super Netunos, e determinando qual o tipo de interferência que pode ser causada na habitabilidade e na zona habitável de um exoplaneta pela existência desses exoplanetas gigantes.The Habitable zone of a planetary system is defined as the region around a star where it’s possible for liquid water o exist on the surface of a celestial body and that the temperature varies so that it’s not too hot for that water evaporates, nor too cold for that water to freeze. Planets and satellites in this region are called, in principle, habitable, since the HZ defines physical condition of the surface of the planet that are propitious for the development of the current type of live on the planet. Planetary rotation is a very important factor in determining the habitability of a planet, this is because most of the planets identified to date are considered “hot”, that is, planets that are very close to their host stars. As with planetary rotation, forces arising from the mutual gravitational attraction between the planets also have a great influence on the Earth’s climate and, therefore, on the it’s habitability. An example of this is the variation of the orbital eccentricity being a responsible for leading Earth to periods of glaciation at regular intervals of time. In this work we will try to find feature on the exoplanets Wolf 1061c, GJ 682b, Kepler 440b, Kepler 452b e Pi Men c that indicate their habitability, as well as determinate their habitable zone using a computational model proposed by Müller Haghighipour (2014), the system in which these exoplanets are found will also be analyzed, looking for the existence of giant exoplanets, of the Super Jupiter’s and Super Neptune’s, and determining what kind of interference can be caused in the habitability and habitable zone of an exoplanet by the existence of these giant exoplanets.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Callegari Junior, Nelson [Unesp]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Spatti, Lariele Fernanda2023-01-02T19:14:37Z2023-01-02T19:14:37Z2022-11-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/238491porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-06-10T13:17:28Zoai:repositorio.unesp.br:11449/238491Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T18:50:06.739669Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A Zona Habitável de um sistema planetário é definida como a região ao redor de uma estrela onde é possível a existência de água líquida na superfície de um corpo celeste e que a temperatura varie de forma com que não seja quente demais para que essa água evapore, nem fria demais para que a água congele. Planetas e satélites nessa região são chamados, em princípio, habitáveis, já que a HZ define condições físicas da superfície do planeta que são propicias para o desenvolvimento do tipo de vida corrente no planeta. A rotação planetária é um fator muito importante ao se determinar a habitabilidade de um planeta, isso porque a maioria dos planetas identificados até hoje são considerados “quentes”, ou seja, planetas que se encontram muito perto de suas estrelas hospedeiras. Assim como a rotação planetária, forças oriundas da atração gravitacional mútua entre os planetas também apresentam grande influência no clima da Terra e, portanto, na sua habitabilidade. Um exemplo disso é a variação da excentricidade orbital sendo um dos responsáveis por conduzir a Terra a períodos de glaciação em intervalos de tempo regulares. Nesse trabalho tentaremos encontrar características nos exoplanetas Wolf 1061 c, Kepler-452 b, Kepler-440 b, GJ 682 b e Pi Men c que nos indiquem sua habitabilidade, assim como determinar suas Zonas Habitáveis com a utilização de um modelo computacional proposto por Müller Haghighipour (2014), o sistema em que esses exoplanetas se encontram também será analisado, procurando a existência de exoplanetas gigantes, do tipo Super Júpiteres e Super Netunos, e determinando qual o tipo de interferência que pode ser causada na habitabilidade e na zona habitável de um exoplaneta pela existência desses exoplanetas gigantes. |
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