Litíase urinária e hipercalciúria idiopática: importância da avaliação da ingestão alimentar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/86328 |
Resumo: | A litíase urinária tem causa multifatorial, dependendo de diversos fatores como: hereditariedade, clima, alterações anatômicas e infecções do trato urinário, distúrbios metabólicos e ingestão alimentar. A avaliação da ingestão alimentar em pacientes litiásicos permitirá ao profissional da saúde uma orientação dietética adequada a fim de se evitar a recidiva do cálculo a longo prazo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a ingestão alimentar de pacientes portadores de litíase urinária e hipercalciúria idiopática (HI). No período de agosto de 2007 a junho de 2008, foram estudados 105 pacientes litiásicos, distribuídos em 2 grupos:. Grupo HI (n=55) – Foi constituído por pacientes portadores de HI (excreção urinária de cálcio > 250mg na mulher e 300mg no homem com cálcio sérico normal); Grupo NC (n=50) – Normocalciúricos (NC) foi considerado paciente com excreção urinária normal de cálcio. Os critérios de inclusão foram: idade superior a 18 anos, função renal normal (clearence de creatinina ≥ 60 ml/min), ausência de proteinúria e urocultura negativa no momento da avaliação. Gestantes, pacientes que tinham alguma patologia intestinal, diarréia crônica ou que faziam uso de corticóides foram excluídos. O protocolo de investigação metabólica consistiu de coletas não consecutivas de 2 amostras de urina de 24 horas para dosagens de: cálcio, sódio, ácido úrico, citrato, oxalato, magnésio e volume urinário. A ingestão alimentar foi avaliada pelo método quantitativo do Registro Alimentar de 3 dias. A média de idade no grupo HI foi de 42 anos e de 46 anos no grupo NC (p>0,05). Em relação ao volume urinário nas 24 horas, no grupo com HI, em 75% dos casos o volume de urina encontrava-se entre 1000 e 2000 ml, e em 78% no grupo com NC (p>0,05). A Damasio, PCG Resumo... |
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Litíase urinária e hipercalciúria idiopática: importância da avaliação da ingestão alimentarAparelho urinario - Doenças - Aspectos nutricionaisMetabolismo - DistúrbiosRins - DoençasLitíase urináriaUrinary lithiasisA litíase urinária tem causa multifatorial, dependendo de diversos fatores como: hereditariedade, clima, alterações anatômicas e infecções do trato urinário, distúrbios metabólicos e ingestão alimentar. A avaliação da ingestão alimentar em pacientes litiásicos permitirá ao profissional da saúde uma orientação dietética adequada a fim de se evitar a recidiva do cálculo a longo prazo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a ingestão alimentar de pacientes portadores de litíase urinária e hipercalciúria idiopática (HI). No período de agosto de 2007 a junho de 2008, foram estudados 105 pacientes litiásicos, distribuídos em 2 grupos:. Grupo HI (n=55) – Foi constituído por pacientes portadores de HI (excreção urinária de cálcio > 250mg na mulher e 300mg no homem com cálcio sérico normal); Grupo NC (n=50) – Normocalciúricos (NC) foi considerado paciente com excreção urinária normal de cálcio. Os critérios de inclusão foram: idade superior a 18 anos, função renal normal (clearence de creatinina ≥ 60 ml/min), ausência de proteinúria e urocultura negativa no momento da avaliação. Gestantes, pacientes que tinham alguma patologia intestinal, diarréia crônica ou que faziam uso de corticóides foram excluídos. O protocolo de investigação metabólica consistiu de coletas não consecutivas de 2 amostras de urina de 24 horas para dosagens de: cálcio, sódio, ácido úrico, citrato, oxalato, magnésio e volume urinário. A ingestão alimentar foi avaliada pelo método quantitativo do Registro Alimentar de 3 dias. A média de idade no grupo HI foi de 42 anos e de 46 anos no grupo NC (p>0,05). Em relação ao volume urinário nas 24 horas, no grupo com HI, em 75% dos casos o volume de urina encontrava-se entre 1000 e 2000 ml, e em 78% no grupo com NC (p>0,05). A Damasio, PCG Resumo...Urinary lithiasis occurs due to multifactorial causes, depending on different factors such as: heredity, climate, anatomic alterations and infections of urinary tract, metabolic disturbance and dietary intake. Dietary intake evaluation of lithiasic patients will help health professionals to recommend adequate diet to avoid recurrence of calculi in a long term. This study aims to evaluate dietary intake of patients with urinary lithiasis and idiopathic hypercalciuria (IH). Between August 2007 and June 2008, 105 lithiasic patients distributed in 2 groups were studied: Group IH (n=55) – patients with IH (urinary calcium excretion > 250mg in women and 300mg in men with normal seric calcium); Group NC (n=50) – patients with normal urinary calcium excretion were considered normocalciuric (NC). Inclusion criteria were: age over 18, normal renal function (creatinine clearance ≥ 60 ml/min), absent proteinuria and negative urinary culture at the moment of evaluation. Pregnant women, patients with some intestinal pathology, chronic diarrhea or using corticoids were excluded. The protocol of metabolic investigation was based on non-consecutive collection of two 24-hour samples for dosages of: calcium, sodium, uric acid, citrate, oxalate, magnesium and urinary volume. Dietary intake was evaluated through the quantitative method of Dietary Register of 3 days. Mean age was 42 years in HI group, and 46 years in NC group (p>0.05). As for the 24-hour urinary volume, 75% of cases had volume between 1000 and 2000ml in the IH group, and 78% in the NC group (p>0.05). Hyperuricosuria, urinary excretion of sodium, uric acid and magnesium were significantly higher in patients with IH when compared with the NC group (p<0.05). Hypomagnesuria was significantly higher in IH Damasio, PCG Abstract group than in the NC one (p<0.05). Regarding the nutritional composition of... (Complete abstract click electronic acccess below)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Amaro, João Luiz [UNESP]Berto, Silvia Justina Papini [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Damasio, Patrícia Capuzzo Garcia [UNESP]2014-06-11T19:22:13Z2014-06-11T19:22:13Z2009-02-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis77 f.application/pdfDAMASIO, Patrícia Capuzzo Garcia. Litíase urinária e hipercalciúria idiopática: importância da avaliação da ingestão alimentar. 2009. 77 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Medicina de Botucatu, 2009.http://hdl.handle.net/11449/86328000578855damasio_pcg_me_botfm.pdf33004064006P8Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-09-02T17:28:52Zoai:repositorio.unesp.br:11449/86328Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-02T17:28:52Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A litíase urinária tem causa multifatorial, dependendo de diversos fatores como: hereditariedade, clima, alterações anatômicas e infecções do trato urinário, distúrbios metabólicos e ingestão alimentar. A avaliação da ingestão alimentar em pacientes litiásicos permitirá ao profissional da saúde uma orientação dietética adequada a fim de se evitar a recidiva do cálculo a longo prazo. O presente estudo tem como objetivo avaliar a ingestão alimentar de pacientes portadores de litíase urinária e hipercalciúria idiopática (HI). No período de agosto de 2007 a junho de 2008, foram estudados 105 pacientes litiásicos, distribuídos em 2 grupos:. Grupo HI (n=55) – Foi constituído por pacientes portadores de HI (excreção urinária de cálcio > 250mg na mulher e 300mg no homem com cálcio sérico normal); Grupo NC (n=50) – Normocalciúricos (NC) foi considerado paciente com excreção urinária normal de cálcio. Os critérios de inclusão foram: idade superior a 18 anos, função renal normal (clearence de creatinina ≥ 60 ml/min), ausência de proteinúria e urocultura negativa no momento da avaliação. Gestantes, pacientes que tinham alguma patologia intestinal, diarréia crônica ou que faziam uso de corticóides foram excluídos. O protocolo de investigação metabólica consistiu de coletas não consecutivas de 2 amostras de urina de 24 horas para dosagens de: cálcio, sódio, ácido úrico, citrato, oxalato, magnésio e volume urinário. A ingestão alimentar foi avaliada pelo método quantitativo do Registro Alimentar de 3 dias. A média de idade no grupo HI foi de 42 anos e de 46 anos no grupo NC (p>0,05). Em relação ao volume urinário nas 24 horas, no grupo com HI, em 75% dos casos o volume de urina encontrava-se entre 1000 e 2000 ml, e em 78% no grupo com NC (p>0,05). A Damasio, PCG Resumo... |
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