Avaliação do ciclo de vida do cabo elétrico unipolar de alumínio

• Autor(a) principal: Pontes, Vinicius Bittar de [UNESP]
• Data de Publicação: 2024
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
• Texto Completo: https://hdl.handle.net/11449/257041
• topic: Cabos elétricos; Ciclo de vida do produto; Impacto ambiental

Mesmo com a revolução do 5G, as conexões com fio ainda apresentam diversas vantagens na indústria manufatureira. O aumento expressivo na produção dos cabos elétricos é atribuído à crescente importância desses produtos para o desenvolvimento tecnológico. Esse aumento na produção está diretamente relacionado a um crescimento dos impactos ambientais negativos associados ao processo produtivo desses cabos. Sendo assim, estudos precisam ser realizados para a proposição de alternativas para a prevenção e minimização de impactos ambientais negativos no ciclo de vida desse produto. Para isso é preciso conhecer e classificar estes impactos. No entanto, há uma escassez de estudos sobre a avaliação do ciclo de vida (ACV) dos cabos elétricos de alumínio, tendo em vista a grande prevalência desse produto atualmente. O objetivo deste trabalho é explorar a ACV desses cabos com ênfase na unidade funcional de 1000 metros, identificar seus impactos ambientais e avaliar cenários mais sustentáveis de produção. Utilizando o software LCA for Experts (GaBi), foram construídos ciclos de vida Cradle-to-Gate. A coleta de dados envolveu formulários estruturados e visitas à fabricante. A análise baseou-se no método ReCiPe 2016 v.1.1 Midpoint, com normalização e comparação de cenários. Os principais impactos ambientais foram consumo de água doce, depleção fóssil, mudanças climáticas e toxicidade humana. Os resultados destacaram a importância do material condutor (alumínio) nos impactos ambientais. A ponderação forneceu uma visão equilibrada das categorias de impacto mais relevantes, enquanto os gráficos normalizados ilustraram variações entre os cenários, identificando hotspots. Conclui-se que a substituição do alumínio primário pelo secundário apresenta diferenças significativas, ressaltando a necessidade de considerações cuidadosas para promover práticas mais sustentáveis na produção de cabos elétricos.