Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Berger, Bruno [UNESP]
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11449/100574
Resumo: Os ovários das rainhas diferem dos de operárias de Apis mellifera quanto ao número e comprimento dos ovaríolos. Tanto o número, como o comprimento destes, é muito maior na rainha que nas operárias. No entanto, em ambos os casos os ovários são funcionais, isto é, capazes de produzir óvulos maduros. Apesar disso, operárias e rainhas diferem muito quanto à fertilidade e aos mecanismos controladores/estimuladores da vitelogênese, ou seja, da maturação dos óvulos. Em condições normais da colônia, nas rainhas a vitelogênese é desencadeada pelo acasalamento e nas operárias, pela ausência da rainha ou do recebimento de informações sobre sua presença na colônia. Passada a ocasião própria para o acasalamento no caso da rainha, e em idade avançada das operárias, os ovários entram em degeneração. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar como se comporta o desenvolvimento do ovário em rainhas e operárias mantidas fora dos condicionamentos da colônia e o efeito do tratamento destas com CO2, prática corrente na apicultura. Para tanto, operárias e rainhas foram mantidas aprisionadas em caixas com candy e água durante 15 dias e seguida a seqüência de desenvolvimento de seus ovários. O efeito do não acasalamento na época própria e do tratamento com CO2 foi feito estudando a morfologia do desenvolvimento da ovogênese, usando TUNEL e reação de fosfatase acida para caracterizar possíveis alterações celulares. As células do filamento terminal apresentaram-se empilhadas em fila única. Na transição para o germário as células tornam-se piramidais com a base apoiada sobre a lâmina própria e o ápice voltado para o centro do ovaríolo. São encontradas células esféricas, provavelmente ovogônias. No germário estão presentes células somáticas e germinativas, sendo da linhagem germinativa, os cistoblastos, os cistócitos, os ovócitos e as futuras...
id UNSP_541987d7cb6d9e4dd66cd9a736a8aa31
oai_identifier_str oai:repositorio.unesp.br:11449/100574
network_acronym_str UNSP
network_name_str Repositório Institucional da UNESP
repository_id_str 2946
spelling Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)AbelhaFemeaUltraestrutura (Biologia)Morte celularNarcoseGás carbônicoCell deathNarcosisCarbon dioxideUltrastructureFemaleOs ovários das rainhas diferem dos de operárias de Apis mellifera quanto ao número e comprimento dos ovaríolos. Tanto o número, como o comprimento destes, é muito maior na rainha que nas operárias. No entanto, em ambos os casos os ovários são funcionais, isto é, capazes de produzir óvulos maduros. Apesar disso, operárias e rainhas diferem muito quanto à fertilidade e aos mecanismos controladores/estimuladores da vitelogênese, ou seja, da maturação dos óvulos. Em condições normais da colônia, nas rainhas a vitelogênese é desencadeada pelo acasalamento e nas operárias, pela ausência da rainha ou do recebimento de informações sobre sua presença na colônia. Passada a ocasião própria para o acasalamento no caso da rainha, e em idade avançada das operárias, os ovários entram em degeneração. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar como se comporta o desenvolvimento do ovário em rainhas e operárias mantidas fora dos condicionamentos da colônia e o efeito do tratamento destas com CO2, prática corrente na apicultura. Para tanto, operárias e rainhas foram mantidas aprisionadas em caixas com candy e água durante 15 dias e seguida a seqüência de desenvolvimento de seus ovários. O efeito do não acasalamento na época própria e do tratamento com CO2 foi feito estudando a morfologia do desenvolvimento da ovogênese, usando TUNEL e reação de fosfatase acida para caracterizar possíveis alterações celulares. As células do filamento terminal apresentaram-se empilhadas em fila única. Na transição para o germário as células tornam-se piramidais com a base apoiada sobre a lâmina própria e o ápice voltado para o centro do ovaríolo. São encontradas células esféricas, provavelmente ovogônias. No germário estão presentes células somáticas e germinativas, sendo da linhagem germinativa, os cistoblastos, os cistócitos, os ovócitos e as futuras...The ovaries of queens and workers of Apis mellifera differs in number and length of the ovarioles. Length and number of ovarioles are larger in queen than in workers. However, in both cases, the ovaries are functional, i.e., it is able of produce mature eggs. Despite of that, workers and queens differ very in fertility and mechanisms of controlling/inducing vitellogenesis. In colony conditions, queen’s vitellogenesis is triggered by the matting and in workers by the absence of the queen or of the receipt of information about its presence in the colony. After the age proper to mate or in workers advanced age, the ovaries enter in degeneration. The objective of the present work was the evaluating of the ovary development in queens and workers maintained caged outside of the colony conditionings and the effect of the narcosis with CO2, practice current in the beekeeping. Newly emerged queens and workers were caged with candy and water during 15 days. For the queens the effect of the mate delay and CO2 narcosis were studied using TUNEL and acid fosfatase reaction to evaluate cell damages. The cells of the terminal filament appear as rows of one single cell, with a rectangular shape, poor in organelles and with a big central nucleus. In the transition for the germarium the cells present a pyramidal form with their base widened resting on tunica propria and the apex directed to center of the ovariole. Below the region of transition to the germarium are spherical cells, probably the oogonia. In the germarium are found somatic (pre-follicular cells) and germinative (cystoblasts, the cystocists, the oocytes and the future nurse cells) cells. The queen’s ovaries develop normally until the mating age, 5 days old queens. About the 10 days, the virgin queen beginning to presents an ovariolar disorganization with big incidence of injured cells with characteristics of apoptosis and autofagic death... (Complete abstract click electronic access below)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cruz-Landim, Carminda da [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Berger, Bruno [UNESP]2014-06-11T19:30:56Z2014-06-11T19:30:56Z2010-08-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis120 f. : il.application/pdfBERGER, Bruno. Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae). 2009. 120 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2009.http://hdl.handle.net/11449/100574000613494berger_b_dr_rcla.pdf33004137046P4Alephreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-12-30T06:16:12Zoai:repositorio.unesp.br:11449/100574Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestopendoar:29462023-12-30T06:16:12Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
dc.title.none.fl_str_mv Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
title Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
spellingShingle Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
Berger, Bruno [UNESP]
Abelha
Femea
Ultraestrutura (Biologia)
Morte celular
Narcose
Gás carbônico
Cell death
Narcosis
Carbon dioxide
Ultrastructure
Female
title_short Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
title_full Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
title_fullStr Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
title_full_unstemmed Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
title_sort Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae)
author Berger, Bruno [UNESP]
author_facet Berger, Bruno [UNESP]
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Cruz-Landim, Carminda da [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.contributor.author.fl_str_mv Berger, Bruno [UNESP]
dc.subject.por.fl_str_mv Abelha
Femea
Ultraestrutura (Biologia)
Morte celular
Narcose
Gás carbônico
Cell death
Narcosis
Carbon dioxide
Ultrastructure
Female
topic Abelha
Femea
Ultraestrutura (Biologia)
Morte celular
Narcose
Gás carbônico
Cell death
Narcosis
Carbon dioxide
Ultrastructure
Female
description Os ovários das rainhas diferem dos de operárias de Apis mellifera quanto ao número e comprimento dos ovaríolos. Tanto o número, como o comprimento destes, é muito maior na rainha que nas operárias. No entanto, em ambos os casos os ovários são funcionais, isto é, capazes de produzir óvulos maduros. Apesar disso, operárias e rainhas diferem muito quanto à fertilidade e aos mecanismos controladores/estimuladores da vitelogênese, ou seja, da maturação dos óvulos. Em condições normais da colônia, nas rainhas a vitelogênese é desencadeada pelo acasalamento e nas operárias, pela ausência da rainha ou do recebimento de informações sobre sua presença na colônia. Passada a ocasião própria para o acasalamento no caso da rainha, e em idade avançada das operárias, os ovários entram em degeneração. O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar como se comporta o desenvolvimento do ovário em rainhas e operárias mantidas fora dos condicionamentos da colônia e o efeito do tratamento destas com CO2, prática corrente na apicultura. Para tanto, operárias e rainhas foram mantidas aprisionadas em caixas com candy e água durante 15 dias e seguida a seqüência de desenvolvimento de seus ovários. O efeito do não acasalamento na época própria e do tratamento com CO2 foi feito estudando a morfologia do desenvolvimento da ovogênese, usando TUNEL e reação de fosfatase acida para caracterizar possíveis alterações celulares. As células do filamento terminal apresentaram-se empilhadas em fila única. Na transição para o germário as células tornam-se piramidais com a base apoiada sobre a lâmina própria e o ápice voltado para o centro do ovaríolo. São encontradas células esféricas, provavelmente ovogônias. No germário estão presentes células somáticas e germinativas, sendo da linhagem germinativa, os cistoblastos, os cistócitos, os ovócitos e as futuras...
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-08-31
2014-06-11T19:30:56Z
2014-06-11T19:30:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv BERGER, Bruno. Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae). 2009. 120 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2009.
http://hdl.handle.net/11449/100574
000613494
berger_b_dr_rcla.pdf
33004137046P4
identifier_str_mv BERGER, Bruno. Controles do desenvolvimento ovariano em abelhas africanizadas adultas, Apis mellifera Linné, 1758 (Hymenoptera, Apidae). 2009. 120 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2009.
000613494
berger_b_dr_rcla.pdf
33004137046P4
url http://hdl.handle.net/11449/100574
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv 120 f. : il.
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
publisher.none.fl_str_mv Universidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.source.none.fl_str_mv Aleph
reponame:Repositório Institucional da UNESP
instname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron:UNESP
instname_str Universidade Estadual Paulista (UNESP)
instacron_str UNESP
institution UNESP
reponame_str Repositório Institucional da UNESP
collection Repositório Institucional da UNESP
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1799965452937461760