Padrões de especiação em espécies do gênero Vitalius (Araneae, Theraphosidae) da região sul do Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/155817 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/capelo/2017-09-28/000889829.pdf |
Resumo: | A evolução de programas e ferramentas para estudos biogeográficos tem permitido uma nova gama de interpretações sobre como as mudanças morfoclimáticas influenciam o processo de especiação. A modelagem de distribuição de espécies tem o propósito de estimar a distribuição de populações através de registros de ocorrência atuais, aliado a parâmetros ambientais. Graham et al. (2004) propõem que: ao realizar a modelagem de nicho para espécies irmãs é possível inferir qual evento ambiental (ex: mudanças climáticas, vicariância, etc...) teve o papel principal na especiação da população ancestral. Dependendo da disposição atual das espécies irmãs (simpatria, parapatria, alopatria) e das diferenças ambientais locais, seis cenários distintos são propostos. Alguns organismos têm características que os tornam modelos biogeográficos mais adequados, como aranhas Mygalomorphae que apresentam hábitos sedentários, alta endemicidade local, e mecanismos de dispersão limitados. Hipóteses biogeográficas com aranhas migalomorfas do gênero Vitalius distribuídas entre as regiões sul e sudeste do Brasil sugerem que as espécies da região sudeste são distribuídas de acordo as mudanças geomorfológicas e ambientais ao longo do relevo do estado de São Paulo, todavia, ainda não foi proposta nenhuma hipótese para as espécies da região sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) do Brasil. Atualmente a espécie Vitalius roseus localizada no Rio Grande do Sul apresenta uma distribuição alopátrica em relação à sua espécie irmã Vitalius vellutinus, localizada em São Paulo, e ao relacionar esse padrão de distribuição com a filogenia do gênero Vitalius, percebe-se que V.roseus e V.vellutinus são, atualmente, intercaladas pelo seu grupo externo V.paranaensis, surgindo duvidas sobre quais eventos podem ter influenciado na separação da população ancestral e eventual... |
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