Dufour glands in the hymenopterans (Apidae, Formicidae, Vespidae): a review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Abdalla, Fábio Camargo [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Outros Autores: Cruz-Landim, Carminda da [UNESP]
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71082001000100013
http://hdl.handle.net/11449/19662
Resumo: Anexas ao aparelho do ferrão dos himenópteros aculeados encontram-se as glândulas de veneno e as de Dufour. A glândula de veneno é originada das glândulas associadas ao ovopositor dos himenópteros ancestrais não aculeados, já a glândula de Dufour é menos derivada, homóloga das glândulas colateriais dos outros insetos, sendo encontrada em todas as fêmeas dos himenópteros. Nestes insetos sua função é, em grande parte, desconhecida, mas, em formigas, parece estar envolvida com a comunicação e a defesa e, nas abelhas não sociais, com a construção e a proteção do ninho. Nas vespas pode estar relacionada ao reconhecimento parental. Foram observadas diferenças morfológicas e na composição química da secreção da glândula de Dufour entre as espécies, bem como na mesma espécie, entre as castas dos himenópteros sociais e entre indivíduos da mesma casta desempenhando diferentes funções ou pertencentes a ninhos diferentes. Portanto, nos himenópteros, sua função original de produzir substâncias para proteger os ovos ou favorecer a ovoposição parece ter sido substituída ou complementada com a função de produzir semioquímicos com função na comunicação.
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spelling Dufour glands in the hymenopterans (Apidae, Formicidae, Vespidae): a reviewGlândula de Dufour nos himenópteros (Apidae, Formicidae, Vespidae): uma revisãoferomôniosglândula de Dufourhimenópterosmorfologiaultra-estruturaDufour glandhymenopteransmorphologypheromonesultrastructureAnexas ao aparelho do ferrão dos himenópteros aculeados encontram-se as glândulas de veneno e as de Dufour. A glândula de veneno é originada das glândulas associadas ao ovopositor dos himenópteros ancestrais não aculeados, já a glândula de Dufour é menos derivada, homóloga das glândulas colateriais dos outros insetos, sendo encontrada em todas as fêmeas dos himenópteros. Nestes insetos sua função é, em grande parte, desconhecida, mas, em formigas, parece estar envolvida com a comunicação e a defesa e, nas abelhas não sociais, com a construção e a proteção do ninho. Nas vespas pode estar relacionada ao reconhecimento parental. Foram observadas diferenças morfológicas e na composição química da secreção da glândula de Dufour entre as espécies, bem como na mesma espécie, entre as castas dos himenópteros sociais e entre indivíduos da mesma casta desempenhando diferentes funções ou pertencentes a ninhos diferentes. Portanto, nos himenópteros, sua função original de produzir substâncias para proteger os ovos ou favorecer a ovoposição parece ter sido substituída ou complementada com a função de produzir semioquímicos com função na comunicação.Associated to the sting apparatus of the aculeate hymenopterans is found the poison gland, originated from the glands associated to the ovipositor of the non-aculeate hymenopterans and the less derived Dufour gland, homologue of the coletterial gland of other insects, and found in all hymenopteran females. The Dufour gland functions is mostly uncertain in hymenopterans but in ants it is involved with communication and defense and in non social bees with the nest building and protection. In wasps possibly with kin-recognition. Differences in morphology and chemical composition of the gland secretion were observed among species, in the same species, between the castes in the social species and among individual of the same caste playing different tasks or belonging to different nest. Its original function of egg-protective substance producing, or favoring the oviposition, appear to have been replaced or complemented in hymenopterans by the production of semiochemicals with function in communication.Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências de Rio Claro Departamento de BiologiaUniversidade Estadual Paulista Instituto de Biociências de Rio Claro Departamento de BiologiaInstituto Internacional de EcologiaUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Abdalla, Fábio Camargo [UNESP]Cruz-Landim, Carminda da [UNESP]2014-05-20T13:54:57Z2014-05-20T13:54:57Z2001-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article95-106application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0034-71082001000100013Revista Brasileira de Biologia. Instituto Internacional de Ecologia, v. 61, n. 1, p. 95-106, 2001.0034-7108http://hdl.handle.net/11449/1966210.1590/S0034-71082001000100013S0034-710820010001000132-s2.0-0035257423S0034-71082001000100013.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista Brasileira de Biologiainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-05T06:22:18Zoai:repositorio.unesp.br:11449/19662Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T19:35:06.093525Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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