Estudo da participação de Fusobacterium necrophorum e Helicobacter suis na etiopatogenia de úlceras gástricas de suínos
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UNESP |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11449/180854 |
Resumo: | A suinocultura é uma das principais atividades do agronegócio brasileiro. Por isso, perdas devem ser evitadas a fim de satisfazer a indústria e o bem-estar dos animais. O aparecimento de úlceras gastroesofágicas em suínos causa prejuízos para o produtor e pode levar os animais à morte. O objetivo do trabalho foi verificar a participação de Fusobacterium necrophorum e Helicobacter suis como agentes etiológicos das úlceras nos suínos. Para isso foi realizada avaliação macroscópica e microscópica das lesões, padronização e aplicação de qPCR para diagnóstico bacteriano e visualização de micro-organismos em lâminas de histopatologia coradas por prata, a partir de estômagos de suínos com e sem úlceras. Foram avaliados 126 estômagos, 63 sadios e 63 com úlcera. O DNA extraído de fragmento de tecido da região do pars oesophagea foi utilizado para a análise por qPCR. Foi detectado DNA de F. necrophorum em seis (4,8%) estômagos e H. suis em 16 (12,7%). Os resultados demonstraram que houve diferença quanto a classificação macroscópica e microscópica das lesões. A classificação macroscópica das lesões dos estômagos serve como uma forma de triagem a fim de demonstrar as condições de saúde do animal abatido. A histopatologia pode demonstrar o processo inflamatório desde o seu início, quando a lesão ainda não é visível macroscopicamente favorecendo o rastreamento das possíveis causas das lesões. Os resultados demonstraram associação entre a detecção de H. suis e a presença de úlceras. Para ambos os micro-organismos se observou associação entre a gravidade das lesões e a presença das bactérias. Não foi observada diferença entre detecção de micro-organismos pela qPCR ou coloração por prata. |
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Estudo da participação de Fusobacterium necrophorum e Helicobacter suis na etiopatogenia de úlceras gástricas de suínosStudy of the participation of Fusobacterium necrophorum and Helicobacter suis in the gastric swine ulcer etiopathogenyúlcerasestômagos suínospars oesophagealesões estomacaissuinoculturaulcersswine stomachpars oesophageastomach lesionsswine productionA suinocultura é uma das principais atividades do agronegócio brasileiro. Por isso, perdas devem ser evitadas a fim de satisfazer a indústria e o bem-estar dos animais. O aparecimento de úlceras gastroesofágicas em suínos causa prejuízos para o produtor e pode levar os animais à morte. O objetivo do trabalho foi verificar a participação de Fusobacterium necrophorum e Helicobacter suis como agentes etiológicos das úlceras nos suínos. Para isso foi realizada avaliação macroscópica e microscópica das lesões, padronização e aplicação de qPCR para diagnóstico bacteriano e visualização de micro-organismos em lâminas de histopatologia coradas por prata, a partir de estômagos de suínos com e sem úlceras. Foram avaliados 126 estômagos, 63 sadios e 63 com úlcera. O DNA extraído de fragmento de tecido da região do pars oesophagea foi utilizado para a análise por qPCR. Foi detectado DNA de F. necrophorum em seis (4,8%) estômagos e H. suis em 16 (12,7%). Os resultados demonstraram que houve diferença quanto a classificação macroscópica e microscópica das lesões. A classificação macroscópica das lesões dos estômagos serve como uma forma de triagem a fim de demonstrar as condições de saúde do animal abatido. A histopatologia pode demonstrar o processo inflamatório desde o seu início, quando a lesão ainda não é visível macroscopicamente favorecendo o rastreamento das possíveis causas das lesões. Os resultados demonstraram associação entre a detecção de H. suis e a presença de úlceras. Para ambos os micro-organismos se observou associação entre a gravidade das lesões e a presença das bactérias. Não foi observada diferença entre detecção de micro-organismos pela qPCR ou coloração por prata.Swine production is one of the main activities of the Brazilian agribusiness and because of that losses must be avoided in order to satisfy the industry and animal welfare. The appearance of gastroesophageal ulcers in swine causes loss to the producer and can lead to animal’s death. The aim of the present study was to verify the participation of Fusobacterium necrophorum and Helicobacter suis as etiological agents of ulcers in swine. Macroscopic and microscopic evaluation of the lesions was performed, qPCR for bacterial diagnose and microorganism visualization in histology slides stained with silver from swine with and without ulcers was also performed. In total, 126 stomachs were evaluated, 63 healthy and 63 with ulcer. The DNA extracted from the tissue fragment of the region pars oesophagea was used for qPCR. DNA of F. necrophorum was detected in six (4.8%) stomachs and H. suis in 16 (12.7%). Results demonstrated that there was statistical difference as to the macroscopic and microscopic lesions classification. Data pointed to an association between H. suis detection and ulcer presence. An association between gravity of the lesions and the presence of bacteria was observed to both microorganisms. The macroscopic classification of the stomachs lesions serves as a form of screening in order to demonstrate the health conditions of the slaughtered animals. Histopathology can demonstrate the inflammatory process from its onset, when the lesion is not yet visible macroscopically favoring the tracking of the possible causes of the lesions. No difference between microorganism detection by qPCR and silver staining was observed. Both silver staining and qPCR can verify the presence of these microorganisms on the tissue analyzed, however, with qPCR there is precision of genus or species.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)CNPq: 403531/2016-0Universidade Estadual Paulista (Unesp)Araujo Junior, João Pessoa [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Ferrasso, Marina de Mattos [UNESP]2019-02-26T18:00:53Z2019-02-26T18:00:53Z2019-02-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/18085400091326633004064022P3porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2024-09-09T17:48:38Zoai:repositorio.unesp.br:11449/180854Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-09-09T17:48:38Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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A suinocultura é uma das principais atividades do agronegócio brasileiro. Por isso, perdas devem ser evitadas a fim de satisfazer a indústria e o bem-estar dos animais. O aparecimento de úlceras gastroesofágicas em suínos causa prejuízos para o produtor e pode levar os animais à morte. O objetivo do trabalho foi verificar a participação de Fusobacterium necrophorum e Helicobacter suis como agentes etiológicos das úlceras nos suínos. Para isso foi realizada avaliação macroscópica e microscópica das lesões, padronização e aplicação de qPCR para diagnóstico bacteriano e visualização de micro-organismos em lâminas de histopatologia coradas por prata, a partir de estômagos de suínos com e sem úlceras. Foram avaliados 126 estômagos, 63 sadios e 63 com úlcera. O DNA extraído de fragmento de tecido da região do pars oesophagea foi utilizado para a análise por qPCR. Foi detectado DNA de F. necrophorum em seis (4,8%) estômagos e H. suis em 16 (12,7%). Os resultados demonstraram que houve diferença quanto a classificação macroscópica e microscópica das lesões. A classificação macroscópica das lesões dos estômagos serve como uma forma de triagem a fim de demonstrar as condições de saúde do animal abatido. A histopatologia pode demonstrar o processo inflamatório desde o seu início, quando a lesão ainda não é visível macroscopicamente favorecendo o rastreamento das possíveis causas das lesões. Os resultados demonstraram associação entre a detecção de H. suis e a presença de úlceras. Para ambos os micro-organismos se observou associação entre a gravidade das lesões e a presença das bactérias. Não foi observada diferença entre detecção de micro-organismos pela qPCR ou coloração por prata. |
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