DECREASING PREVALENCE OF THE ACUTE/SUBACUTE CLINICAL FORM OF PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS IN MATO GROSSO DO SUL STATE, BRAZIL

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fabris, Larissa Rodrigues
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Andrade, Úrsulla Vilella, Santos, Aline Ferreira Dos, Marques, Ana Paula Da Costa, Oliveira, Sandra Maria Do Valle Leone De, Mendes, Rinaldo Pôncio, Paniago, Anamaria Mello Miranda
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.1590/S0036-46652014000200006
http://hdl.handle.net/11449/109430
Resumo: Com o objetivo de avaliar o comportamento da paracoccidioidomicose nas últimas três décadas, dados clínicos e epidemiológicos de 595 pacientes atendidos dentre 1980 a 2009 no Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram estudados. Sexo, faixa etária, forma clínica, associação com tuberculose ou AIDS e mortalidade foram comparados por década em que a doença foi diagnosticada. Observou-se, nas três décadas do estudo, uma redução do percentual de mulheres, de pacientes do grupo de 20 a 39 anos, assim como de casos com a forma aguda/subaguda. Estas alterações estão intimamente relacionadas e podem ser analisadas simultaneamente. Houve aumento de casos de coinfecção com AIDS da primeira para segunda década, coincidindo com o surgimento da epidemia, e manteve-se estável durante a década seguinte. Não houve alteração da taxa de coinfecção com tuberculose, que no geral foi de 6,9% o que reforça a importância desta comorbidade. A taxa geral de mortalidade foi de 6,7% e também não variou entre as décadas estudadas. A manutenção da taxa de óbitos chama a atenção para a relevância dessa doença negligenciada.
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spelling DECREASING PREVALENCE OF THE ACUTE/SUBACUTE CLINICAL FORM OF PARACOCCIDIOIDOMYCOSIS IN MATO GROSSO DO SUL STATE, BRAZILRedução na prevalência da forma aguda/subaguda da paracoccidioidomicose em Mato Grosso do Sul, BrasilParacoccidioidomycosisGeographic areaAge groupCom o objetivo de avaliar o comportamento da paracoccidioidomicose nas últimas três décadas, dados clínicos e epidemiológicos de 595 pacientes atendidos dentre 1980 a 2009 no Hospital da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul foram estudados. Sexo, faixa etária, forma clínica, associação com tuberculose ou AIDS e mortalidade foram comparados por década em que a doença foi diagnosticada. Observou-se, nas três décadas do estudo, uma redução do percentual de mulheres, de pacientes do grupo de 20 a 39 anos, assim como de casos com a forma aguda/subaguda. Estas alterações estão intimamente relacionadas e podem ser analisadas simultaneamente. Houve aumento de casos de coinfecção com AIDS da primeira para segunda década, coincidindo com o surgimento da epidemia, e manteve-se estável durante a década seguinte. Não houve alteração da taxa de coinfecção com tuberculose, que no geral foi de 6,9% o que reforça a importância desta comorbidade. A taxa geral de mortalidade foi de 6,7% e também não variou entre as décadas estudadas. A manutenção da taxa de óbitos chama a atenção para a relevância dessa doença negligenciada.With the objective to evaluate the behavior of paracoccidioidomycosis in the last three decades, clinical and epidemiological data of 595 patients admitted to clinical services of the Federal University of Mato Grosso do Sul from 1980 to 2009 were investigated. Gender, age distribution, clinical form, comorbidity with tuberculosis or AIDS, and mortality were compared by decades of clinical admission. It was shown that during the three decades there was a decrease in women percentage, and the same manner occurred a reduction in participants in the age group of 20 to 39 years. Moreover, the acute/subacute forms have been diminished in the period. These fluctuations are closely related and can be simultaneously analyzed. Increased AIDS co-infection prevalence from the first to the second decade was also revealed, coinciding with the appearance of the retroviral epidemic and stabilizing during the third decade. No change in the tuberculosis co-infection rate was observed (overall = 6.9%). It reinforces the importance of this co-morbidity. The overall mortality rate remained steady at 6.7%, not varying significantly from one decade to another. The persistent mortality rate calls attention to the importance of this neglected disease.Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) Faculdade de MedicinaUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul Centro de Ciências Biológicas e da SaúdeUniversidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de MedicinaUniversidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de MedicinaInstituto de Medicina TropicalUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Fabris, Larissa RodriguesAndrade, Úrsulla VilellaSantos, Aline Ferreira DosMarques, Ana Paula Da CostaOliveira, Sandra Maria Do Valle Leone DeMendes, Rinaldo PôncioPaniago, Anamaria Mello Miranda2014-09-30T18:18:19Z2014-09-30T18:18:19Z2014-04-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article121-125application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0036-46652014000200006Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical, v. 56, n. 2, p. 121-125, 2014.0036-4665http://hdl.handle.net/11449/10943010.1590/S0036-46652014000200006S0036-46652014000200121WOS:000333031000006S0036-46652014000200121.pdfSciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPengRevista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1.4890,669info:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-25T06:09:30Zoai:repositorio.unesp.br:11449/109430Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462024-08-05T15:55:04.986717Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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